Quais os laços do inverno?

O tempo esfriou e a paisagem ao nosso redor, mais uma vez, se modificou

29 de Junho de 2023


O tempo esfriou e a paisagem ao nosso redor, mais uma vez, se modificou. Como é bonito acompanhar a valsa do tempo diante dos nossos olhos, dançando sem parar, sem nunca se cansar. Ela nos obriga a enxergar beleza perante a todas as possibilidades, sem nunca parar de aceitar as mudanças de braços abertos.

Em um país tropical, onde o verão e seus mil sóis são celebrados aos sete ventos, é preciso um olhar apurado para absorver a poesia do inverno. Aceitar o seu recolhimento e fazer dele um balanço interno. A temporada mais fria do ano pode ser um convite para essa pausa tão esquecida e negligenciada em tempos tão acelerados. 

As baixas temperaturas nos fazem olhar para o lado e lembrar que, para aquecer, é preciso estar perto. Os laços, nessa estação, precisam ser estreitados, seja consigo mesmo ou com o outro. A sensação é de que o tempo se dá em outro ritmo, pois mesmo o astro rei parece querer descansar. 

Se a sensibilidade pode estar aflorada, é tempo de abraçá-la. Aproveite ainda para ser grato por ter como se aquecer, por ter como se recolher, por ter como permanecer. Devolva ao mundo, sempre que puder, empatia e compressão em seus pequenos gestos, pois a generosidade deve ser regra em qualquer estação. No inverno, permaneceremos de mãos dadas. 

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Para Inspirar

O segredo do povo mais feliz do mundo

Trata-se de uma atitude perante a vida, que ajudou a Dinamarca a superar a Suíça e a Islândia no ranking global de felicidade.

4 de Dezembro de 2018


Se perguntarmos a um dinamarquês o que é o hygge (pronuncia-se "hu-ga"), ele poderia responder que é sentar em frente a uma lareira em uma noite fria com um confortável pulôver de lã, tomar uma caneca de vinho quente e fazer carinho em seu cachorro. Ou ainda comer biscoitos de canela feitos em casa e assistir TV debaixo do edredom. Literalmente, hygge quer dizer “acolhedor” ou “aconchegante”. Mas vai além disso. Trata-se de uma atitude perante a vida, que ajudou a Dinamarca a superar a Suíça e a Islândia no ranking global de felicidade. Susanne Nilsson, professora de dinamarquês no colégio Morley, de Londres, diz que as aulas durante o inverno incluem o ensino de hygge aos estudantes. “Na Dinamarca, temos invernos frios e longos. Isso influi nas coisas.” No frio, os dinamarqueses têm apenas quatro horas de sol por dia e as temperaturas médias giram em torno de 0°C. “As pessoas passam mais tempo dentro de casa”, diz Susanne, “o que significa que as formas de diversão no lar passam a ser muito importantes.” “Hygge pode ser família e amigos reunidos para jantar à meia luz. Ou pode ser o tempo que você passa sozinho lendo um bom livro”, diz a professora. “Funciona melhor quando não há um espaço vazio grande demais em torno da pessoa ou do grupo.” A ideia é relaxar e se sentir “em casa” tanto quanto for possível, esquecendo as preocupações da vida. Tipo exportação. O conceito de hygge está sendo exportado para outros países –principalmente por meio de restaurantes, cafés e bares de temática escandinava. São lugares com espaços íntimos, cuja decoração carece de uniformidade e a atenção está concentrada nos alimentos reconfortantes. Ainda que muitos dos fregueses talvez nunca tenham ouvido falar de hygge, nesses lugares eles podem entender do que se trata. Os Estados Unidos entraram nessa onda. Lá, há uma empresa de tecidos e papel de parede chamada Hygge West, cujo objetivo principal é canalizar o conceito dinamarquês por meio de desenhos. Em Los Angeles, uma padaria chamada Hygge vende os tradicionais pães e doces dinamarqueses. “O resto do mundo parece se dar conta da importância de algo que os dinamarqueses sabem há gerações: passar um tempo curtindo aconchego com amigos e família, tomando café com bolo ou uma cerveja, pode ser bom para a alma”, afirma Helen Russell, autora do livro The Year of Living Danishly: Uncovering the Secrets of the World's Happiest Country (O ano em que vivemos como dinamarqueses: descobrindo os segredos do país mais feliz do mundo). “Para mim, hygge tem a ver com ser bom consigo mesmo”, diz a professora Susanne. “Tem a ver com se permitir passar um tempo agradável, não se castigar ou não se negar coisas boas.” Leia o artigo completo aqui .

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