Você é um superorganismo!

Você já ouviu a frase “o homem é a imagem e semelhança de Deus”?

21 de Julho de 2022



Você é um superorganismo!
O que você vai encontrar por aqui: 
  • O que é a microbiota
  • Seu segundo cérebro
  • O que são pré e probióticos
  • Como nutrir sua microbiota
Boa leitura! 
Você já ouviu a frase “o homem é a imagem e semelhança de Deus”? 

Após entender sobre sua microbiota é capaz que reformule tal credo com a máxima: somos a imagem e semelhança da Terra! Isso porque existem mais de 30 trilhões de seres vivos habitando nosso corpo, com mais de 4 mil espécies diferentes, que vivem lado a lado em cooperação para manter a harmonia do todo. 

Como colocou Alanna Collen, autora do livro 10% humano, “o corpo humano, tanto por dentro quanto por fora, forma uma paisagem de habitats tão diversificados como quaisquer outros na Terra. Assim como os ecossistemas do planeta são povoados por diferentes espécies de plantas e animais, os habitats do corpo humano abrigam diferentes comunidades de micróbios”. Somos, em uma visão mais ampla, um santuário da vida microbiana. 
Mas estes seres não estão somente pegando uma carona ou usando nosso corpo como moradia de forma oportunista. Eles prestam uma série de serviços extremamente benéficos para nós, tão importantes que começamos a entender que, na realidade, dependemos radicalmente de nossos micróbios para sermos saudáveis. Indo ainda mais longe, estudos mostram que somos mais “eles” do que “nós”, e que até mesmo o que acreditamos ser nossos desejos e tendências emocionais, podem estar determinados pelas espécies que nos habitam. 

Assim, acreditamos que vale a pena entender mais a fundo sobre nossa microbiota e como ela afeta nossa saúde e bem-estar. Queremos com isso ajudar você não só a conhecer, mas cuidar destes seres que compartilham com você este corpo, construindo uma comunidade de microorganismos benéficos que te trará muita saúde e felicidade!
Fundo no assunto
A incrível população que nos habita


Imagine uma cidade grande como São Paulo, em uma quarta-feira de manhã, com milhões de pessoas transitando nas calçadas, apressadas para chegar ao trabalho e outros compromissos. Transponha isso a um nível microscópico e terá uma ideia do que consiste sua microbiota. Cada ser humano é um superorganismo, uma coletividade de espécies (bactérias em sua maioria, mas também fungos, vírus e arqueias) que coexistem de maneira pacífica e realizam uma série de tarefas para dar suporte e manter a saúde do sistema que habitam.

Originalmente, pensava-se que as bactérias superavam nossas células em uma proporção de 10 pra 1, mas estudos recentes mostram que esta conta estava superestimada. A proporção atual é de 1.3 para 1, o que ainda é impressionante, pois isso significa que somos 43% humanos. Se olharmos para o genoma, nossa “humanidade” fica ainda menor. Nossa microbiota soma entre 2 a 20 milhões de genes (o microbioma), que controlam nosso corpo em conjunto com nossos 22 mil genes humanos. 

Hoje já sabemos que as bactérias são responsáveis por sintetizar determinadas proteínas que produzem vitaminas (como as vitaminas do complexo B) e aminoácidos essenciais, estimular nosso sistema imunológico, eliminar toxinas, reduzir a inflamação, auxiliar na absorção de nutrientes e defender o corpo de invasores patogênicos. 

 

Segundo Alanna Collen, estudos recentes começam a revelar que o papel dos microorganismos presentes no nosso corpo é ainda mais complexo e a composição de nossa microbiota pode estar associada a uma série de doenças como alergias, síndrome do intestino irritável, doenças autoimune, autismo, obesidade, depressão, diabetes, síndrome metabólica, mal de Parkinson, ou seja, grande parte das doenças do século XXI. 


