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Homossexuais casados vivem mais

Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais. Mas conheça agora os índices entre homossexuais

28 de Janeiro de 2019


Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais.  Os dinamarqueses provaram que isso também vale nas uniões do mesmo sexo. “Na Dinamarca, entre os homens é mais perigoso ser solteiro ou divorciado do que casado”, disse o pesquisador Martin Frisch, do Instituto Statens Serum, em Copenhague, e do Centro de Pesquisa Sexológica da Universidade de Aalborg. Curiosidade. A Dinamarca foi a primeira nação do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 1989. Esse período fornece uma vantagem única para os pesquisadores que analisam os efeitos do casamento legalizado, disse Frisch à LiveScience . No Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em 2011. Nos Estados Unidos, em 2015. Base do estudo. A pesquisa usou dados do Sistema de Registro Civil da Dinamarca, que emite números de identificação de cidadãos – semelhantes aos da Previdência Social – e contém informações demográficas básicas, incluindo o estado civil e datas de falecimento. A base para o estudo concentrou-se nos registros de 6,5 milhões de dinamarqueses entre 1982 e 2011. Durante o período do estudo, cerca de 1,7 milhão de pessoas morreram, permitindo que os pesquisadores calculassem as taxas de mortalidade para o período de 29 anos. Controlando a educação, renda, região e densidade populacional, os pesquisadores descobriram que o casamento fez a diferença. Taxas de mortalidade. Homens e mulheres em casamentos do sexo oposto tiveram as menores taxas de mortalidade que qualquer outro grupo no estudo, incluindo viúvos, divorciados e solteiros. Período 1982 e 2011 – comparação com grupos de homens e mulheres casadas: Viúvas: 1,4 maior de morte Divorciadas: 1,6 mais chance de morte Solteiras: Aumento de taxa de mortalidade de 1,5 para 1,7 no período Viúvos: 1,4 maior de mortalidade Divorciados: Aumento de 1,3 para 1,7 na taxa de mortalidade no período Solteiros: Aumento de taxa de mortalidade de 1,2 para 1,7 no período Casamento do mesmo sexo e sobrevivência. A partir de 1989, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado, as taxas de mortalidade entre os homossexuais que se casaram diminuíram. Em 2011, homens casados com parceiros do mesmo sexo tinham 1,4 vez mais chances de morrer durante o período de estudo do que homens casados com mulheres, um número menor do que solteiros e divorciados.

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Sono profundo pode ajudar a tratar a ansiedade

Os níveis de ansiedade das pessoas aumenta 30% após uma noite sem dormir, diz pesquisa

20 de Novembro de 2019


Passar uma noite sem dormir pode aumentar a ansiedade em até 30%. Além disso, a fase profunda do sono é um alívio natural contra o distúrbio. Essas são as principais conclusões de uma pesquisa científica publicada na revista Nature Human Behaviour . Matthew Walker, professor de neurociência e psicologia da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e seus colegas examinaram os efeitos de vários estágios do sono na ansiedade em 18 participantes.

Cientistas rotineiramente dividem o sono em duas grandes categorias: movimento rápido dos olhos (REM) e sono não REM. As duas primeiras fases do sono não REM são leves, nos quais o corpo se ajusta da vigília ao repouso. Já a terceira é o sono profundo e restaurador que precisamos nos sentir recarregados pela manhã.

O sono não REM normalmente é seguido pelo REM, que é o estágio mais leve e cheio de sonhos antes de acordar. A atividade cerebral é diferente de acordo com a etapa do sono. Por isso, os cientistas avaliaram os efeitos das diferentes fases do repouso na ansiedade.

A pesquisa

Para medir os níveis de preocupação excessiva, os pesquisadores pediram a um grupo de 18 jovens adultos que assistissem vídeos emocionalmente perturbadores após uma noite inteira de sono e depois de uma noite sem dormir. Em cada sessão, os participantes preencheram um questionário padrão sobre ansiedade. Os cientistas, então, monitoram a atividade cerebral das pessoas por meio de ressonância magnética funcional e de polissonografia.

A análise dos dados mostrou que uma área do cérebro chamada córtex pré-frontal medial foi desativada após uma noite em claro. Estudos anteriores sugeriram que essa região atenua a ansiedade e o estresse. Os exames também revelaram atividade cerebral excessiva em outras áreas associadas ao processamento de emoções. Uma noite sem dormir elevou os níveis de ansiedade em até 30%, relatam os autores.

Além disso, o estudo constatou que os níveis de ansiedade despencaram após uma noite inteira de sono e que essa redução foi ainda mais significativa em pessoas que passaram mais tempo no estágio profundo, de ondas lentas e não REM do sono. "O sono profundo restaurou o mecanismo pré-frontal do cérebro que regula nossas emoções, diminuindo a reatividade emocional e fisiológica e impedindo a escalada da ansiedade", relata Eti Ben Simon, principal autora do estudo.

Sono como recomendação clínica

Os pesquisadores procuraram replicar suas descobertas e, por isso, realizaram outro conjunto de experimentos em uma amostra maior, de 30 participantes, além de uma pesquisa on-line com 280 pessoas. O estudo em laboratório confirmou que as pessoas que experimentaram um sono mais profundo à noite tiveram menos ansiedade no dia seguinte.

A pesquisa online também revelou que a quantidade e a qualidade do repouso impactava o nível de preocupação dos indivíduos no dia seguinte. Para Eti Ben Simon, o bom sono deveria ser uma recomendação clínica para o tratamento da ansiedade.

Fonte: Ana Sandoiu, para Medical News Today
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui

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