Para Inspirar

Viveremos 100 anos, mas como?

A expectativa de uma vida longa exige a reflexão de como aproveitar os anos extras

29 de Novembro de 2019


Há dois séculos, passar dos 40 anos era algo incomum. Graças aos avanços médicos e sociais, porém, a expectativa de vida começou a aumentar num ritmo considerável no final do século 19. Hoje, chegar aos 80 anos é normal. E tudo indica que, dentro de pouco tempo, os centenários serão muitos. A ciência comemora o aumento da expectativa de vida como uma vitória na batalha da humanidade contra a morte. No entanto, como viver esses anos a mais? Vale a pena ter o luxo de ser mais longevo? Solidão e falta de recursos. O mundo acadêmico estuda essas questões na tentativa de prever como será a velhice dentro de meio século. Entre as investigações, descobrir como frear o aumento das desigualdades e da solidão, dois males especialmente associados às idades avançadas. Um caso extremo é o do Japão – proporcionalmente, o país com maior número de idosos, seguido da Espanha. A imprensa japonesa informou recentemente casos de idosos que cometem pequenos crimes, como roubos em lojas, para passar uma temporada na prisão. Ali, dizem, eles se sentem mais cuidados do que fora. Além de terem uma vida solitária, não têm dinheiro suficiente. No ensaio A Fin de Cuentas, Nuevo Cuaderno de La Vejez (Afinal de contas, novo caderno da velhice), ainda sem tradução no Brasil, o filósofo espanhol Aurelio Arteta propõe: “Assim como o jovem e o maduro costumam estabelecer fins e meios; metas; e o caminho até elas; não deveria o idoso sensato fazer algo parecido enquanto pode, e com maior razão ainda se esses fins e metas são, por definição, mais irrevogáveis que os percorridos pelas idades anteriores?” Por e-mail ao jornal El País , Arteta acrescentou: “Limito-me a imaginar que, em um número cada vez maior, os indivíduos transformarão a velhice prolongada em uma época de benefício para si, e não tanto de penosa espera da morte.” A vida se prolonga, e é preciso pensar o que fazer. Fonte: Cristina Galindo, para El País Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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As consequências do envelhecimento

Há muitas coisas para fazer dentro de cada um dos nossos seis pilares que de fato ajudam na sua longevidade.

25 de Abril de 2018


Existe uma preocupação constante de transmitir práticas simples baseadas em pesquisas séries que ajudem na vida dos leitores. Há muitas coisas para fazer dentro de cada um dos nossos seis pilares que de fato ajudam na sua longevidade. Aqui vai uma dica fácil – do Pilar Mente –, com benefícios ligados à longevidade cientificamente documentados:

DESAFIANDO SUA OPINIÃO SOBRE O ENVELHECIMENTO

A seguinte ação de mudança de hábito vem diretamente do Dr. Aubrey de Grey, fundador das Fundações Matusalém e de Pesquisa SENS. De longe, a melhor ação de mudança de hábito é corrigir a tendência em relação à fantasia de querer vencer o envelhecimento apenas com medicamentos. A maioria teme não alcançar essas descobertas antes da chegada da própria velhice e morte. Isso leva muita gente a atitudes radicais, como cirurgias plásticas desnecessárias ou tratamentos tóxicos. Ou então, no campo oposto, abraçam a visão de que o envelhecimento é algum tipo de bênção disfarçada e deixam os cuidados de lado.

Faça o Teste

Para entendermos como está o que você pensa sobre o envelhecimento, pedimos que responda “sim” ou “não” às três perguntas abaixo:
  1. É melhor que alguém esteja com boa saúde independentemente de quantos anos tenha ou de como sua saúde no futuro pode influenciar seu tempo de vida?
  2. O sofrimento criado pela eliminação do declínio da saúde com o avanço da idade será menos ruim do que o sofrimento atualmente resultante da existência desse declínio?
  3. A humanidade do futuro tem o direito de escolher se deve usar medicamentos que mantenham a juventude em vez de serem limitados por escolhas que a humanidade de hoje faz em seu nome?
Para quem respondeu "sim” às três questões, a única dúvida que fica é se a derrota do envelhecimento é viável. Porém, sinceramente, todos, com exceção dos que fazem parte da pequena comunidade especializada, sabemos que ainda é cedo e que não estamos preparados para formar nossa própria opinião sobre as questões acima. Desta forma, a parte difícil é sair do hábito automático de responder "sim" e passar a refletir sobre no que implica o “não” para as três questões.

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