Há dois mil e quinhentos anos atrás, Hipócrates, o pai da medicina moderna, já acreditava que todas as doenças começavam no intestino. Isso antes mesmo de entender profundamente sobre sua anatomia, quanto mais sobre a imensa população de trilhões de micróbios que lá existem. Esse órgão fascinante tem sido inclusive considerado nosso segundo cérebro, já que além de abrigar a maior parte da nossa microbiota, contém cerca de 500 milhões de neurônios, estabelecendo uma conexão direta com nosso cérebro, através do nervo vago, em uma via de mão dupla.

É no intestino que ocorre a produção de mais de 90% da serotonina no corpo, além de outros 30 mensageiros químicos que dizem ao cérebro não só o que fazer, mas o que sentir. Sim, nossas emoções e oscilações de humor tem uma relação direta com nosso intestino, um influenciando o outro. E mais, algumas bactérias e fungos que compõem nossa microbiota intestinal podem mudar o nosso comportamento, nossos desejos alimentares, nosso cheiro e até o tipo de pessoa que nos sentimos atraídos

Neste TEDx, Elaine Hsiao, doutora em neurobiologia e que atualmente pesquisa a relação entre microbiota e células nervosas no Instituto de Tecnologia da Califórnia- Caltech, relata que estudos em ratos livres de germes e colonizados por determinados tipos de bactérias mostraram o quanto uma determinada espécie pode alterar o desenvolvimento e o funcionamento do cérebro. De traços de personalidade como a disposição à sociabilização, transtornos de ansiedade, capacidade de aprendizado, sensação de fome e saciedade, chegando a distúrbios neurológicos como esclerose múltipla, depressão e até autismo, a composição da microbiota tem uma relação direta com a mente. 

Gostamos de pensar que nossa personalidade é uma entidade fixa, fruto de nossos genes e nossas experiências pessoais. Pensar que um microorganismo possa ter tamanha influência sobre nós pode ser desconcertante. E se não bastasse, como colocou Alanna Collen, “se isso não deixa você perplexo o bastante, pense no seguinte: micróbios são transmissíveis. O ato de compartilhar comida e toaletes com outras pessoas representa uma oportunidade para troca de micróbios - tanto para o bem quanto para o mal. A ideia de que traços de personalidade possam ser transmitidos de pessoa para pessoa é capaz de abrir novíssimos horizontes”. Não à toa ficamos parecidos com as pessoas com quem convivemos. 


É verdade que existem uma série de bactérias e vírus perigosos para nossa saúde. Estamos há mais de dois anos na batalha contra um deles: o Sars-cov-2. Ao longo da nossa história vivemos várias epidemias de doenças infecciosas que foram erradicadas a partir de práticas como a vacinação, a higiene hospitalar e o saneamento das águas. A teoria dos germes, de Louis Pasteur, foi uma revolução na medicina e seus estudos nos levaram ao desenvolvimento de antibióticos e a pasteurização de alimentos. 

Desde então, travamos uma guerra contra os micróbios e conseguimos ganhar muitas batalhas. Estas conquistas foram muito significativas e não só salvaram inúmeras vidas, como aumentaram nossa expectativa de vida. Porém, nesta guerra, além de eliminarmos muitos patógenos, levamos com eles muitas bactérias benéficas também. A redução drástica tanto no número como na diversidade da nossa microbiota tem sido associada à ascensão das doenças crônicas do século XXI. 

