Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: filmes clássicos e o que podem nos ensinar

O Plenae separou 5 títulos disponíveis na plataforma de streaming, Netflix, considerados clássicos da sétima arte e que muito podem nos ensinar

14 de Novembro de 2020


A arte tem como essência esse intuito de nos provocar sensações, nos tirar da zona de conforto, refletir o que pode hoje nos parecer óbvio, mas que nem sempre o foi. E a sétima arte, o cinema, provavelmente a mais prestigiada de todas as outras artes, garante em seu íntimo dar continuidade a esse propósito.

Propósito. Um dos pilares Plenae que, quando em equilíbrio com todos os outros, é capaz de te proporcionar uma vida longa e plena, com mais bem-estar e qualidade de vida. É preciso ter propósito em tudo que fazemos, das pequenas às maiores ações.

E é isso que pretendemos trazer nessa lista a seguir. Você provavelmente já assistiu a esses filmes, ou pelo menos a um deles. Mas você se atentou à mensagem de propósito que eles resguardam? Confira os títulos, que estão todos disponíveis na plataforma de streaming Netflix, prepare sua pipoca e aproveite o final de semana com essas dicas!

Forrest Gump

Vencedor de seis Oscars em 1995, o clássico Forrest Gump é estrelado por Tom Hanks, um jovem chamado Forrest que, à primeira vista, parece desinteressante e com um Q.I abaixo da média.

Mas, o que muitos não sabem e aos poucos descobrem, é que esse contador de histórias para ouvintes desconhecidos em um ponto de ônibus já testemunhou diversos eventos da história dos Estados Unidos no final do século 20.

A trama percorre várias décadas de vida do personagem central, que é um homem simples do Alabama mas, de tanto andar pelo país, conhece personalidades históricas e participa de momentos notórios para a cultura popular americana.

O filme é baseado no romance homônimo de Winston Groom que, acima de tudo, nos deixa mensagens valiosas: todos nós somos especiais à nossa maneira; não há ninguém que não tenha uma história para contar; não julgue alguém sem antes conhecer a sua narrativa.

A escolha de Sofia

Com 5 indicações ao Oscar, A escolha de Sofia é a obra que, já em 1982, consagra uma Meryl Streep ainda novinha como a grande atriz reconhecida que é hoje. Na história, Meryl faz uma mãe polaca que, filha de um pai antissemita , está presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra .

Porém, o pior ainda está por vir: ela é forçada por um soldado nazista a fazer a escolha mais dolorosa de sua vida, entre qual filho iria viver e qual iria morrer. A história é narrada pela própria Sofia, que decide contar esse momento decisivo ao seu mais novo amigo, o jovem Stingo.

Para além do ponto-chave dramático óbvio, fica a mensagem do filme que é: nós nunca sabemos qual batalha aquela pessoa que estamos conversando já viveu ou está vivendo. É preciso empatia e compreensão para respeitar a trajetória do outro.

Ghost - O outro lado da vida

O filme, que foi a maior bilheteria dos cinemas de 1990, seu ano de estréia, trata da história de Sam. O jovem, que é morto por um assaltante na frente de sua mulher, se recusa a deixar o plano dos vivos, pois seu amor por ela (Molly) vai além da vida.

Além disso, Sam também se mantém atrelado à essa história depois de conhecer uma médium que, à primeira vista, trata-se de uma interesseira, mas depois demonstra compaixão e o ajuda não só em sua vingança contra seu assassino, como também consegue avisar Molly que ela está correndo grave perigo.

O filme, é claro, trata-se de uma ficção romântica de deixar qualquer um emocionado. Mas é preciso ir além da obviedade para entender sua real mensagem: há barreiras para um grande amor? Você ama alguém com tamanha intensidade, a ponto de tornar esse o seu maior propósito - mesmo em outro plano?

Top Gun

Estrelado por um jovem Tom Cruise em um de seus personagens mais icônicos - Maverick é um jovem piloto de caça que se esforça para equilibrar as suas várias demandas da vida.

