Para Inspirar

Para ser feliz, escolha bem os amigos

Saber escolher as amizades é fundamental. Elas podem ser determinantes na construção da felicidade de cada um.

22 de Novembro de 2018


Saber escolher as amizades é fundamental. Elas podem ser determinantes na construção da felicidade de cada um. A afirmação saiu do estudo de uma década do neurocientista Moran Cerf, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, sobre os mecanismos de tomada de decisões. Segundo ele, a maneira mais segura de maximizar a felicidade não tem nada a ver com experiências, bens materiais ou filosofia pessoal. “Tem a ver com as companhias.”
São duas as premissas que levaram Cerf a montar essa teoria:
  1. A tomada de decisões é um processo cansativo. Muitas pesquisas descobriram que os seres humanos têm uma quantidade limitada de energia mental para fazer opções. Escolher a roupa, a diversão, o restaurante, a comida, entre tantas outras coisas do cotidiano, exige muito do cérebro.
  2. Os humanos acreditam falsamente que estão no controle total da felicidade ao fazer essas escolhas. Cerf rejeita essa ideia. “A verdade é que as tomadas de decisões são repletas de preconceitos que prejudicam o julgamento. As pessoas confundem experiências ruins como boas, e vice-versa.” Elas deixam as emoções transformar uma escolha racional em irracional. Usam pistas sociais, mesmo inconscientemente, para fazer escolhas que de outra forma evitariam.
Sintonia. Cerf descobriu que, quando duas pessoas estão na companhia uma da outra, suas ondas cerebrais passam a parecer quase idênticas. Um estudo com espectadores de um filme, por exemplo, selecionou os trailers de cinema mais envolventes a partir daqueles que produziram padrões semelhantes no cérebro das pessoas. “Quanto mais estudamos os vínculos entre os seres humanos, mais vemos que apenas estar ao lado de certas pessoas realmente faz o cérebro se alinhar ao delas. Isso é medido com base nos maneirismos, no cheiro da sala e do nível de ruído, por exemplo”, explica Cerf. “Significa que o grupo do convívio social impacta na sua percepção de realidade, muito além do que você possa explicar. Consequentemente, com o tempo você ficará parecido com seus amigos.” Conclusão. Se o objetivo é maximizar a felicidade e minimizar o estresse, deve-se construir uma vida que requeira menos decisões. Para isso, escolha as companhias pelas atitudes e comportamentos que racionalmente deseje ter – pois ao longo do tempo, naturalmente você terá procedimentos sociais semelhantes ao grupo. Também, evite perder energia com pequenas escolhas, para tê-la de sobra em grandes decisões. Leia o artigo completo aqui. Fonte: Chris Weller Síntese: Equipe Plenae

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Inspiração: conheça 10 atletas negros que conquistaram seu espaço e fizeram história!

Dentro dos esportes ou não, a representatividade é de suma importância. Conheça como esses nomes representaram em suas categorias e inspiraram muitas pessoas

10 de Junho de 2022


Se você pesquisar agora sobre representatividade, irá se deparar com milhares de artigos. Para ser mais exato: o Google mostra aproximadamente 16.700.000 resultados e, de cara, seu significado segundo o dicionário Oxford Languages. O substantivo feminino representatividade significa “qualidade de alguém, de um partido, de um grupo ou de um sindicato, cujo embasamento na população faz que ele possa exprimir-se verdadeiramente em seu nome”. 

No português mais atual e aplicado, representatividade é a possibilidade de uma parcela de pessoas que representam determinado grupo poder se ver ocupando espaços que deveriam ser seus também, mas por motivos históricos, marcados por muito preconceito e opressão, não são. 

No quarto episódio do Podcast Plenae, ouvimos a história da bailarina Ingrid Silva sobre ter se tornado uma bailarina clássica e enfrentando preconceitos dentro da modalidade, essencialmente ocupada por mulheres brancas, com determinado biotipo corporal muito semelhante aos de mulheres européias.

Esse estereótipo era bem distante do de Ingrid, que possui curvas e também uma pele negra. Nem mesmo a sapatilha de sua cor ela encontrava, e cansada de empregar a técnica aprendida nos Estados Unidos de pintar sua sapatilha com base de maquiagem, ela decidiu expor a problemática e ir atrás de solução.

Depois disso, Ingrid acabou ganhando ainda mais notoriedade e abriu inúmeras portas para que outras meninas negras se sentissem no direito de ocupar aquele espaço. Além disso, marcas de sapatilha se conscientizaram e passaram a fabricar modelos de cor mais escura, que fugissem ao rosa claro. Há até mesmo uma sapatilha antiga de Ingrid, pintada com base, exposta em um museu americano.

