Para Inspirar

Quais são os benefícios do mar?

Destino favorito nas férias para grande parte dos brasileiros, não é exagero dizer que o mar acalma e faz bem para a saúde.

16 de Outubro de 2022


Não é nenhuma novidade que o contato com a natureza é extremamente benéfico para os seres humanos, como já te contamos aqui. Trilhas, florestas, acampamentos: é sempre bom olhar para as nossas raízes e entender que fazemos parte do mundo, não que estamos à parte dele.

O mar não podia ser diferente. O local de origem de toda a vida na Terra ainda exerce um fascínio enorme sobre muitas pessoas, e com razão. Afinal, não é água com açúcar que acalma, é água com sal. E o mistério é tanto que há uma máxima científica que estabelece: conhecemos mais do espaço sideral do que dos nossos oceanos. O fundo do mar abriga, sim, muitas incógnitas.

Para além de tantos poemas, livros, quadros e filmes sobre o mar, existe algum benefício real de dar um mergulho na água salgada da praia? A resposta pode parecer óbvia, mas sim, sentimos as benesses cada vez que entramos, pé ante pé e com medo da hora que a água gélida chega ao umbigo, toda aquela imensidão azul.

Benefícios do mar

Um deles é sobre a pele. Os minerais presentes na água do mar ajudam a combater os sintomas da psoríase e até a acne. Mas dermatologistas recomendam o banho de chuveiro ao deixar a praia para evitar problemas com o ressecamento e até possíveis alergias que o sal do mar pode causar. 

Soluções contendo água e sal são muito usadas pela indústria farmacêutica como descongestionante nasal. Pois bem, o mar nada mais é que uma dessas num nível exorbitante. Não resolve problemas como a sinusite ou a rinite, mas alivia tanto quanto qualquer remédio.

O próprio ato de ir à praia é visto como universalmente relaxante. O chamado blue space, ou espaço azul, a combinação mesmerizante entre as cores do céu e o do mar, tem o poder de nos colocar num estado comparado ao da meditação. A criatividade aflora, a tranquilidade prevalece e, assim, até a saúde mental é beneficiada.

É possível, também, a prática de atividades esportivas no mar, com todos os benefícios conhecidos e reservados a elas. O nado, por exemplo, é bem diferente daquele feito em piscinas, mas tão benéfico quanto. O preparo e as condições são diferentes e devem ser levados em conta, porém, os benefícios para o corpo e a mente permanecem parecidos.

No quesito do esporte, existe um que só pode ser praticado no mar: o surf. Estreante nas últimas Olimpíadas, em Tóquio, a modalidade é conhecida e amada por pessoas de todo mundo com suas pranchas e cabelos parafinados. Além das descargas de endorfina tão pertinentes a qualquer atividade física, o surf aumenta a resistência e principalmente o equilíbrio, oferecendo, também, a oportunidade de conhecer mais sobre o mar.

Mas se tal conhecimento é o objetivo principal, o mergulho é imbatível. Sempre com os equipamentos corretos e acompanhamento da devida instrução, claro, mas é uma ótima chance de se ter uma janela para toda essa vida submersa naquilo que ocupa 70% do planeta. Além disso, o mergulho pode ser benéfico para sua resistência, resiliência e expandir sua capacidade pulmonar. 

Outras atividades como o stand up paddle ou o windsurf, apesar de exigirem outros objetos e outro tipo de preparo, podem ser muito divertidas e também uma forma de se conectar com o mar. E a diversão, por si só, já traz benefícios como liberação de hormônios relacionados ao bem-estar.

A natureza é nossa mãe e o mar nossa primeira casa. Por mais que, enquanto espécie, tentamos negar esses fatos, os efeitos que tanto uma quanto a outra ainda exercem sobre nós são muito potentes, podendo até mudar toda a vida de alguém. A praia por si só parece sempre convidativa e acolhedora. Então, da próxima vez que estiver em uma, faça um favor a si: tome um banho de mar e deixe que todos os problemas vão embora com a maré.

