Na oitava temporada do Podcast Plenae, nos inspiraremos com a força da reinvenção do jornalista Boris Casoy, representando o pilar Propósito
13 de Junho de 2022
A longevidade é uma realidade. Estamos vivendo cada vez mais graças aos avanços da ciência e também aos avanços sociais. Mas isso não quer dizer que estejamos vivendo melhor. Chegamos aos 80, 90 anos, idade avançada para os padrões antigos, mas repleto de doenças e limitações.
Para evitar isso, falamos diariamente aqui no Plenae sobre os pilares que acreditamos que devem ser trabalhados diariamente: Corpo, Espírito, Mente, Relações, Propósito e Contexto. Um deles, especificamente, é o tema de hoje: o propósito.
Para representá-lo na oitava temporada do Podcast Plenae, nada mais, nada menos do que o jornalista Boris Casoy e toda a sua experiência. Mas o jornalismo não é seu tema principal. Apesar de citar a sua aposentadoria, sua trajetória já é de amplo conhecimento nacional.
O que Boris nos traz em seu inspirador relato é a sua experiência agora, nesse estágio maduro da vida, quando atingiu os 80 anos e resolveu tocar projetos pessoais. Para ele, são esses projetos, aliás, que o mantém vivo e são e, principalmente, longe da depressão.
Mesmo tendo o seu programa matinal no Youtube, ele ainda se via com muito tempo livre e queria evitar justamente esse ócio, nocivo aos seus olhos. Foi quando ele decidiu o inusitado: voltar para a faculdade. Boris, que sempre se interessou genuinamente pelos animais e nutria de profunda admiração e amor, começou a estudar Medicina Veterinária pelo lazer.
“A companhia dos bichos me dá uma grande satisfação. (...) Foi desse amor pelos bichos que veio o interesse de estudar veterinária, numa fase da vida em que eu tinha muito tempo livre. (...) O curso está me dando uma grande satisfação pessoal, ocupando o meu tempo e me trazendo novos desafios. Eu sei que, se eu ficar parado, eu me encaminho para um processo depressivo. Uns anos atrás, eu comecei a sentir um vazio que surgia no sábado e no domingo. Procurei o médico e descobri que eu não tinha nada patológico, mas era uma melancolia que, sim, poderia evoluir para uma depressão”, conta.
E o resultado não poderia ser mais positivo. Apesar de ainda estarem tendo aulas à distância, a experiência de se tornar aluno novamente o rejuvenesceu e desperta, todos os dias, a sua curiosidade, criatividade e imaginação. É a prova viva de que ter um propósito para sair da cama todos os dias é imprescindível, sobretudo nesse estágio da vida.
“O ser humano é sociável e, por isso, se isolar é remar contra a natureza. A gente não foi feito pra ficar parado. (...) Eu acho que a pessoa, se ela tem mínima condição física pra seguir uma atividade profissional, ela deve continuar. Eu não suportaria psicologicamente ficar sem fazer nada. (...) É preciso ter um motivo pra acordar de manhã, uma preocupação”, diz.
Conheça mais sobre essa trajetória no quinto episódio da oitava temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!
O sonho em ser mãe é capaz de transpor qualquer dificuldade. Conheça o relato de Mariana Kupfer, no Podcast Plenae
5 de Outubro de 2020
Mãe por essência, essa pode ser a descrição da apresentadora Mariana Kupfer. Representando o pilar Relações, a quarta convidada da segunda temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, traz um relato potente sobre a maternidade solo.
De tanto sonhar com a maternidade, desde muito novinha, Mariana se tornou o tipo de amiga que cuida das outras. Até mesmo na infância, ela brincava de ser mãe de suas Barbies. “Lembro que na adolescência eu tinha algumas certezas, mas duas delas sempre me acompanhavam: eu iria trabalhar com comunicação e iria ser mãe.”
Esse instinto tão profundo guiou todas as escolhas seguintes de Mariana. “Eu não tinha pressa, apenas tinha a intuição de que essa era uma relação fundamental para mim, uma certeza de que eu queria essa troca, esse afeto que não se mede e não se explica.”
Apesar de não ter tido pressa para realizar esse sonho primitivo que nela habitava, foi aos 32 anos que ela começou a trilhar o seu caminho para a maternidade. Na época, namorando com uma pessoa que não tinha certeza de que queria ser pai, Mariana não teve dúvidas, terminou o namoro e partiu para a maior empreitada de sua vida: a de ser mãe solo.
Depois de muito estudo e consultas com grandes especialistas, ela então realizou a tão sonhada fertilização in vitro. Quando grávida, não enfrentou uma gestação fácil, sendo internada diversas vezes. Esse parecia o treinamento para todos os outros desafios que viriam em seguida.
“Eu sabia que estaria sozinha na gestação, mas viver a gravidez com essa condição foi uma provação dupla. Mas vinha uma força, porque eu estava realizando desejo profundo que eu tinha, por mais difíceis que fossem as circunstâncias.”
"Nas horas mais difíceis, eu me agarrava no amor que levava literalmente dentro de mim e seguia em frente.” Nada foi capaz de desanimá-la, e quando sua Vitória nasceu, a confirmação de que tinha tomado a melhor escolha de sua vida veio.
“Como decifrar um milagre? Não dá. E é realmente o milagre da vida, aquele momento em que você passou 9 meses com dois corações dentro de você e, no minuto seguinte, você consegue sentir esse mesmo coração batendo sozinho, chegando no mundo.”
Hoje, Mariana divide sua história com outras mães, sobretudo a sabedoria que a vida lhe trouxe: ser mãe é construção diária. Confira um pouco mais dessa linda história de amor no quarto episódio da segunda temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, disponível no seu streaming de preferência.
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