Tomar água de torneira que contém cloro, fazer uso de antibióticos de forma recorrente, consumir alimentos ultraprocessados com diversos conservantes químicos e agrotóxicos, são práticas que impactam de forma significativa nossa microbiota. Ainda, um estilo de vida estressante e sedentário, com uma alimentação desequilibrada e pobre em fibras, também causam desequilíbrios. Se a destruição for suficientemente extensa, o sistema pode não conseguir se recuperar e entrar em colapso, conhecido como disbiose, o que a longo prazo se desdobra em uma série de doenças crônicas. Distensão abdominal, diarréia ou constipação, aumento de gases, fadiga, candidíase de repetição, mudanças de humor, dor de cabeça, são alguns sinais de alerta que é preciso estar atento, pois podem indicar que sua comunidade está em apuros.
O que dizem por aí
Diversidade -  a chave da vida


Pense em seu intestino como um belo jardim interno. Quanto maior a diversidade de espécies, mais saudável, sustentável e cheia de vida ele é, impactando diretamente na sua saúde. Cada alimento que você consome fortalece um tipo de bactéria, assim, para que sua saúde prospere, você deve cultivar a maior variedade possível de bactérias benéficas com uma dieta variada e natural. Comer pensando em sua microbiota pode ser a chave para conquistar um corpo e uma mente saudável, criando uma comunidade que trabalhe a favor do seu bem estar. 

Alguns especialistas afirmam que devemos ter como meta consumir, no mínimo, 30 espécies diferentes de vegetais por semana, incluindo castanhas, sementes, frutas, verduras, legumes e cereais integrais. Além da diversidade, outros dois aliados para uma microbiota saudável são os pré e os probióticos. Os prebióticos são componentes alimentares não-digeríveis, conhecidos por nutrir e estimular a proliferação de bactérias que contribuem para a nossa saúde. Fibras em sua maioria, presente em abundância em verduras e frutas, algumas mais conhecidas são: a inulina (batata yacon, aspargos, cebola, alho, alcachofra), a pectina (casca de maçã, cenoura, beterraba, rabanete), a lignina (gergelim, linhaça, amêndoas) e fruto-oligossacarídeos (banana, tomate, cereais integrais). 


Probióticos são microorganismos vivos, que quando ingeridos em quantidades adequadas, podem trazer benefícios para a saúde. São encontrados em alimentos fermentados tais como: iogurte natural, missô, chucrute, kimchi, kefir, kombucha e outros. A introdução de alimentos fermentados na dieta faz parte de diversas culturas e muitos alegam que trazem inúmeros benefícios para a saúde

Além dos alimentos fermentados, é possível encontrar probióticos facilmente em farmácias e lojas de produtos naturais no formato de cápsulas e sachês. Porém, a suplementação de probióticos sintéticos tem gerado muita discussão quanto ao seu real benefício para a  microbiota. Parece que, em pessoas saudáveis, a suplementação de probiótico não tem nenhum efeito, e mesmo seu uso após ingestão de antibióticos tem sido colocado em cheque. Isso porque nossa microbiota intestinal é tão individual quanto nossa digital, e pesquisadores afirmam que não há estudos suficientes para dizer se um probiótico funciona ou não para todos. 

Uma nova técnica sendo estudada para introduzir microrganismos no intestino é o transplante fecal. Apesar de causar certo estranhamento, e até repulsa, a ideia de transferir fezes de uma pessoa a outra, os resultados obtidos destes estudos tem se mostrado muito promissores. No Brasil, o primeiro transplante de fezes foi realizado no final de 2014 e de lá pra cá tem aumentado a procura por este tipo de tratamento, em especial contra a infecção de Clostridium difficile, uma bactéria extremamente resistente a antibióticos e que pode levar à morte. 
Alimentando nossa querida comunidade

             

Em uma de nossas matérias no Portal Plenae, comentamos sobre os inúmeros benefícios do mindful eating. Esta prática, que consiste em criar um novo relacionamento com a comida e trazer a atenção plena tanto para a escolha dos ingredientes, quanto para o preparo e a ingestão dos alimentos, pode ser potencializada ainda mais pela consciência de que ao comer, você está em realidade, dando de comer para suas bactérias. 

