Para Inspirar
O que há em comum entre espiritualidade e arte? Paulo Vicelli explica sua relação com ambas em seu episódio
12 de Julho de 2020
Leia a transcrição completa do episódio abaixo:
Introdução: Bem-vindo ao Podcast Plenae, um lugar onde você encontra histórias reais para refletir. Ouça e reconecte-se.
No episódio de hoje Paulo Vicelli, diretor institucional da Pinacoteca de São Paulo, conta porque a experiência transcendental da espiritualidade é tão importante ns sua vida. A história dele representa o pilar Espírito. No final do relato você ouvirá reflexões e uma meditação guiada do monge Satyanatha, nosso convidado especial dessa temporada, para ajudar você a se conectar com o seu momento presente.
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Paulo Vicelli: Na minha primeira vez no Sudeste Asiático, visitei a estupa de Shwedagon, em Myanmar. É um templo budista com torres de 100 metros de altura cobertas de ouro e com um grande de diamante na ponta. Ali, eu vi pessoas em cerimônias de adoração ao Buda, banhando a imagem, colando folhas de ouro nas estátuas, cantando ajoelhados com a mesma fé e devoção que eu tenho pela Nossa Senhora.
E lá eu me lembro de pensar: “Será que eles não sabem que estão rezando pro Deus errado?”. E fiquei com isso na cabeça durante boa parte da viagem, até que entendi que não era sobre isso. Não tem Deus errado. Tem Deus e ponto. E Ele é único, não importa a forma que ele assuma ou os caminhos que se faz para acessá-lo. Todas as representações são formas de um único Deus, que é amoroso, que perdoa, que quer o bem e que protege, não importa se é em São Paulo ou em Rangum.
[trilha sonora]
A minha ligação com a arte e com a espiritualidade vem desde a infância e ela se deu de forma espontânea e natural. Eu era uma criança muito independente e agitada. Uma das minhas diversões, imagine, era ir sozinho ao museu histórico da cidade onde eu morava, Rio Claro, no interior de São Paulo. Isso com 7, 8 anos de idade.
No mesmo quarteirão do museu morava uma benzedeira. Eu ia na casa dessa mulher umas duas vezes por dia. O portão ficava sempre aberto. Eu entrava na sala e tinha uma roda de pessoas sentadas e uma cadeira bem no meio. Aí eu sentava nessa cadeira e a mulher passava a mão na minha cabeça, enquanto o marido dela e outras pessoas ao redor ficavam com as mãos espalmadas no ar. Ela pedia para eu rezar uma Ave Maria. Aí eu lembro só do “psi, psi, psi”, que eram eles rezando. Aquele ritual me tranquilizava e me dava paz.
Fiz o ensino fundamental todo em colégio de freiras e sempre fui muito ligado à religião católica e interessado nas religiões e no divino. Era comum que eu fosse a única criança no meio de um monte de adultos participando de eventos como grupos de oração, círculo bíblico, novena de Natal, novena de Páscoa. Eu sempre acompanhava a minha avó materna, Didi. Eu adorava e sigo fazendo as novenas até hoje.
Eu já questionei até que ponto a fé é minha ou foi influenciada pelo ambiente em que eu cresci. Cheguei à conclusão que ela é minha mesmo. Houve o estímulo inicial da família, mas eu me apropriei da fé e hoje não vivo sem ela. Minha relação com Deus é muito pessoal e íntima. Considero Deus um amigo, desses que a gente pode tocar e abraçar.
[trilha sonora]
Aos 17 anos, fui passar um ano em Brighton, no sul da Inglaterra. Tinha acabado de ser aprovado na faculdade de Relações Internacionais e me faltava vivência de mundo e, claro, falar inglês fluentemente. Tranquei a faculdade e fui morar fora, com o incentivo do meu pai. O começo foi difícil, porque eu não falava a língua, sofria com o frio, a comida e tinha muita saudade da minha família.
