Para Inspirar

Otimistas tendem a ser mais saudáveis

Essa capacidade do órgão de se modificar é chamada de neuroplastia, ciência introduzida pela primeira vez por William James na década de 1890.

17 de Julho de 2018


O pensamento positivo altera o cérebro. Essa capacidade do órgão de se modificar é chamada de neuroplastia, ciência introduzida pela primeira vez por William James na década de 1890. Por muitos anos, no entanto, acreditava-se que o cérebro estava rigidamente mapeado. Cada parte dele controlaria funções específicas. Barrie Davenport, coach pessoal e de carreira, fundador do blog Live Bold and Bloom, explica que o pensamento positivo “muda o cérebro de uma forma concreta, física – e não de um modo mágico.” Em outras palavras, os pensamentos podem mudar a estrutura e a função do cérebro. Mais ainda: “Você pode reprogramar seu pensamento.” Cérebro Emocional. Autor do livro O Estilo Emocional do Cérebro, disponível no Brasil pela editora Sextante, Richard Davidson é fundador do Centro de Investigação de Mentes Saudáveis ​​da Universidade do Wisconsin. Trata-se de um complexo de pesquisa dedicado a aprender como as qualidades da mente que a humanidade sempre valorizou – como a compaixão, o bem-estar, a caridade, o altruísmo, a gentileza e o amor – surgem no cérebro humano e como são nutridas. O trabalho de Davison em neurociência, apoiado por anos de pesquisa, analisa a vida emocional do cérebro, que identificou como “estilo emocional”. Estilo emocional. “É a maneira consistente de responder às experiências de nossas vidas. Regido por circuitos cerebrais específicos e identificáveis, ​​pode ser medido usando métodos laboratoriais objetivos. Ele influencia a probabilidade de sentir estados emocionais particulares. Como está muito mais próximo dos sistemas cerebrais subjacentes do que estados ou traços emocionais, pode ser considerado o átomo de nossas vidas emocionais – blocos de construção fundamentais”. “O estilo emocional”, diz Davidson, “afeta a forma como nos sentimos sobre nós mesmos, como nos comportamos, o quanto somos suscetíveis ao estresse, nossa função cognitiva e vulnerabilidade a distúrbios psiquiátricos particulares.” Mente e saúde. “O estilo emocional também afeta o equilíbrio do corpo. Tem consequências fisiológicas que, por sua vez, têm importantes efeitos sobre a função dos nossos sistemas respiratório, imunológico, cardiovascular, gastrointestinal e endócrino.” Davidson vai mais longe: “Mesmo levando em conta todas as formas de comportamento humano e estados psicológicos, a influência mais poderosa da saúde física é a vida emocional”. Ter um pensamento positivo pode ajudar a prevenir doenças e, no surgimento delas, ser um grande aliado no tratamento. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Kim Bell Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Para Inspirar

Voluntariado estende o tempo de vida

Pesquisadores descobriram que as razões que levam à prática do bem potencializam os benefícios à saúde do voluntário.

17 de Julho de 2018


O voluntariado faz bem ao próximo e a quem ajuda. Quem já não escutou essa frase? Os pesquisadores foram um pouco além disso. Descobriram que as razões que levam à prática do bem potencializam os benefícios à saúde do voluntário. Por isso, os altruístas vivem mais do que os egocêntricos.

“Quem ajuda tendo o próximo como principal motivação pode ser protegido contra potenciais estressores associados ao voluntariado, entre eles, a restrição de tempo e falta de remuneração”, explica a pesquisadora Sara Konrath, da Universidade de Michigan.

A equipe de Konrath analisou os resultados do Wisconsin Longitudinal Study, que seguiu uma mostra aleatória de 10.317 alunos da graduação do ensino médio de 1957 até o presente. Em 2008, a idade média dos participantes era de 69 anos, sendo aproximadamente metade mulheres. Quatro anos antes, os entrevistados relataram a frequência da prática do voluntariado na última década.

Também, explicaram a razão que os levaram a ajudar ao próximo. Quem planejava começar uma atividade beneficente relatou porque pensava nisso. Aqueles com foco no outro relataram que “o voluntariado é uma atividade importante para o próximo”. Outros apresentaram razões egocêntricas: “o voluntariado me faz esquecer dos meus problemas” ou "isso faz com que me sinta melhor comigo mesmo”.

Os pesquisadores compararam os depoimentos dos participantes com informações de saúde física coletadas em 1992. Foram considerados o status socioeconômico dos entrevistados, saúde mental, apoio social, estado civil e fatores de risco para a saúde, incluindo tabagismo, índice de massa corporal e consumo de álcool.

Longevidade
Os resultados mostraram que os voluntários altruístas tiveram menores taxas de mortalidade, a partir de 2008, do que quem nunca fez uma atividade beneficente. Quatro anos depois, foram comparadas as taxas de óbitos. Morreram 4,3% de não-voluntários e 1,6% de voluntários altruístas.

Porém, as pessoas que disseram se engajar em uma causa para sua própria satisfação pessoal tinham quase a mesma taxa de mortalidade (4%) do que as pessoas que não se voluntariaram. “Dá para entender que as pessoas façam o bem, em parte, pelos benefícios que irão colher de volta. O problema está em transformá-los na principal motivação, pois a atividade pode não gerar tantas vantagens à saúde”, disse uma das pesquisadoras do estudo, Andrea Fuhrel-Forbis, da Universidade de Michigan.

Leia o artigo original aqui.

Fonte: Remy Melina
Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais