Para Inspirar

Conhece a meditação da bondade amorosa?

Veja passo a passo da prática que, segundo a ciência, prolonga a vida

14 de Janeiro de 2020


Pessoas que praticam a Meditação da Bondade Amorosa podem viver mais do que aquelas que não seguem essa técnica. Uma pesquisa feita por Elizabeth Hoge, professora do departamento de psiquiatria da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, revelou que os adeptos da prática têm telômeros mais longos do que aqueles que não meditam. Telômero é nome da extremidade de cada cadeia de DNA.

Seu tamanho é um indicador do envelhecimento. No sentido metafórico, pense que ele é o plástico que reveste os cadarços. Conforme o tempo passa, o plástico se deteriora, tal qual os telômeros.

O passo a passo da Meditação da Bondade Amorosa, descrita abaixo, é do site Mindful.

1. Posição do corpo
Feche os olhos. Sente-se confortavelmente com os pés apoiados no chão e a coluna ereta. Relaxe todo o corpo. Mantenha os olhos fechados durante toda a prática e traga a atenção para dentro de si. Respire profundamente.

2. Recebendo Bondade Amorosa
Continue com os olhos os fechados, pense em uma pessoa próxima a você, que o ama muito. Pode ser alguém do passado ou do presente. Imagine-a em pé do seu lado direito, enviando amor para você. Ela está desejando segurança, bem-estar e felicidade. Receba esse amor.

Agora, lembre-se da mesma pessoa ou de outra pessoa que o ama profundamente. Imagine essa pessoa em pé, do seu lado esquerdo, desejando-lhe saúde e felicidade. Sinta a bondade e o calor vindo em sua direção. Pense que você está cercado por todas as pessoas que amam você. Imagine seus amigos e entes queridos. Eles estão em pé enviando-lhe desejos de felicidade, bem-estar e saúde. Você está transbordando de calor e amor.

3. Enviando bondade amorosa para entes queridos
Traga a atenção de volta para quem está ao lado direito. Envie o amor que você sente de volta para essa pessoa. Repita a seguinte frase três vezes, silenciosamente: · Que você viva com facilidade, que você seja feliz, que você esteja livre da dor. Concentre-se em quem está do seu lado esquerdo. Mande amor para essa pessoa. Assim como você, essa pessoa deseja ter uma boa vida.

4. Enviando bondade amorosa para pessoas neutras
Pense em um conhecido, alguém que você não conhece muito bem, por quem não tem nenhum sentimento específico. Envie todos os seus desejos de bem-estar a essa pessoa, repetindo a seguinte frase três vezes, silenciosamente: assim como eu desejo, você também pode viver com facilidade e felicidade.

Lembre-se de outro conhecido em relação a quem você se sente neutro. Envie todos os seus bons votos para essa pessoa, repetindo a seguinte frase três vezes, silenciosamente: Que você seja feliz, que você seja saudável, que você esteja livre de toda dor.

5. Bondade amorosa para todos seres vivos
Expanda sua consciência e imagine todo o globo à sua frente como uma pequena bola. Envie desejos calorosos a todos os seres vivos do mundo, que, como você, querem ser felizes. Respire profundamente. Repita a inspiração e a expiração mais uma vez. Observe o estado de sua mente e como você está se sentindo. Então, abra os olhos.

Fonte: Mindful.org
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo original aqui.

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A receita da vida longa, segundo uma Prêmio Nobel de medicina

As descobertas nesse campo renderam à bióloga americana Elizabeth Blackburn , de 68 anos, o prêmio Nobel de Medicina de 2009.

1 de Março de 2019


A gente entrega o avançar da idade por meio de rugas, cabelos brancos, juntas emperradas… Pois nossas células acusam o mesmo quando se observam seus telômeros. Telômeros são as extremidades dos cromossomos, as estruturas das nossas células onde fica empacotado o DNA. Com os anos, os pezinhos dos cromossomos ficam mais curtos, fenômeno ligado ao envelhecimento e à maior exposição a doenças. As descobertas nesse campo — bem como a identificação da enzima que protege os telômeros, a telomerase — renderam à bióloga americana Elizabeth Blackburn , de 68 anos, o prêmio Nobel de Medicina de 2009. A professora, que atua na Universidade da Califórnia em San Francisco, nos Estados Unidos, se juntou à psicóloga Elissa Epel, da mesma instituição, para compartilhar os achados científicos que conectam a integridade dos telômeros aos nossos hábitos e à maneira de encarar a vida. O resultado é o livro O Segredo Está nos Telômeros , recém-lançado no Brasil pela editora Planeta. Na entrevista a seguir, ela conta um pouco da receita da vida longa, guardada em nossas próprias células. Seu livro fala da importância de uma dieta equilibrada no comprimento dos telômeros. Na contramão, existem alimentos ou ingredientes que deveríamos consumir com moderação pensando nas nossas células? Eu destacaria os carboidratos refinados, refrigerantes açucarados, alimentos processados e carne vermelha. A incidência de doenças crônicas, caso de obesidade, câncer e problemas cardiovasculares, está crescendo mundo afora. Podemos dizer que todas elas estão associadas ao encurtamento dos telômeros? Estou certa disso. Como o estresse mental e a ansiedade são capazes de danificar nossos telômeros e encurtar nossa expectativa de vida? Tanto a ansiedade como a depressão estão ligadas a telômeros mais curtos. E, quanto mais severas elas são, mais curtos são os telômeros. Essas condições extremas do estado emocional têm um efeito no maquinário de envelhecimento das células, que envolve os telômeros, a mitocôndria [organela celular] e processos inflamatórios. Doenças do coração, pressão alta, diabetes, todos esses problemas de saúde tendem a aparecer mais cedo e mais rapidamente em pessoas ansiosas ou deprimidas. A ansiedade é um tema relativamente recente no campo de pesquisas sobre os telômeros. Sabemos que pessoas que vivenciam a aflição de um transtorno de ansiedade tendem a apresentar telômeros significativamente mais curtos. Quanto mais tempo a ansiedade persiste, mais curtos ficam essas estruturas. Mas, a partir do momento em que a ansiedade é resolvida e a pessoa se sente melhor, os telômeros eventualmente retornam ao seu comprimento normal. Esse é um importante argumento a favor da identificação e do tratamento da ansiedade. E a depressão? Piora ainda mais as coisas para os telômeros? A conexão entre a depressão e os telômeros tem uma sólida base de evidências científicas. Um estudo impressionante, de larga escala, envolvendo quase 20 mil mulheres chinesas, descobriu que aquelas deprimidas tinham telômeros mais curtos. Quanto mais grave e duradoura é a depressão, mais curtos ficam os telômeros. Até que ponto técnicas de controle mental, como mindfulness e meditação, nos ajudam a viver mais e melhor? Estudos já descobriram que pessoas que tendem a focar mais suas mentes no que estão fazendo têm telômeros mais longos quando comparadas àquelas cujas mentes divagam. Outras pesquisas demonstram que ter aulas ou treinamentos de mindfulness ou meditação está ligado a uma maior capacidade de manter a integridade dos telômeros. O foco mental é uma habilidade que qualquer pessoa pode cultivar. Tudo que você precisa fazer é praticar. É possível que um dia tenhamos uma pílula capaz de proteger ou regenerar nossos telômeros, uma espécie de elixir da longa vida? Eu adoraria se alguma coisa do tipo existisse! Mas eu manteria uma dieta balanceada e a mente tranquila. Leia o artigo completo aqui . Fonte: Diogo Sponchiato Síntese: Equipe Plenae

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