Acabei indo buscar refúgio em dois lugares: a biblioteca local e a igreja. Na primeira vez que encontrei a biblioteca, meio que por acaso, lembro de me sentir aliviado, como se estivesse em casa. Eu não conseguia ainda ler bem em inglês, então os únicos livros que eu entendia eram os livros de criança, além de umas poucas matérias de revistas e jornais. Nada de Jane Austen ou Henry James, por enquanto.
Já a igreja eu procurei intencionalmente. Queria sentir parte de uma comunidade, acolhido e mais próximo da família que estava no Brasil.
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Quando eu entrei nela pela primeira vez na St. Josephs Church, eu me sentei no banco e fiquei investigando com os olhos aquele novo templo. Aí apareceu uma senhora que disse alguma coisa que eu não entendi. Acho que ela falou assim: “Você quer falar com o padre?”. Aí eu devo ter respondido: “Ah, quero”. E dali a pouco veio o padre, um irlandês, com batina preta e uma cruz de ametista no peito. Não sei como a gente conseguiu se comunicar. O fato é que eu passei a frequentar a missa, meu inglês começou melhorar e eu fui me envolvendo nas atividades da igreja, tipo festa dos velhinhos, bazares, almoços…
Me senti muito acolhido por aquela comunidade. Passei a me sentir mais seguro naquele país, mais tranquilo e com a certeza que tudo daria certo. As missas e essas visitas rapidinhas a igreja apenas para dar um oi pra Nossa Senhora acalmavam a falta que eu sentia de casa.
Como ainda não tinha sido crismado no Brasil, aproveitei aquele tempo na Inglaterra para resolver isso. A crisma é a confirmação da fé cristã. E acabei recebendo o sacramento pelo Bispo da região. Como sou muito devoto de Santa Terezinha do Menino Jesus, pude incluir o nome da minha santinha de devoção no meu nome de crisma. No início, a minha escolha gerou um certo espanto, porque normalmente os homens escolhem santos homens e eu escolhi uma mulher para ser minha madrinha espiritual. E, assim, meu nome de crismado ficou: Paulo de Santa Teresinha do Menino Jesus.
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Foi na Inglaterra também que eu me liguei mais em arte. Sempre gostei e era interessado, mas eu quase não tinha acesso a esse universo em Rio Claro. Na estante de casa tinha um livro de História da Arte do Ernest Gombrich, um dos clássicos. A capa era uma reprodução do quadro A Leiteira, do Johannes Vermeer, um pintor holandês do século XVII que se tornaria um dos meus favoritos. Eu sempre folheava esse livro.
Mas fora isso, pouco se falava de arte em casa, ou ao menos, nada que justificasse um gosto hereditário. Meu pai é engenheiro e minha mãe professora. Não são pessoas super interessadas no tema. A arte foi se tornando algo tão presente que só visitar os museus nos finais de semana não bastava. Eu queria mais. Primeiro, eu tentei fazer arte. Fui para a aula de pintura, escultura, toquei piano e violão. Mas sempre fui um artista medíocre. Depois, percebi que era possível ficar nos bastidores e trabalhar com arte, mesmo não sendo um artista. De volta ao Brasil, concluí o curso de Relações Internacionais na PUC São Paulo, mas logo desisti do sonho de ser diplomata. Fui me apaixonando cada vez mais pela arte e enveredando por esse caminho, até chegar à diretoria da Pinacoteca de São Paulo em 2012.
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A arte e a espiritualidade sempre caminharam em paralelo na minha vida. No entanto, alguns momentos elas deixam de andar separadas e se juntam. São momentos super raros e sublimes, mas acontecem. Uma missa com canto gregoriano, uma igreja especial, uma pintura de um ícone russo, uma sinfonia do Mahler, por exemplo.
Em 2018, a Pinacoteca organizou uma exposição da artista Hilma af Klint, que viveu na Suécia no início do século XX. Eu já tinha visto algumas pinturas dela em Nova York anos antes e fiquei fascinado. Não sabia nada da vida da artista, aliás nem quem era ela. Fui impactado pela força daquelas pinturas que estavam em uma exposição coletiva em meio a tantas outras de outros artistas.