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5 provas de que torcer junto fortalece as relações!

Estar unido por um mesmo objetivo, que é torcer por um time, fortalece os laços de amizade, familiares e até consigo mesmo

4 de Dezembro de 2022


Seguimos celebrando a copa e a evolução do Brasil para a próxima etapa do torneio. E pensando nas várias formas de como o futebol se relaciona com o Plenae, pensamos em falar delas, que são a alma das competições: a torcida! Como torcer para um time pode fortalecer as relações? Listamos a seguir 5 provas a seguir!

Benefícios psicossociais

Esse talvez seja o mais claro e mais óbvio, mas vale sempre ser reforçado. Torcer para um time não é somente um agrupamento aleatório de pessoas assistindo uma partida. Todos que estão ali se reconhecem em um mesmo objetivo, se identificam uns com os outros e se fortalecem nessa identificação.

O psicobiólogo da Unifesp Ricardo Monezi, especialista em medicina comportamental, explica ao portal Minha Vida, que o ser humano se sustenta em três pilares importantes: biológica, psicológica e social. No caso do futebol, esse evento social tão importante para o brasileiro e outras nações, a parte psicológica e a parte biológica da pessoa são afetadas positivamente. 


A parte social é justamente esse sentimento coletivo, de querer estar perto um do outro, respeitar os espaços e fortalecer os laços. Mas há também os benefícios psicológicos. Durante o jogo, por exemplo, o torcedor experimenta múltiplos sentimentos: raiva, alegria, tristeza, euforia. Isso acaba influenciando em seus batimentos cardíacos (que ficam mais acelerados), áreas do cérebro (que ficam em estado de alerta) e a memória (que se ativa para analisar o passado dos jogos, campeonatos e jogadores).

Os benefícios físicos ficam por conta do coração. No caso dos batimentos cardíacos, uma pesquisa realizada pela Universidade de Leeds acompanhou 25 torcedores com idades entre 25 e 60 anos durante três jogos, e observou que essa animação na hora da torcida oferece os benefícios de um exercício cardiovascular moderado, como uma caminhada rápida.
Durante a análise, os batimentos dos participantes chegaram a 130 por minuto, 64% a mais que o normal. Um gol do time aumentou a frequência em 27%, e um gol do adversário, em 22%. Assistir no estádio, e não pela TV, aumentava em 11%.

Gerenciamento das emoções

O primeiro aspecto desse ponto é o mindfulness, ou seja, estar totalmente presente naquele momento, de corpo e também de cabeça. Nada mais importa senão aquele passe, e isso traz benefícios imensos para sua concentração, cognição, autopercepção, além de tornar áreas do cérebro mais ativas e melhorar o gerenciamento de emoções e sentimentos. 

É nesse gerenciamento que você também terá que lidar com as emoções negativas, sejam elas coletivas ou individuais, mas não tem como fugir: torcer te obriga a estar frente a frente com todas elas. No que diz respeito às relações, é aí mesmo que você terá que controlar a sua fúria, por exemplo, ou poderá se apoiar no outro para lidar com uma frustração ou tristeza. É um gerenciamento emocional individual, mas com o apoio do outro.


Compartilhar sensações 

Uma vez sentida todas essas emoções positivas, a parte que influenciará nas relações será justamente o compartilhamento delas. Ao cantar um hino ou uma música de torcida, ao se organizar para entrar junto no estádio, o abraço feliz pós-gol do seu time ou o abraço triste pós-gol do adversário, o envio de mensagens pré-jogo para combinar táticas e horários: tudo isso é compartilhar emoções, sejam elas boas ou ruins, como ansiedade, raiva, frustração ou alegria, vitória e alívio. 

