Viajando pelas palavras

Acordo e estou em um novo mundo, onde as injustiças sociais deixam de ser injustiças em algum momento e tornam-se apenas sociais.

23 de Abril de 2023


Acordo e estou em um novo mundo, onde as injustiças sociais deixam de ser injustiças em algum momento e tornam-se apenas sociais. Perto do almoço, já estou em um planeta fantástico, onde seres intergaláticos inventam novas línguas para poder se comunicar repetidas vezes, onde quer que eles forem, sem se cansarem nunca dessa troca.

À tarde, estou em ruínas, procurando a luz no fim do túnel que usa palavras como pontes para realidades possíveis. Ao crepúsculo, sou lobisomem e cometi o mais humano dos erros: amei com a força de mil tempestades sem me distinguir o que é certo e o que é errado.

À noite, estou aprendendo a respirar melhor, a me comunicar melhor, a fazer novos amigos e novas formas de encarar um velho problema. Antes de dormir, guardo tudo isso numa caixa de pandora, na esperança de que essas narrativas se unam e se tornem um único sonho em minha mente. 

São nas linhas de um livro que visito tantas trajetórias em um único dia. É graças ao poder de um dos objetos mais antigos do mundo que sociedades se estruturam, religiões se fortaleceram e tantos milhões de leitores ao longo do século puderam fugir de suas realidades, ainda que só por um instante. 

São páginas repletas de magia, construídas por elas, nossas ferramentas místicas que, de tão usadas, por vezes nos esquecemos de sua potência: as Palavras. Com P maiúsculo para evidenciar sua força. E neste Dia Mundial do Livro, nosso desejo é que você possa se perder por dentro de um deles. Boa viagem!

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Para Inspirar

Poluição pode levar à demência

Apesar de todos saberem que a poluição faz mal para o organismo, poucos sabem que quanto mais finas forem as partículas desses compostos, mais nocivas elas são à saúde.

17 de Julho de 2018


Apesar de todos saberem que a poluição faz mal para o organismo, poucos sabem que quanto mais finas forem as partículas desses compostos, mais nocivas elas são à saúde. Entre outras consequências: asma, câncer de pulmão e, detectou-se mais recentemente, doenças cardíacas. Evidências sugerem que a exposição também pode prejudicar o cérebro, acelerando o envelhecimento cognitivo, levando ao aumento do risco de doença de Alzheimer e de outras formas de demência. A Universidade do Sul da Califórnia (USC) resolveu medir essas partículas. O teste de medição. Em um estacionamento a céu aberto, a 100 metros do lado esquerdo de uma movimentada rodovia americana, uma mangueira de alumínio sai de um reboque branco. A cada minuto, absorve centenas de galões de ar misturados com gases do escapamento de aproximadamente 300 mil carros e caminhões a diesel que passam por ali todos os dias. Agachado dentro do trailer, um jovem engenheiro químico chamado Arian Saffari, que trabalha no laboratório da universidade, levanta a tampa de um cilindro de fuligem preso à mangueira – parte de um sofisticado sistema de filtragem que captura e classifica poluentes por tamanho. Nele, há uma carga muito útil para a pesquisa: sulfato, nitrato, amônio, carbono preto e partículas de metais pesados ​​pelo menos 200 vezes menores do que a largura de um cabelo humano. Toxidade e tamanho das partículas. As partículas são finas demais para muitos sensores de poluição do ar conseguirem medi-las com precisão, diz Saffari, que trabalha em um laboratório liderado por Constantinos Sioutas na USC. Tipicamente menor do que 0,2 μm de diâmetro, essas partículas “ultrafinas” se enquadram em uma classe mais ampla de poluentes atmosféricos comumente referidos como PM2.5 por seu tamanho, 2,5 μm ou menos. Quando se trata de toxicidade, o tamanho importa: quanto menores as partículas às quais as células estão expostas, diz Saffari, maiores os níveis de estresse oxidativo, marcados pela produção de moléculas quimicamente reativas, como os peróxidos, que podem prejudicar o DNA e outras estruturas celulares. Controvérsia. A ligação entre a poluição do ar e a demência permanece controversa. Até mesmo os defensores alertam que é necessária mais pesquisa para confirmar uma conexão causal e descobrir exatamente como as partículas podem entrar no cérebro e causar algum mal. Por outro lado, disparam alarmes para essa possibilidade um número crescente de estudos epidemiológicos de todo o mundo, descobertas a partir de pesquisas em animais e de imagem do cérebro humano e técnicas cada vez mais sofisticadas para modelagem de exposições de PM2.5. De fato, em um estudo epidemiológico de 11 anos publicado no ano passado no website Translacional Psychiatria , da revista científica Nature, pesquisadores da USC relatam que viver em lugares com exposições de PM2.5 acima do padrão da Agência de Proteção Ambiental (EPA) de 12 μg/m³ quase dobrou o risco de demência em mulheres mais velhas. Se a descoberta se estender à população em geral, a poluição do ar pode representar cerca de 21% dos casos de demência em todo o mundo, diz o principal autor do estudo, o epidemiologista Jiu-Chiuan Chen, da Keck School of Medicine na USC. Leia o artigo completo aqui. Fonte: Emily Underwood Síntese: Equipe Plenae

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