Para minha sorte (e para sorte de muitos visitantes que vieram até a Pina para ver a exposição), o museu organizou uma mostra com várias pinturas da Hilma e aí eu fui saber e conhecer mais detalhes daquela artista que também acreditava que arte e espiritualidade caminhavam bem juntas e que acabavam, uma por influenciar a outra.
[trilha sonora]
As obras da Hilma af Klint são misteriosas, mas um mistério que fala daquilo que vem do divino, de outra dimensão. As cores, as formas, os símbolos, tudo parece vir de uma comunicação direta com Deus.
[trilha sonora]
Quando as obras chegaram em São Paulo, eu não quis participar da montagem, porque eu gosto de ver a exposição pronta, assim como o público. No dia da abertura, recebi os convidados do museu e fiz algumas visitas guiadas com eles. Por duas vezes, ao começar a falar sobre a obra fiquei tão emocionado que mal podia continuar falando.
As pessoas me olhavam e tentavam me consolar: Tipo, “Tá tudo bem, é bonito mesmo”. Eu tinha muita vontade de ver aquele conjuntos de obras. E aquela situação toda delas estarem no museu onde eu trabalho, mexeu muito comigo. Eu não me lembro de ter me emocionado como eu me emocionei nessa exposição. Quando o evento acabou, eu até mandei rezar uma missa pra alma da Hilma af Klint na Igreja de Santa Generosa, em São Paulo.
[trilha sonora]
As manifestações culturais ligadas à religião também sempre me tocam de forma especial. Ir ao Santuário de Fátima ou na igrejinha da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa em Paris são sempre encontros muito especiais. É como se naqueles lugares, com tantas pessoas rezando e agradecendo, Deus e seus Santos estivessem mais perto da Terra.
A Festa do Círio de Nazaré em Belém do Pará foi um desses momentos especiais para mim. Tenho uma ligação com o Pará, gosto muito daquele lugar, da comida, do clima. E ver a devoção do paraense para a Virgem me toca profundamente. Sempre tive essa vontade de ir à Belém na época do Círio, mas só consegui ir em 2018.
A fé das outras pessoas faz com que a nossa própria fé aumente. E lá é uma multidão rezando por dois, três dias. Me disseram que a energia do Círio é diferente e especial, e sabe por que? Porque as pessoas vão para lá para agradecer e não para pedir. Esse arrebatamento independe da religião: posso me emocionar com uma procissão ou com o banho do Buda, como aconteceu lá em Myanmar.
As pessoas acham estranho que eu seja religioso. Porque eu uso óculos de armação laranja, visto camisa estampada e, às vezes, uso até saia… Não é exatamente o estereótipo de um carola. Eu sempre ouço: “Mas você é super católico e é diretor de um museu?”. Como se as coisas não pudessem conviver. Mas é ao contrário! Crer em Deus e vivenciar esta fé me conforta e potencializa a minha experiência com a arte. E vice-versa.
[trilha sonora]
Satyanatha: Chegamos ao fim do relato do Paulo. A espiritualidade é a sua experiência do divino. Já a religião é o método que te leva até lá. Mas muitas estradas levam ao mesmo destino. A arte é uma dessas estradas.
Tanto a arte quanto a espiritualidade buscam a transcendência do concreto. Ambas têm muitos elementos que não são utilitaristas. Rezar um terço ou contemplar um quadro nos lembram da nossa dimensão humana superior, que está muito além da simples sobrevivência.
Enquanto a gente apenas se alimenta, se reproduz e procura abrigo, somos quase animalescos. Mas, quando a gente transcende, lembra da alma. E a conexão com a alma tem a potência de revolucionar a nossa vida. Para viver essa experiência, é preciso estar de coração aberto, como o Paulo. Ele tem uma relação tão leve com a espiritualidade que vê Deus em todas as coisas. E você? Abre seu coração para se conectar com as outras dimensões?
