Parada obrigatória

O Plenae agora está mais acessível!

Venha entender mais sobre o Hand Talk, a ferramenta que fará linguagem de sinais para nossos leitores.

9 de Novembro de 2022


Aqui no Plenae, sempre prezamos pela diversidade e inclusão, seja na escolha de nossos personagens para o Podcast, por exemplo, ou seja em nossas inovações. Por muito tempo, tivemos o #PraTodosVerem em nossas legendas no Instagram. Agora, demos mais um passo em busca de tornar o site acessível para todos: aderimos à tecnologia do Hand Talk. 

Mas o que é isso, afinal? São tradutores virtuais que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras)! Liderada pelo Hugo e pela Maya, simpáticos tradutores virtuais 3D, a Hand Talk faz tradução automática de texto e áudio para a Línguas de Sinais, levando inclusão para milhões de pessoas ao redor do mundo.

E por que isso é importante? Atualmente, estima-se que somente 1% dos sites brasileiros são acessíveis a todos sendo que, no Brasil, cerca de 5% da população é surda e, parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. De acordo com dados do IBGE, esse número representa 10 milhões de pessoas, sendo que 2,7 milhões não ouvem nada. Quando o assunto é mundo, cerca de 80% das pessoas surdas não compreendem bem as línguas faladas em seus países.

Agora, é com muito orgulho que entramos para a estatística dos sites acessíveis, na esperança de que ela aumente a cada dia. Por aqui, vamos utilizar a bonequinha da Maya como personagem. Ela terá a camiseta rosa, no mesmo tom do pilar Propósito, e o logo do Plenae aplicado. Escolhemos esse pilar justamente porque um dos nossos propósitos é fazer do mundo um lugar mais gentil e inclusivo! 

Ela ficará sinalizada em um ícone azul, com duas mãos desenhadas, e localizado à direita, na altura do centro da página. Você poderá acioná-la sempre que quiser, para todos os nossos artigos. Além disso, na página do Podcast Plenae, você encontrará os episódios já transcritos, respectivamente em suas telas. Assim, não precisará escutar, poderá somente ler o que foi dito.


Esperamos que, com isso, mais pessoas possam ter acesso aos conteúdos de qualidade de vida que buscamos trazer sempre por aqui. Espalhe a boa notícia por aí e comece a usar ainda hoje! Plenae: conectando pessoas a elas mesmas. 

Compartilhar:


#PlenaeApresenta: Irmãos Filpi e a família como alicerce

O Plenae Apresenta a história dos irmãos Filpi, participantes da nona temporada do Podcast Plenae!

22 de Agosto de 2022



Como é não se sentir bem dentro de seu próprio corpo? Miguel sabe e contou um pouco da sua experiência no segundo episódio do Podcast Plenae. Representando o pilar Relações ao lado da sua irmã, Natália, ele narra os fatos em ordem cronológica, de sua infância conturbada até a juventude, quando decidiu transcionar.

Gêmeos, os dois nasceram como mulher, mas somente Natalia seguiu assim. Ela conta que seu irmão sempre fora mais difícil e até um pouco revoltado diante de situações que, para ela, eram completamente comuns. “Eu lembro que a gente tinha uns 10 anos e alguém chamou ele de ‘moleca’. Ele ficou transtornado de um jeito, que eu não entendi o tamanho da revolta. (...) Teve o casamento de um primo que ele fez um escândalo porque não queria colocar um vestido. Ele chorava e falava: ‘Eu não quero arrumar o cabelo, eu não quero pôr essa roupa’. Ele estava muito incomodado, mas não sabia comunicar direito o que estava sentindo”, relembra.

Por ser mais rebelde, naturalmente as atenções da casa se voltavam a ele, o que deixava Natalia com a sensação de isolamento. Os dois travavam batalhas internas profundas e completamente diferentes, e externas também, porque brigavam bastante. 

Foi num intercâmbio durante o ensino médio para os Estados Unidos que Miguel primeiro se assumiu como uma mulher lésbica, informação dada em primeira mão para sua irmã e, posteriormente, para seus pais, que receberam com certa tranquilidade e sem muitas surpresas.

Mesmo cortando o cabelo curto e comprando roupas masculinas, sua angústia sem explicação seguia, gerando um quadro de depressão. Em busca de tentar ajudá-lo, uma amiga o convidou para um bar e, para sua surpresa, ele conheceu pela primeira vez um homem trans. Foi quando tudo mudou.

“Eu botei esse cara na parede e disse: ‘Me explica tu-do!’. Depois eu fui saber que era o Lucas Scarpelli, um dos poucos youtubers que produzia vídeos sobre o universo trans. O Lucas me falou sobre o trabalho, sobre a família, sobre os sentimentos dele. Eu me identificava com cada frase que ele dizia. Ele parecia um clone meu que estava feliz e bem resolvido. Eu fiquei TÃO alucinado que fui embora do bar e passei 3 dias trancado em casa, pesquisando sobre transição de gênero. Eu sabia que isso existia, só que até então era uma coisa muito distante do meu universo, eu não conhecia ninguém que tinha feito. Procurei ajuda psicológica e médica e, aos 24 anos, comecei o meu processo de transição”, conta Miguel.

Dessa vez, contar para a família não foi tão simples assim. Se eles aceitaram bem o fato da homossexualidade, a transição de gênero já foi mais complexa e conturbada, sobretudo por parte do pai, médico, que se preocupava ainda com a sua saúde. Mas Miguel estava tão certo de que isso seria a resposta para seus problemas que nem mesmo a reação negativa de seus familiares o deteve.

“Quando uma pessoa faz uma transição de gênero, quem tá ao redor dela transiciona junto. Eu sabia que eu podia perder os meus pais pra sempre, que talvez eles não fossem aceitar a minha decisão. Só que eu estava tão feliz, eu tinha TANTA certeza de que era a coisa certa, que nenhum obstáculo ia me impedir de concretizar o meu plano. Eu passei 24 anos sendo triste e solitário. Não tinha sentido eu passar o resto da vida me sentindo miserável em função do que outras pessoas queriam pra mim”, desabafou Miguel. 

Natalia, como sempre, o apoiou, mesmo tendo dificuldades iniciais para entender sobre o assunto e até para usar o pronome masculino. Foi nessa mesma época que ela também decidiu mergulhar em sua própria trajetória de autoconhecimento e passou a fazer terapia, processo que a ajudou a aprender a dizer não e se priorizar, por exemplo.

Hoje, a família já consegue compreender melhor, adotaram coletivamente o pronome masculino e entenderam que não se trata de uma simples “fase”, algo que vai passar. Para Miguel, cada conquista é uma pequena vitória, e ele mesmo admite ser uma pessoa não só mais feliz, mas também mais calmo e mais controlado. Natalia concorda. “No segundo em que o Miguel decidiu fazer a transição de gênero, eu consegui ver que a impaciência, a intolerância e a agressividade dele ficaram pra trás”, conta.

É possível ser feliz, como nos lembra essa história, mas é preciso que você seja protagonista das suas próprias escolhas, pois só se vive uma vez. Mergulhe nessa emoção apertando play nesse episódio por aqui ou escolhendo sua plataforma de streaming favorita! 

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais