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Seu médico já perguntou se você tem amigos?

Questionar sobre a rede de amigos do paciente vai ser tão importante para o médico quanto saber se ele fuma

15 de Agosto de 2019


A rede de relacionamentos pessoais ganha cada vez mais relevância na área da saúde. Atualmente, ela é associada à diminuição da pressão arterial, melhor funcionamento do sistema imunológico, cicatrização e redução da inflamação. Por isso, saber se uma pessoa tem uma boa rede de amigos deveria ser tão importante para um médico como perguntar se alguém faz uma boa dieta e exercícios físicos. Uma meta-análise de 148 estudos, com mais de 300 mil participantes, comprovou que o apoio social aumenta a sobrevivência em 50%. Segundo o estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, o benefício promovido pela convivência com amigos, familiares e até mesmo colegas acaba sendo tão bom para a saúde a longo prazo quanto desistir do hábito de fumar. “As redes sociais interpessoais são mais cruciais para a saúde física do que se exercitar ou vencer a obesidade”, informaram os pequisadores, das universidades da Carolina do Norte e Brigham Young, nos Estados Unidos. A principal autora do estudo, a psicóloga Julianne Holt-Lunstad, recomenda que a sociedade pense nas instâncias mais variadas, na hora de se organizar. Adaptar currículos escolares para apoiar habilidades sociais, planejar cidades com o objetivo de aumentar a integração da comunidade e criar layouts em escritórios para promover a conexão dos funcionários são algumas ideias.

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Cafeína pode evitar doenças

O consumo combate inflamações sistêmicas e doenças crônicas, como as cardiovasculares, que surgem com o avanço dos anos.

25 de Abril de 2018


Os cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford descobriram que tomar café faz bem. O consumo combate inflamações sistêmicas e doenças crônicas, como as cardiovasculares, que surgem com o avanço dos anos. O resultado faz parte de uma pesquisa recente, publicada na Nature Medicine. Primeiramente os pesquisadores descobriram um mecanismo inflamatório associado ao envelhecimento humano e às doenças crônicas que o acompanham. Usaram análise extensiva de amostras de sangue, dados de pesquisa e histórico médico e familiar obtidos a partir de mais de 100 voluntários. A inflamação, segundo os cientistas, são causadas pelos metabólitos (“sobras” do metabolismo celular) de ácidos nucleicos (espécie de tijolo do nosso DNA) que circulam pelo sangue. Descobriram também evidências de que a cafeína – e seus próprios metabólitos – combatem esse “lixo” genético circulante. Isso explicaria porque os amantes do café tendem a viver mais. “A maioria (90%) de todas as doenças não-transmissíveis do envelhecimento estão associadas à inflamação crônica”, afirmou o principal autor do estudo, David Furman, professor consultor associado do Instituto Stanford para Imunidade, Transplante e Infecção. Mais de 1.000 documentos forneceram evidências de que a inflamação crônica contribui para muitos tipos de câncer, doenças cardíacas e demências. Pesquisas antigas já apontavam a relação entre a cafeína e a longevidade. “Encontramos uma possível razão para isso”, diz Furman. Notavelmente, o mecanismo inflamatório foi ativado apenas em alguns, mas não em todos os participantes mais idosos do estudo. Aqueles em quem as inflamações eram relativamente menos frequentes tendiam a ingerir mais bebidas com cafeína. Experimentos de laboratório revelaram que o mecanismo inflamatório foi diretamente afetado pela cafeína e compostos similares. Leia o artigo completo aqui .

Fonte: Stanford Medicine Síntese: Equipe Plenae

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