A meditação é algo que nós usamos para nos levar para o invisível, para o transcendente e para as outras camadas da existência. Então eu convido você a meditar. Sente-se, relaxe, em uma cadeira, em uma poltrona, em um sofá, no chão de pernas cruzadas, como você preferir. Sente-se, relaxe, feche os olhos e vá suavemente mergulhando dentro de você. Meditar é encontrar o divino dentro de você. Respire e amorosamente vá relaxando seu corpo.
[respiração profunda]
Relaxe pés e dedos do pé. Relaxe as pernas. E a cada relaxamento, vá sentindo a libertação das tensões indo embora, saindo de onde estavam aprisionadas. A ideia fica sempre presa na mente, mas a tensão fica nos músculos, nos tendões, no corpo. Liberte-se. Relaxe os quadris. Relaxe os braços e o peito. Relaxe o rosto. Inspire, expire. Inspire de novo, sinta o ar cheio de vida que entra em você. Solte o ar. E tendo relaxado completamente vá buscar em cada coisa a transcendência. O ir além, encontrar a própria essência, libertar a luz dentro de cada pensamento, dentro de cada sinto. Sinta o corpo, e tente transcender o corpo, perceba que ele é energia
[silêncio]
Sinta a mente e tente transcender os pensamentos. Perceba que eles são passageiros e que você é mais permanente.
[silêncio]
Sinta as emoções de alegria ou tristeza, tanto faz, e tente transcendê-las. A sua consciência é o que está além das emoções. Sinta o mundo e tente transcender o mundo encontrando a espiritualidade e o divino, que está presente em todas as coisas. Busque a transcendência. Respire e continuamente, a cada assunto que vier na sua mente, busque a transcendência.
[silêncio]
A busca pela transcendência leva ao silêncio, o silêncio interno. Sinta esse silêncio. Você não é os seus pensamentos. Por alguns momentos, apenas sinta o silêncio dentro de você. Perceba o alívio, perceba a plenitude de estar em seu silêncio interior.
[silêncio + respiração profunda]
Respire e gradativamente dentro do silêncio, do profundo, do mais profundo, procure sentir a presença, a sua presença. Mas também a presença divina em todas as coisas. Sinta a presença da infinita energia que sustenta toda realidade, sinta a presença divina em você, na matéria e no mundo. Sinta a presença divina, a luz em todas as coisas. Sinta a presença.
[silêncio]
Inspire e solte o ar e mais conectado com a sua espiritualidade, vá retornando suavemente da meditação, lentamente, para estar em paz, ficar em paz. Ser a própria luz, viver uma vida mais plena. Namastê.
[trilha sonora]
Finalização: Nossas histórias não acabam por aqui. Acompanhe semanalmente novos episódios e confira nosso conteúdo em plenae.com e no perfil @portalplenae no Instagram .
[trilha sonora]
Para Inspirar
Mecanismo natural do corpo humano, a imunidade se tornou assunto frequente e necessário em rodas de conversa. Entenda mais sobre o assunto.
27 de Janeiro de 2021
Em tempos de pandemia de covid-19, o vírus que já levou a vida de mais de 200 mil brasileiros e 2 milhões de pessoas no total do mundo, nunca estivemos tão de olho em nossa saúde. E quando falamos em doenças, sobretudo as virais, torna-se inevitável falarmos de imunidade!
Conversamos com a professora associada ao departamento de Imunologia da USP na intenção de voltarmos algumas casas: que tal entendermos de formas mais básicas o que é, como se dá e o que fazer para manter em alta a sua imunidade?
O que é?
Ela é um conjunto de respostas do organismo ao ambiente. Isso é verdade para uma série de coisas. No caso da imunidade, esse conjunto tem a ver com a nossa interação com outros organismos, que muitas vezes podem ser patogênicos, ou seja, podem causar doenças, mas também serem inofensivos.
O que faz?
