Para Inspirar

Por que as pessoas engordam à medida que envelhecem?

Pesquisa explica a tendência de ganhar peso conforme envelhecemos, mesmo que comamos menos ou nos exercitemos mais do que antes

4 de Outubro de 2019


Muitas pessoas lutam para emagrecer à medida que envelhecem . Agora, uma nova pesquisa descobriu o motivo: a renovação lipídica no tecido adiposo diminui durante o envelhecimento e facilita o ganho de peso , mesmo que comamos menos ou nos exercitemos mais do que antes. Feita pelo Karolinska Institutet, na Suécia, a pesquisa científica foi publicada na revista Nature Medicine . Pesquisa. Os cientistas estudaram as células de gordura em 54 homens e mulheres durante 13 anos. Nesse período, todos os indivíduos apresentaram redução na renovação lipídica no tecido adiposo, que é a taxa na qual os lipídios (ou gorduras) nas células adiposas são removidos e armazenados. Aqueles que não compensaram isso comendo menos calorias engordaram, em média, 20%. Os pesquisadores também examinaram a renovação lipídica em 41 mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Eles avaliaram como a taxa de renovação lipídica afetou sua capacidade de manter o peso reduzido de quatro a sete anos após a cirurgia. Resultado. No estudo, apenas aquelas que tinham uma taxa baixa antes da cirurgia conseguiram manter a perda de peso. Os pesquisadores acreditam que essas pessoas podem ter tido mais espaço para aumentar sua renovação lipídica do que aquelas que já tiveram um pré-operatório de nível elevado. "Os resultados indicam, pela primeira vez, que os processos em nosso tecido adiposo regulam as alterações no peso corporal durante o envelhecimento de maneira independente de outros fatores", diz Peter Arner, professor do Departamento de Medicina de Huddinge, no Karolinska Institutet, e um dos principais autores do estudo. "Isso pode abrir novas maneiras de tratar a obesidade." Estudos anteriores mostraram que uma maneira de acelerar a renovação lipídica no tecido adiposo é exercitar-se mais. A nova pesquisa apoia essa noção e indica ainda que o resultado a longo prazo da cirurgia para perda de peso melhoraria se combinado com o aumento da atividade física. "A obesidade e as doenças relacionadas a ela se tornaram um problema global", diz Kirsty Spalding, uma das principais autoras do estudo. "Compreender a dinâmica lipídica e o que regula o tamanho da massa gorda em humanos nunca foi tão relevante." Fonte: Science Daily Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Falta de amigos é tão nocivo à saúde quanto fumar

Não fazer amigos afeta o organismo, envelhece o cérebro e desfavorecem o bem-estar na maturidade.

6 de Fevereiro de 2019


Ser popular aos 20 anos e solidificar as amizades aos 30 é uma das receitas para a longevidade. Segundo pesquisadores da Universidade de Rochester, as interações sociais nessa fase ajudam a construir uma série de ferramentas importantes para solidificar valores e ajudar a lapidar a personalidade, fatores que favorecem o bem-estar na maturidade. “Geralmente é na juventude que conhecemos pessoas de origens diversas, com opiniões e valores diferentes dos nossos, e aprendemos a melhor forma de lidar com essas diferenças”, disse a psicóloga Cheryl Carmichael, líder do estudo. Não fazer amigos afeta o organismo. “Ter poucas conexões sociais é tão nocivo como fumar cigarros, é pior do que ingerir quantidades excessivas de álcool ou sofrer de obesidade”, disse ela. Três observações importantes:
  1. Chegar aos 30 anos com muitos amigos não garante benefícios psicossociais futuros. Mas quem chegou lá, com relacionamentos de qualidade – definidos como íntimos e satisfatórios – relatou depois altos níveis de bem-estar na meia-idade.
  2. Ser um jovem de 20 anos socialmente ativo também não garante boas conexões aos 30 – quando o engajamento social de qualidade parece impactar mais no futuro.
  3. Interagir com mais pessoas – até mesmo com conhecidos casuais – dá um sentimento de pertencimento, que leva à felicidade, de acordo com estudo de 2014 publicado no Boletim de Personalidade e Psicologia Social.
Método. Carmichael contatou indivíduos que foram colegas de faculdade na década de 1970 e dez anos mais tarde participaram do Rochester-Interaction Record (RIR), estudo sobre a natureza e o impacto das experiências.  Dos 222 integrantes que passaram pelas duas fases do estudo original, a psicóloga acompanhou 133. Leia o artigo completo aqui .

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