Imagine quanto bem-estar você gera ao estabelecer uma relação de cuidado e afeto com elas, oferecendo-lhes riqueza e prosperidade nutricional, evitando prejudicá-las com alimentos de má qualidade e substâncias que podem aniquilá-las. Assim, deixamos aqui algumas dicas para fazer boas escolhas a favor da sua microbiota: 

Quer saber mais? Separamos alguns conteúdos que podem te ajudar
a fazer um mergulho ainda mais profundo, não deixe de conferir!

Livro: 10% humano - Alanna Collen


Ted Talk: O que sabemos sobre o microbioma humano?
 

Podcast: Gutcast.br



Série: Corpo Humano - nosso mundo interior  - Netflix
 
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Para Inspirar

Mitos e verdades sobre a transição de gênero

Cada vez mais em pauta, o assunto ainda gera dúvidas de diferentes naturezas

26 de Agosto de 2022


Você conhece alguma pessoa transexual? Por meio de muita luta, elas estão conquistando cada vez mais espaços e superando barreiras, preconceitos e estigmas impostos pela sociedade. Na nona temporada do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, conversamos com os influenciadores gêmeos Miguel e Natália Filpi. 

Miguel é um homem trans e fala sobre essa sua vivência e experiência para seus mais de 80 mil seguidores nas redes sociais. Tal transição de gênero ainda gera muitas dúvidas na cabeça dos brasileiros. Por isso, trouxemos alguns mitos e verdades sobre ela:

Pessoas trans só “surgiram” agora: mito

É muito comum ouvir falar que “antigamente nada disso existia” no que diz respeito às diferenças entre as pessoas, sejam elas de gênero, sexualidade ou, às vezes, até de estilo. Essa ideia de que “no meu tempo” as pessoas eram exclusivamente heterossexuais e cisgênero é equivocada.

No Brasil, temos casos antigos de pessoas famosas como as modelos Lea T, Roberta Close, a atriz Rogeria, além do escritor João Nery. João, inclusive, realizou a cirurgia de redesignação de gênero em plena ditadura militar, durante a década de 1970. A cartunista Laerte, talvez um dos nomes mais famosos da atualidade sobre o tema, começou sua transição de gênero há décadas, mas mais oficialmente e amplamente divulgado em 2010.
Em 1977, como conta este artigo do Buzzfeed, Claudia Celeste se tornou a primeira mulher trans a estrear numa novela brasileira. Em "Espelho Mágico", da Globo, o público não sabia de sua transição, mas por conta do Regime Militar que não permitia que travestis e transexuais aparecessem na TV, ela teve que sair do folhetim. Claudia só voltou ao ar dez anos depois, em "Olho por Olho" de 1988, na extinta TV Manchete. Já no resto do mundo, a história de pessoas trans vai ainda mais longe. A pintora dinamarquesa Lili Elbe, nascida em 1882, fez uma das primeiras cirurgias de redesignação sexual que se tem notícia e, inclusive, morreu por causa das complicações após a tentativa do primeiro transplante de útero da história da humanidade. Foi imortalizada no filme “Garota Dinamarquesa”, protagonizado por Eddie Redmayne. Já o imperador romano Heliogábalo, no século III d.C, é uma figura histórica que divide opiniões. Muitos historiadores o tratam como um lascivo incompetente em seu curto reinado, porém alguns enxergam isso como preconceito por ele alegadamente preferir ser tratado no feminino já naquela época. O conceito (e os papéis) de gênero varia muito de acordo com a época e a sociedade. Na Índia e no Egito antigos, bem como em comunidades nativas da América, existia até um “terceiro gênero”, abarcando pessoas que não se identificavam com nenhum dos dois tradicionais.

É possível conseguir o tratamento da hormonioterapia pelo SUS: verdade

A hormonioterapia é, como diz o nome, a administração de hormônios que afloram as características masculinas ou femininas no corpo da pessoa. Os mais comuns são o estrogênio para as mulheres e a testosterona para os homens. E ela é garantida pelo SUS, como bem conta esse artigo da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a ANTRA.

