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Os benefícios da musicoterapia

A prática, usada até mesmo em Unidades de Terapia Intensiva, traz inúmeras vantagens para o corpo e para a mente

28 de Maio de 2020


Com certeza você já ouviu uma música para relaxar, outra para embalar os exercícios e até uma para deixar as emoções virem à tona e poder extravasar o seu sentimento. Esse é o poder da música: mais do que trazer divertimento, o ritmo da música instiga nossas conexões cerebrais, provocando sensações, emoções e mudanças comportamentais. A música ainda pode afetar positivamente nossa atividade motora, memória e linguagem, segundo a enfermeira Eliseth Leão, pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein , para o portal Saúde . Ela exerce efeito positivo também à nossa pressão arterial depois de um exercício físico, por exemplo. E por fim, mas não menos importante, ela pode ter um papel terapêutico que ultrapassa as barreiras da massa cinzenta do cérebro, e atue diretamente na nossa mente no que tange às emoções. E é por conta disso que nasce a musicoterapia. Apesar dos estudos mais recentes comprovando sua eficácia, ela não é um mecanismo exatamente novo. Há registros históricos de até mesmo deuses gregos, como Apolo, o Deus da música e da medicina, utilizando de sons para diferentes finalidades no corpo, seja ele físico ou espiritual. Nos hospitais árabes do século XIII, já existiam salas com músicas específicas para pacientes específicos, para se ter ideia, e desde 1800, a musicoterapia tornou-se pauta principalmente para psiquiatras, que passaram a estudar seus efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central como um todo. Médicos utilizavam sons para diminuir a dor de combatentes pós Segunda Guerra Mundial, e obtinham um índice alto de sucesso. A técnica continua sendo amplamente estudada, atualizada e empregada. Um estudo realizado em 2011 pela americana Universidade de Drexel - e atualizado em 2016 - comprovou que esse tipo de terapia contribui não só aliviando a dor, como já se sabia, mas também a ansiedade, a fadiga, além de diminuir a quantidade de remédios tomado por pacientes com câncer, bem como seu tempo de internação. Doenças como ansiedade e depressão também costumam responder muito bem a esse processo. Hoje, a técnica é empregada por profissionais específicos da área, os musicoterapeutas, que realizam um curso bacharel de 4 anos para poder exercer a profissão. Não é necessário nenhum curso prévio na área da saúde ou da música, mas é importante que o aluno tenha interesse e facilidade nesses universos. Através do canto, do corpo e dos instrumentos musicais, esse profissional consegue estabelecer canais de comunicação com o paciente, de forma diferente para cada comorbidade. "Desse modo, o musicoterapeuta auxilia indivíduos ou grupos no desenvolvimento de potenciais, na educação ou no restabelecimento de funções físicas, mentais e sociais", explica a musicoterapeuta Juliana Duarte Carvalho do Hospital Sírio Libanes . Essa preocupação em um tratamento mais integrado e multidisciplinar não se restringe somente à música. Práticas como Yoga, Reike, Fitoterápicos, práticas meditativas e terapias cognitivas comportamentais já ganharam notoriedade pela sua eficácia, custo e redução medicamentosa ao final do tratamento. A ideia, na essência, é buscar mais qualidade de vida para o paciente, o que consequentemente irá trazer efeitos positivos para sua saúde. A musicoterapia hoje é oferecida nas redes hospitalares públicas e privadas do país, e também em clínicas especializadas. Esses profissionais ainda podem atuar em escolas de educação básica ou até com os familiares de algum paciente internado, já que a família também adoece junto. Que tal encarar a música como terapia? De maneira lúdica e não tão profissional, você pode criar suas próprias playlists no seu celular, com diferentes finalidades. Preencha seu dia com sons e perceba o resultado que eles podem te trazer. Afinal, cantar no banho pode sim ser terapêutico!

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Fazer o bem é melhor do que receber

Quando se trata de uma vida mais longa, uma dieta saudável pode funcionar melhor do que pílulas

16 de Abril de 2019


Dar carinho, compaixão e amor se reverte em mais benefícios positivos do que recebê-los. Mesmo para quem não tem nenhuma religião nem fé, fazer o bem tem grande impacto na saúde e na longevidade . “Enquanto muitos pensam que precisam encontrar alguém para amá-los, pesquisas mostram que os maiores benefícios para a longevidade e bem-estar não vêm de receber amor, mas de dar amor aos outros”, escreve a diretora científica do Centro de Pesquisa para Compaixão, Altruísmo e Educação, Emma Seppala, em um artigo para o site Psychology Today . No texto, ela aponta uma série de estudos que abordam o assunto, lembrando que não importa a idade que isso aconteça. Ser voluntário em uma causa social ou praticar uma meditação de bondade amorosa deveria fazer parte das rotinas das pessoas. Felicidade contagiosa. Da mesma forma, uma nova pesquisa publicada na Health Psychology , mostra que a felicidade e o bem-estar podem ser contagiantes. Se você estiver rodeado de pessoas saudáveis ​​e felizes, provavelmente se sentirá da mesma maneira. Em outra pesquisa, cientistas das universidades de Michigan e de Chicago demonstraram a influência que os casais românticos possuem no bem-estar emocional e físico da felicidade e saúde do parceiro. A análise do estudo foi publicada em um artigo intitulado Você Feliz, Eu Saudável? Ter um parceiro feliz é independentemente associado à melhor saúde em si mesma . Os autores analisaram quase 2 mil casais. As descobertas indicaram que “simplesmente ter um parceiro feliz pode melhorar a saúde tanto quanto se esforçar para ser feliz consigo mesmo”. Portanto, escolha seus amigos e seus parceiros amorosos com cuidado, pois seu relacionamento com eles influenciará o seu próprio bem-estar psicológico e físico.

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