E no esporte?

Se ballet ou outros tipos de dança são um esporte ou não, cabe interpretação e uma discussão longa. Mas para além dos palcos, há um infinito de possibilidades que se enquadram como exercício físico, e muitos deles passíveis de ganhar medalha. Escolhemos esses, especificamente, para falar aqui hoje. 

Por muito tempo, negros foram banidos de competições ou eram isolados em categorias específicas, como o atletismo, por falsas convicções de que eles seriam bons somente naquilo. Esse tema foi bastante discutido no segundo episódio da segunda temporada do podcast Vidas Negras, uma produção da Rádio Novelo em parceria com o Spotify. Nele, há nada mais, nada menos, do que a participação de Daiane dos Santos, um dos principais nomes da ginástica olímpica do Brasil - se não o principal - e, claro, negra. 

“Ser uma ginasta negra é uma quebra de paradigmas que se tinham antes, aquelas histórias fantasiosas e opressoras, na verdade, que negros não podiam fazer esportes artísticos ou natação e tantos outros esportes porque nós não tínhamos aptidão para eles. Isso é um engano, um equívoco, uma forma de nos barrar e barrar nosso crescimento”, diz Daiane em seu episódio. 

“Tirando os projetos sociais, esporte olímpico no Brasil é coisa de algumas escolas, academia ou clube. (...) E quem é que tem cota em clube, nesses de elite? E a gente precisa olhar também pra forma como as pessoas negras são vistas no esporte. E para isso a gente precisa voltar no começo do século passado, na época do tal ‘racismo científico’, em que pessoas brancas tidas como cientistas pela sociedade pregavam a existência de raças e que entre elas, havia raças mais evoluídas - como a branca -, e menos evoluídas - como a negra. Vale lembrar que todas essas teorias caíram por terra e que raça não existe do ponto de vista biológico. Raça só existe como uma construção social. Ou seja, apesar de biologicamente não haver nada que diferencie uma pessoa branca de uma pessoa negra, a sociedade foi toda construída para que uma pessoa negra fosse entendida como ‘menos gente’ do que a branca, e para que a pessoa branca tenha privilégios por isso. E reconhecer que socialmente existem raças, e que a sociedade por ser racista ainda entende que pessoas brancas são superiores, é importante para que se possa combater isso”, diz Tiago Rogero, produtor da reportagem do Vidas Negras. 


Nomes a se inspirar 

Mas indo direto ao ponto: vamos conhecer esses nomes que conseguiram ultrapassar tantas e tantas barreiras e se consolidar como esportistas tão (ou até mais!) talentosos que outros esportistas brancos? Confira a seguir!

Jesse Owens

É impossível começar essa lista sem mencionar o velocista, primeiro atleta na história a vencer quatro ouros numa mesma Olimpíada. Isso se deu durante as Olimpíadas de Berlim, em 1936, durante o período em que Adolf Hitler comandava a então Alemanha Nazista. E, como sabemos, o nazismo pregava a superioridade da raça branca (ariana) sobre as outras. 

Aída dos Santos

Ainda dentro do atletismo, Aída dos Santos é motivo para se emocionar. Além de ser negra, ela é mulher e enfrentou duplamente os preconceitos da época (1964). Mas foi nas Olimpíadas de Tóquio que ela, sem uniforme ou treinador, se consagrou como a primeira mulher brasileira com a melhor colocação em uma prova individual de olimpíada. Ela era a única mulher daquela delegação inteira. 

Lewis Hamington 

Você com certeza já ouviu falar dele, que além de velocista, ganhou notoriedade por sua beleza e por sua intensa participação em protestos raciais. Ele é o primeiro e único negro a correr na Fórmula 1 e possui a incrível marca de sete vezes campeão mundial na categoria, sendo considerado por muitos o maior nome da história no automobilismo.

Em 2020, ele ultrapassou a marca de vitórias de Michael Schumacher e também se consagrou como o segundo piloto mais jovem a se tornar campeão do mundo na categoria. Em 2018, Hamilton se tornou o piloto mais bem pago da história do esporte.

Serena Williams

E se o assunto é esporte elitista, precisamos exaltar ela, um dos principais nomes do tênis da atualidade. Ela é a atleta que mais possui Grand Slams (os quatro eventos anuais mais importantes do tênis) somando simples, duplas e duplas mistas. É também a terceira tenista a permanecer por mais semanas na liderança do ranking mundial. 

