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Sonecas podem fazer bem para a saúde do coração

Segundo pesquisa científica, cochilar não é uma indulgência preguiçosa

17 de Setembro de 2019


Uma nova pesquisa científica diz que sonecas não são uma indulgência preguiçosa. Com moderação, elas podem ser boas para o coração . Em um artigo publicado na revista Heart , os pesquisadores descobriram que adultos suíços que tiravam um ou dois cochilos da tarde por semana tinham um risco menor de problemas cardíacos do que os que não dormiam. O sono inadequado é um fator de risco conhecido para uma série de problemas de saúde, incluindo os cardiovasculares. Por isso, a capacidade dos cochilos de substituir o sono noturno perdido pode torná-los um hábito saudável. Pesquisa. Quase 3.500 adultos suíços entre 35 e 75 anos participaram do estudo. Eles forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de cochilo, sono noturno e estilo de vida. Em seguida, os participantes foram submetidos a exames destinados a avaliar sua saúde geral. Mais da metade dos voluntários disse não ter cochilado durante a semana antes do início do estudo. Dentre os que cochilaram, 667 o fizeram uma ou duas vezes, 411 três a cinco e 370 seis ou sete. Resultado . Durante até oito anos de acompanhamento, 155 pessoas apresentaram um problema cardíaco. As pessoas que tiravam um ou dois cochilos diurnos por semana tinham um risco menor de problemas cardiovasculares do que as que não dormiam. No estudo, o conexão entre cochilos mais frequentes e a saúde do coração não foi tão forte. Segundo os pesquisadores, essas sonecas curtas podem ser uma maneira valiosa de aliviar o estresse e compensar o sono inadequado à noite, protegendo a saúde do coração. Sono. A privação do sono é um fator de risco conhecido para condições como obesidade, diabetes, pressão alta, derrame, doenças cardíacas e angústia mental. Portanto, os cochilos podem ajudar as pessoas que não descansam o mínimo recomendado de sete horas de sono por noite. O novo estudo encontrou uma exceção para adultos com mais de 65 anos. Não houve benefícios para a saúde do coração associados a cochilos ocasionais. Uma possível explicação é a tendência desse grupo a ter mais problemas de saúde e cochilar por períodos mais longos do que os adultos mais jovens. Embora o novo estudo não tenha encontrado uma forte ligação entre a duração da soneca e a saúde do coração, estudos anteriores vincularam longos cochilos a problemas cardiovasculares. A pesquisa foi limitada pela sua estrutura observacional e os participantes relatarem seus hábitos de soneca, o que significa que sua lembrança poderia ter sido imperfeita. A amostra também teve um número baixo de problemas cardíacos no geral. Ainda assim, a pesquisa apoia a noção de que cochilar é um hábito saudável. Quanto tempo dura a soneca ideal? Embora o novo estudo não tenha respondido a essa pergunta, especialistas dizem que uma soneca de 20 minutos é suficiente para colher benefícios, incluindo melhor atenção, desempenho e humor. Fonte: Jaime Ducharme, para Time Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Por que as pessoas engordam à medida que envelhecem?

Pesquisa explica a tendência de ganhar peso conforme envelhecemos, mesmo que comamos menos ou nos exercitemos mais do que antes

4 de Outubro de 2019


Muitas pessoas lutam para emagrecer à medida que envelhecem . Agora, uma nova pesquisa descobriu o motivo: a renovação lipídica no tecido adiposo diminui durante o envelhecimento e facilita o ganho de peso , mesmo que comamos menos ou nos exercitemos mais do que antes. Feita pelo Karolinska Institutet, na Suécia, a pesquisa científica foi publicada na revista Nature Medicine . Pesquisa. Os cientistas estudaram as células de gordura em 54 homens e mulheres durante 13 anos. Nesse período, todos os indivíduos apresentaram redução na renovação lipídica no tecido adiposo, que é a taxa na qual os lipídios (ou gorduras) nas células adiposas são removidos e armazenados. Aqueles que não compensaram isso comendo menos calorias engordaram, em média, 20%. Os pesquisadores também examinaram a renovação lipídica em 41 mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Eles avaliaram como a taxa de renovação lipídica afetou sua capacidade de manter o peso reduzido de quatro a sete anos após a cirurgia. Resultado. No estudo, apenas aquelas que tinham uma taxa baixa antes da cirurgia conseguiram manter a perda de peso. Os pesquisadores acreditam que essas pessoas podem ter tido mais espaço para aumentar sua renovação lipídica do que aquelas que já tiveram um pré-operatório de nível elevado. "Os resultados indicam, pela primeira vez, que os processos em nosso tecido adiposo regulam as alterações no peso corporal durante o envelhecimento de maneira independente de outros fatores", diz Peter Arner, professor do Departamento de Medicina de Huddinge, no Karolinska Institutet, e um dos principais autores do estudo. "Isso pode abrir novas maneiras de tratar a obesidade." Estudos anteriores mostraram que uma maneira de acelerar a renovação lipídica no tecido adiposo é exercitar-se mais. A nova pesquisa apoia essa noção e indica ainda que o resultado a longo prazo da cirurgia para perda de peso melhoraria se combinado com o aumento da atividade física. "A obesidade e as doenças relacionadas a ela se tornaram um problema global", diz Kirsty Spalding, uma das principais autoras do estudo. "Compreender a dinâmica lipídica e o que regula o tamanho da massa gorda em humanos nunca foi tão relevante." Fonte: Science Daily Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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