Vale lembrar que pesquisa realizada pela Universidade de Leeds e mencionada anteriormente também observou que, no caso de uma vitória, o humor dos torcedores se mantinha positivo por até 24h depois do jogo. E como sabemos, estar feliz é um remédio potente para a saúde, pois desencadeia uma série de hormônios positivos para a sensação de bem-estar, além de fazer bem para a cognição, saúde cardíaca, dentre outros fatores a longo prazo. Estar feliz em conjunto então, é sentimento redobrado! 

Sentimento de coletividade

Esse tópico se conecta ao anterior, mas vai além. É no compartilhamento dessas emoções que você se sente parte de algo maior, de um grupo, uma tribo específica. Isso é a coletividade, e essa sensação é tão importante para nós humanos que até mesmo na idade da pedra, nossos antepassados andavam em grupo, a fim de se proteger, se aquecer e se fortalecer nesse sentimento de união, onde não importa crença, cor ou opção sexual - ali, todos são um só, como deveria ser sempre.

Além disso, quando estamos no meio de uma torcida, a compaixão é despertada no coração do torcedor de forma sutil, como explica novamente o especialista Ricardo Monezi. "Torcer pelo time gera uma compaixão relacionada à vontade de expressar o amor pela por um grupo ao qual você e outras milhares de pessoas pertencem. Isso acaba gerando maior companheirismo e união entre as pessoas que gostam de futebol, sobretudo quem tem um time em comum."

Solidariedade aflorada

Esse é um fator que fortalece não só o seu pilar Relações, como também o seu pilar Propósito - assim como os anteriores esbarraram no seu pilar Mente e Corpo, de forma que torcer se mostra positivo para muitos aspectos de sua vida. Mas voltando à solidariedade, ela vem desse lugar da coletividade, de compartilhar uma mesma história ou objetivo comum. 

Esse reconhecimento faz com que as pessoas fiquem mais solidárias e mais propensas a oferecer ou receber ajuda, compartilhar informações e opiniões, além de dividir os sentimentos como explicamos acima. Quando o seu time vence, muito provavelmente você irá querer comemorar em grupo, e essa vontade de união é o que aflora a sua solidariedade e também sua empatia e simpatia.

"Poderíamos aproveitar esse exemplo de torcida de futebol para nos unir mais às pessoas com as quais convivemos. Isso contribuiria para renovar e reforçar nossa vida social, que é fundamental para uma boa qualidade de vida", sugere o psicobiólogo Ricardo. 

E isso se manifesta também quando acabamos torcendo pelo time mais “fraco”. Esse comportamento é algo tão universal que foi até mesmo comprovado em um clássico estudo dos economistas Jimmi Frazier e Eldon Frazier e Eldon Snyder realizado em 1991, como revelou a revista Superinteressante. Os pesquisadores propuseram um cenário hipotético para 100 estudantes, sendo dois times de um esporte não especificado, A e B, se enfrentando em uma melhor de 7. 

Nesse sistema, vence quem ganhar primeiro 4 partidas. Sabendo que o time A tinha o campeonato na mão, 80% dos estudantes escolheram o time B. Quando foram informados que o time B surpreendentemente havia ganhado as 3 primeiras partidas, metade dos seus torcedores virou a casaca e passou a torcer para o agora desfavorecido A. 

Segundo os pesquisadores, o efeito pode ser chamado de “economia emocional”. O torcedor é, antes de qualquer coisa, um hedonista - ou seja,  quer sempre sentir o máximo de prazer possível. Se o seu time não está envolvido, como explica o artigo, você sempre irá fazer um cálculo inconsciente de custos e benefícios em busca de mais emoção – e a emoção inesperada (a chamada “zebra”) é sempre maior do que a esperada. Perceba como um ato tão “comum” para nós brasileiros, que é a torcida, pode influenciar em tantos aspectos da nossa vida e fortalecer os nossos laços. E aí, já se sente mais empolgado para torcer pelo Brasil agora?


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