Com tempo para amar

Assisti uma série cujo enredo abordava, em sua conclusão, o amor na maturidade

27 de Outubro de 2023


Assisti uma série cujo enredo abordava, em sua conclusão, o amor na maturidade. Logo em seguida, li um livro que, de forma sutil, também pincelou sobre o assunto. E que assunto! Tabu para muitos, o amor nessa fase da vida pode ser visto sob as mais diferentes óticas, mas todas elas dirão mais sobre quem está enxergando do que sobre quem está se amando.  

Se para alguns, apaixonar-se em idade avançada pode ser visto com receios, para outros, pode ser visto como um recomeço. Um novo fôlego, uma retomada, um horizonte de mil oportunidades. Para os que perderam outros amores, uma nova chance de se redescobrir, tão linda e cheia de possibilidades. As pesquisas não mentem: estamos vivendo mais. Nossa pergunta deve ser: o que faremos com todo esse tempo que ganhamos? 

Preenchê-lo de amor não me parece uma má opção. O mais nobre dos sentimentos não deveria ter prazo de validade. Não deveria ter, na realidade, nenhuma entrave mundana, pautada em preconceitos ou ideologias pessoais. Amar deveria ser sempre um verbo no imperativo, que existe e não somente resiste. Mais ainda, amar depois de trilhar tantos anos de caminhada deveria ser obrigatório.  

Em outubro, celebramos o mês da longevidade e destinamos nossos esforços a pensar sobre esse termo pelas vias científicas ou até mesmo financeiras. Mas esquecemos que a vida é feita do que é subjetivo, preenchida de momentos que não conseguimos metrificar ou transformar em dados. E o amor, afinal, não cabe em nenhuma caixinha. Viva sem temer o mais humano dos sentimentos! 

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Para Inspirar

Ética e coerência fazem viver mais

O fato é que pessoas com alta capacidade de tomar decisões afinadas com seus objetivos podem ter dois anos a mais de vida do que aqueles que têm essa habilidade rebaixada.

25 de Abril de 2018


Você já ouviu falar em bem-estar eudemonístico? Ele se relaciona com o senso de autocontrole, baseado na ética individual. O fato é que pessoas com alta capacidade de tomar decisões afinadas com seus objetivos podem ter dois anos a mais de vida do que aqueles que têm essa habilidade rebaixada. A conclusão partiu de um estudo liderado pela Universidade Global de Londres com apoio das universidades americanas de Princeton e Stony Brook. Foram ouvidos 9.050 ingleses com idade média de 65 anos. A íntegra da pesquisa, publicada no portal de saúde The Lancet , mostra que os cientistas trabalharam com quatro de níveis de bem-estar, que vão do mais alto ao mais baixo. Nos oito anos e meio seguintes, observaram que o número de mortes dos entrevistados com baixo bem-estar foi, em média, três vezes maior (29%) do que os de baixo (9%). Os resultados passaram ainda por ajustes de idade, sexo, status socioeconômico, saúde física, depressão, tabagismo, atividade física e consumo de álcool para descartar o maior número possível de variáveis capazes de influenciar a saúde e o bem-estar. A tentativa era de isolar o fator bem-estar eudemonístico. E chegaram a um outro resultado: um terço das pessoas com o maior bem-estar foram menos propensas a morrer durante o período de estudo, vivendo em média dois anos mais do que os com mais baixo bem-estar. “Anteriormente, descobrimos que a felicidade está associada a um menor risco de morte”, diz o professor Andrew Steptoe, diretor do Instituto de Epidemiologia e Saúde da Universidade Global de Londres, que liderou o estudo. “Agora não dá para ter certeza de que um bem-estar maior necessariamente causa menor risco de morte, uma vez que não há comprovação científica causal, apenas um levantamento comportamental. Mas os resultados levantam a possibilidade intrigante de o aumento do bem-estar ajudar a melhorar a saúde física.” Existem vários mecanismos biológicos que podem ser a conexão física entre a causa e o efeito desse processo investigado por Steptoe. Entre elas, mudanças hormonais ou redução de pressão sanguínea provocadas por esse bem-estar. “Será preciso investigar mais profundamente para confirmar essas suposições e comprovar cientificamente a conexão entre o bem-estar e longevidade.” Leia o artigo completo aqui .

Fonte: Science Daily Síntese: Equipe Plenae

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