A nossa imunidade estabelece e responde, com uma resposta agressiva ou não, a esses outros organismos. Às vezes o patógeno é mais inofensivo para o nosso organismo do que a própria resposta que nosso corpo dá, se ela for muito exacerbada. E às vezes já somos imunes ou possuímos tolerância à aquele patógeno específico.
Quais são as respostas do organismo?
Quando elas são visíveis, as respostas podem ser por exemplo uma febre em resposta a uma infecção. Mas, existem alimentos que consumimos todos os dias, ricos em bactérias, que não causam nenhuma reação no nosso corpo pois são contidos pela flora intestinal. Temos mais material genético de bactéria dentro de nós do que de matéria genética nossa, nós vivemos bem com ele e até precisamos que esse material exista.
Como educar o nosso organismo para receber bem o mundo exterior?
Interagindo com ele. É como a microbiota , que é “a soma de todos microrganismos que residem nos tecidos e fluidos humanos, composto principalmente de bactérias”. Essa interação com ela educa de fato nossa imunidade e faz com que nosso corpo ajude a definir o que é perigoso e o que não é o que vale a pena gastar energia para combater e o que não.
Como desenvolver a sua imunidade?
Com dicas bem semelhantes às que funcionam para qualquer outra função do seu corpo: boa alimentação, fazer exercícios e cuidar do sono. Interagir com o mundo exterior para educar o seu organismo também é muito importante.
O que faz bem para a imunidade?
Além das dicas anteriores, há fontes alimentícias específicas para estimular sua imunidade. Alimentos que possuem vitamina C são grandes clássicos nesse momento, como frutas cítricas e/ou vermelhas, vegetais verdes escuros, oleaginosas, tomate, grãos e comidas frescas em geral. Isso porque elas oferecem uma ação antioxidante para o seu corpo, que ajuda a evitar alterações metabólicas estressantes para seu organismo. “Trate a sua comida como seu remédio” e esqueça o exagero de tomar 1g de vitamina C.
O que faz mal?
Existem algumas coisas que são muito ruins para sua imunidade: ficar desnutrido, por exemplo, vai de fato gerar uma imunossupressão, ou seja, uma baixa nos seus mecanismos de defesa. Outra coisa importante nesse processo é se proteger de patógenos que atacam seus sistemas imunes, e isso pode variar de covid até casos mais severos, como o HIV. O Sarampo em crianças, por exemplo, destrói parte das células de memória que serviam para protegê-las de doenças que antes ela era imune. Pessoas em tratamento com drogas imunossupressoras, como quimioterapia ou radioterapia, combatem suas comorbidades diminuindo os sintomas por meio dessas medicações, mas limitando suas respostas imunes..
Quando ela está baixa, o que ocorre?
Consequentemente, suas células de defesa demoram mais a responder qualquer tipo de interação com o meio e com possíveis ameaças desse meio, que estão presentes diariamente em nossa vida. Algumas pessoas ainda apresentam maior suscetibilidade de ter infecções em determinados sítios, seja por uma questão anatômica ou genética. É o caso da Herpes, muito conhecida por ser um vírus latente que passa a maior parte do seu tempo inativo em nódulos do sistema nervoso. Mas, uma vez estressados, doentes ou somente descuidados, esse vírus volta e causa lesões externas. Há ainda quem tenha alta intercorrência de infecção urinária, intestinal e muitas outras.
Há como saber a potência da minha imunidade?
Existe o famoso teste do pezinho, feito no recém-nascido, para detectar se há um conjunto de características que podem gerar imunodeficiência, alterações genéticas que podem levar a pessoa a não responder muito bem a alguma doença. Já para adultos, é preciso ir a um imuno geneticista clínico, que irá olhar os seus sintomas clínicos e pensar em alguns testes específicos que podem ser feitos para tentar identificar o que está acontecendo.
Pronto! Agora que você já sabe os caminhos necessários a serem percorridos para manter sua imunidade em dia, olha de colocar em prática. Não se esqueça de estar sempre atento ao seu corpo e seus movimentos. Ele é quem te dirá o quanto você deve se cuidar. Você já cuidou de si hoje?