O que querem as mulheres

Há mulheres que sonharam com o espaço sideral e as muitas fórmulas necessárias para se alcançar a Lua

11 de Março de 2024


Há mulheres que sonharam com o espaço sideral e as muitas fórmulas necessárias para se alcançar a Lua. Outras sonharam com as ferragens que compõem um automóvel e há as que sonharam com os instrumentos cirúrgicos, tão inofensivos à primeira vista, mas capazes de abrirem um corpo.

Há mulheres que sonharam em publicar seus livros para que o mundo inteiro pudesse ler o que elas pensavam. Outras também sonharam em ter suas ideias difundidas, mas de cima de um palanque, articulando leis e mediando acordos sem nunca negociarem seus ideais.

Muitas e muitas mulheres que amam ser mães, mas amam também um punhado de tantas outras coisas. Há mulheres que sonhavam em ganhar o mundo, ainda que esse mundo fosse só o seu, e mudar toda uma realidade, ainda que essa realidade fosse só a sua.

Quantas mulheres geniais se mantiveram no espaço sagrado que é o lar, mas sem nunca poderem voar para além daquelas linhas, guardando dentro de si um potencial que nunca pudemos de fato conhecer. Quantas outras ousaram tentar e foram desencorajadas por terceiros ou por uma insegurança que rege seus mais profundos medos, cultivadas por anos.

Vivemos hoje um respiro, uma brisa leve de boas mudanças, que começam a florescer lentamente, é verdade, mas já despontam seus primeiros brotos. São tempos onde o mistério do que as mulheres verdadeiramente querem começa a ser desvendado e o caminho para esse segredo vir à tona é um só: deixar que elas mesmas contem. Que essas vozes de todos os timbres, cores e anseios nunca seja silenciada e ecoe por todas as próximas gerações. Feliz dia das muitas mulheres possíveis que habitam dentro de cada uma!

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Para Inspirar

Homossexuais casados vivem mais

Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais. Mas conheça agora os índices entre homossexuais

28 de Janeiro de 2019


Até hoje as pesquisas mostravam que o casamento é precioso na saúde de casais heterossexuais.  Os dinamarqueses provaram que isso também vale nas uniões do mesmo sexo. “Na Dinamarca, entre os homens é mais perigoso ser solteiro ou divorciado do que casado”, disse o pesquisador Martin Frisch, do Instituto Statens Serum, em Copenhague, e do Centro de Pesquisa Sexológica da Universidade de Aalborg. Curiosidade. A Dinamarca foi a primeira nação do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 1989. Esse período fornece uma vantagem única para os pesquisadores que analisam os efeitos do casamento legalizado, disse Frisch à LiveScience . No Brasil, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em 2011. Nos Estados Unidos, em 2015. Base do estudo. A pesquisa usou dados do Sistema de Registro Civil da Dinamarca, que emite números de identificação de cidadãos – semelhantes aos da Previdência Social – e contém informações demográficas básicas, incluindo o estado civil e datas de falecimento. A base para o estudo concentrou-se nos registros de 6,5 milhões de dinamarqueses entre 1982 e 2011. Durante o período do estudo, cerca de 1,7 milhão de pessoas morreram, permitindo que os pesquisadores calculassem as taxas de mortalidade para o período de 29 anos. Controlando a educação, renda, região e densidade populacional, os pesquisadores descobriram que o casamento fez a diferença. Taxas de mortalidade. Homens e mulheres em casamentos do sexo oposto tiveram as menores taxas de mortalidade que qualquer outro grupo no estudo, incluindo viúvos, divorciados e solteiros. Período 1982 e 2011 – comparação com grupos de homens e mulheres casadas: Viúvas: 1,4 maior de morte Divorciadas: 1,6 mais chance de morte Solteiras: Aumento de taxa de mortalidade de 1,5 para 1,7 no período Viúvos: 1,4 maior de mortalidade Divorciados: Aumento de 1,3 para 1,7 na taxa de mortalidade no período Solteiros: Aumento de taxa de mortalidade de 1,2 para 1,7 no período Casamento do mesmo sexo e sobrevivência. A partir de 1989, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado, as taxas de mortalidade entre os homossexuais que se casaram diminuíram. Em 2011, homens casados com parceiros do mesmo sexo tinham 1,4 vez mais chances de morrer durante o período de estudo do que homens casados com mulheres, um número menor do que solteiros e divorciados.

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