É realizada em duas etapas: a básica, que seria um “primeiro contato” através de avaliações iniciais, e a especializada. Nesta última, está o processo de acompanhamento da hormonioterapia e, apesar de ainda disponível em poucos hospitais pelo Brasil e contar com longas filas de espera, até a cirurgia de redesignação de gênero.

Qualquer pessoa acima de 18 anos tem direito ao acompanhamento, enquanto a cirurgia é para as maiores de 21.

A pessoa só é trans se faz cirurgia: mito

Os conceitos de gênero e sexualidade ainda estão muito ligados no imaginário popular, e isso passa, também, pelos órgãos genitais. E aqui, vale uma explicação importante: gênero e sexo são dois conceitos diferentes. 

Enquanto sexo está ligado ao órgão genital, o gênero parte de uma identificação, já que ele é uma criação social. Sendo assim, há órgãos genitais masculinos e femininos, mas ser homem ou mulher parte de uma identificação pessoal de cada um - dentro, é claro, dessa lógica binária do que é um homem e o que é uma mulher no imaginário coletivo.

Pensa-se, então, que a pessoa só pode ser considerada de fato trans se passar por intervenção cirúrgica. Isso não é verdade, pois se trata muito mais de como a pessoa se sente, psicologicamente falando. A disforia de gênero tem a ver, sim, com o fato da pessoa sentir desconforto e estranheza com seu próprio corpo, e ela pode se manifestar ainda na infância, o que é mais curioso. 

A cirurgia pode ser um caminho para que ela atinja um maior bem-estar. Mas não é o único e nem é absolutamente necessário em todos os casos. O tratamento hormonal que mencionamos anteriormente, por exemplo, nem sempre vem atrelado a uma cirurgia posterior, e ele por si só já garante um conforto para que aquela pessoa se sinta mais “presente” dentro de seu próprio corpo.

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo: verdade

Esse dado infeliz é menos sobre a transição em si e mais sobre as pessoas trans e a qualidade de vida delas por aqui. De acordo com a ANTRA, em 2020, 175 pessoas trans foram assassinadas no Brasil. E esses são apenas números oficiais, indicando que as ocorrências não declaradas podem deixar esse número ainda maior.

A ONG Transgender Europe diz que é a maior incidência de assassinatos de transexuais no mundo todo. É muito triste, principalmente num país que se diz tão inclusivo e receptivo, mas com uma sociedade tão conservadora. Para além dos assassinatos, há ainda que se pontuar o difícil dia a dia das pessoas trans que estão vivas, mas são vítimas da fome, do desemprego e da marginalização da sociedade. 

Transexuais, principalmente mulheres, possuem vantagens nos esportes: mito

No processo de conquistar mais e mais espaços, transexuais têm feito parte de cada vez mais competições esportivas. E isso encontra uma resistência absurda, principalmente nas modalidades femininas, por dizerem que uma pessoa “biologicamente homem” teria mais força.

É o famoso caso da jogadora de vôlei Tiffany Abreu. Transexual, ela enfrenta, até hoje, muita resistência até entre os próprios atletas do meio, pois atribuem sua habilidade às diferenças físicas.

Isso não é verdade. A hormonioterapia mexe muito com o corpo da pessoa e ela não mantém as mesmas qualidades físicas de antes da transição. E se mesmo com isso a capacidade atlética continuar sendo superior a de uma mulher cisgênero, ela perde em outros aspectos como a resistência muscular e a explosão.

Pessoas trans estão por aí, na luta pelo direito (que deveria ser fundamental e garantido) de ser quem são. Cabe à sociedade uma maior aceitação para que mudemos essa realidade tão retrógrada, conservadora e preconceituosa. É preciso poder ser quem se é, sem medo de represálias. Não há nada mais especial do que respeitar a sua essência de forma honesta e deixar que o outro possa também aflorar a sua própria. Transexuais são quem são, e ninguém deveria ter nada a ver com isso.

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