Ela ainda conquistou quatro ouros olímpicos, três nas duplas e um no simples, e se tornou a tenista feminina que mais arrecadou prêmios na história, possuindo um aproveitamento de 85% de vitórias na carreira, em mais de 1.200 partidas. Inspiração pura!

LeBron James

Nas quadras de basquete mais prestigiadas, ali está ele, dono de três anéis de campeão da NBA e dois ouros olímpicos. Nas capas de revista, também: ele foi o primeiro negro, e terceiro homem na história, a ser capa da revista Vogue. 

E, por fim, nos projetos sociais, ele é também um grande figurão: fundador da LeBron James Family Foundation, fundador junto com a prefeitura de Akron a Promise School, uma escola que além de ensinar, ajuda a combater a evasão escolar e financiador de 2300 bolsas anuais na Universidade de Akron.

Formiga

Falar de futebol feminino brasileiro é lembrar de Marta, também negra, na hora. Isso porque ela é a maior vencedora de Bolas de Ouro da história - mais do que qualquer homem, aliás. Mas, antes dela, havia Miraildes Maciel Mota, mais conhecida como Formiga. 

Incluindo homens e mulheres, ela é a única pessoa a ter participado como atleta de sete Copas do Mundo, e foi também duas vezes vice-campeã Olímpica e uma vez vice-campeã mundial de futebol. Atualmente ela joga no PSG, na França e em 9 de Junho de 2019, no mundial na França, tornou-se a jogadora mais velha a entrar em campo numa Copa do Mundo Feminina.
Muhammad Ali
E nos ringues? Temos também! Considerado por quem acompanha o boxe como o maior boxeador de todos os tempos, ele foi campeão mundial na categoria peso-pesado, campeão olímpico na categoria meio-pesado e, no boxe profissional, fez um total de 61 lutas com 56 vitórias e apenas 5 derrotas.
Seu nome de berço é Cassius Clay, mas ele se tornou Muhammad Ali ao se converter ao islamismo, e posteriormente se filiou à organização conhecida como Islâmicos Negros, que lutava pelos direitos dos negros norte-americanos. Em 1967, ele se recusou a lutar na Guerra do Vietnã e, por isso, ficou impedido de competir no boxe por três anos e teve retirado seu cinturão dos pesos-pesados. Rafaela Silva Ainda dentro dos ringues, o assunto agora é judô. E é do Brasil! A judoca Rafaela Silva tornou-se a primeira brasileira a se sagrar campeã mundial na modalidade em 2013. Foi campeã em 2016 nas Olimpíadas do Rio e, com isso, se tornou a primeira atleta da história do judô brasileiro, entre homens e mulheres, a ser campeã olímpica e mundial. Esse ano ela levou a medalha de ouro no Grand Prix de Portugal em 2022. Ela não competia desde 2019, quando conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019 realizados em Lima, no Peru, em agosto, mas foi invalidada no mês seguinte, por causa de um resultado positivo no exame antidoping. Tiger Woods No golfe, não tem pra ninguém. Dentre seus feitos está, principalmente, ocupar um esporte elitista e composto por brancos em sua maioria. Mas falando em prêmios, ele conquistou treze títulos importantes antes dos 30 anos de idade (Masters de Golfe, U.S. Open, The Open e PGA) e se tornou o que mais vezes conquistou a PGA Tour entre qualquer atleta em atividade.  Ao todo foram 108 títulos. Além disso, em 2009, Tiger se tornou o primeiro desportista bilionário da história, arrecadando US$ 1 bilhão em patrocínios, cachês e prêmios, segundo a Forbes.  Simone Biles E se falamos em Daiane dos Santos no começo deste artigo, não poderia faltar o nome mais popular da atualidade na ginástica olímpica. Aos 23 anos, a norte-americana é dona de 25 medalhas em campeonatos mundiais, sendo dezenove delas de ouro, se tornando a ginasta mais condecorada da história dos Estados Unidos em mundiais. Ela se tornou também a primeira afro-americana a conquistar três Campeonatos Mundiais consecutivos no individual geral e a única da história a conquistar cinco títulos mundiais na mesma rotina. Hoje em dia, além de continuar brilhando nos tablados, ela traz à luz a pauta de saúde mental dos atletas, tema bastante tabu até então, e não participou das primeiras provas das Olimpíadas de Beijing para cuidar de sua mente. Os nomes não precisam parar por aqui. Há todo dia, novos surgindo, e mesmo no passado, houveram muitos outros que não constam aqui nessa lista. Isso porque essa é ainda uma outra herança triste do racismo: histórias incríveis não contadas. Você sentiu falta de alguém nessa lista? Comente aqui embaixo e vamos seguir falando mais sobre o tema! Representatividade importa, e muito!

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