Ele possui um caso de amor, também possui suas responsabilidades diárias e, ao mesmo tempo, compete na escola de pilotos da marinha para alçar vôos maiores. Em um enredo fácil, repleto de tramas envolventes, dramáticas e românticas, Maverick nos ensina que nada é tão longe e tão alto que você não possa alcançar.

O filme é baseado em um artigo do jornalista israelense Ehud Yonay chamado "Top Guns", publicado na revista California Magazine, e foi o maior sucesso de bilheteria de 1986.

À procura da felicidade

O filme mais novo dessa lista, lançado em 2006 mas já considerado um grande clássico, é um dos trabalhos mais icônicos e memoráveis da carreira de Will Smith.

Nele, o ator interpreta uma história real - com cenas adicionadas para incrementar - do hoje empresário Chris Gardner, sobre a época em que ele foi um morador de rua. Sua trajetória se tornou um livro, “À procura da felicidade” e, por fim, foi parar nas telonas de todo o mundo com o mesmo nome e diversas indicações.

O filme se passa no momento em que Gardner começa a enfrentar problemas financeiros e sua mulher, Linda, decide partir. Ele torna-se então o tutor único responsável pelo seu filho Christopher, de cinco anos.

Em busca de emprego, ele então consegue uma vaga de estagiário não remunerado numa corretora de valores, mas antes de ser contratado ao final do prazo de experiência, ele recebe uma ordem de despejo que leva os dois a morarem na rua.

É praticamente impossível não se emocionar com uma história de tamanha resiliência, cujo propósito fica tão evidente. O amor do pai pelo filho e a esperança de uma mudança de vida são seus combustíveis que levaram ele a ser o empresário de sucesso que é hoje.

Gostou da lista? Não esqueça de comentar lá no nosso Instagram, @portalplenae, depois de assistir a um desses filmes. Prepare seus lenços e mergulhe nessa onda de inspiração!

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Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: quer ser feliz? O segredo é ser grato!

O Plenae Apresenta o Ted Talks de David Steindl-Rast, um monge e estudioso inter-religioso, que revela como a gratidão pode ser a chave para a felicidade.

6 de Janeiro de 2022


Pode-se dizer que gratidão é a palavra da década. Em uma pesquisa rápida feita na rede social Instagram, a busca pela hashtag #gratidão aponta mais de 30 milhões de usos - e contando, é claro. De tanto ser usada, houve até quem a criticasse: a chamada positividade tóxica, que te contamos aqui, é uma herança dessa epidemia de gratitude que pode ser “libertadora ou aprisionadora”, como definiu o portal UOL Viva Bem.  


Como tudo na vida, é preciso encontrar o equilíbrio em suas manifestações. O fato é que a gratidão esteve tão em evidência que há até mesmo um dia para celebrá-la nacionalmente: hoje, dia 6 de janeiro. No mundo, ela é celebrada dia 21 de setembro, e há ainda o Dia de Ação de Graças norte-americano, que possui uma proposta parecida e é celebrado ao final de novembro.


Aqui no Plenae, o tema também não é exatamente novo: já trouxemos pesquisas que comprovam a relação entre gratidão e qualidade de vida, a relação entre o sentimento de ser grato e o bom envelhecimento explicado pelo neurocientista Fabiano Moulin - que voltou posteriormente para uma participação no Plenae Drops e, por fim, dedicamos um Plenae (a)prova inteiro para praticarmos a metodologia do livro O Milagre da Gratidão.  


Gratidão X Felicidade


Seguindo a nossa proposta de celebrar o Janeiro Branco, campanha que tem como objetivo trazer o tema da saúde mental para a mesa, decidimos falar, novamente, sobre a gratidão. Mas o que ela tem a ver com as nossas mentes, afinal? Como ela pode ser benéfica para esse processo?


Segundo o monge e estudioso ecumênico David Steindl-Rast, tudo. Em sua participação para o Ted Talks, ele discorre sobre como ambas são indissociáveis e como o caminho para a tão sonhada felicidade é por meio das vias do agradecimento.


É certo que a forma como imaginamos a felicidade varia de indivíduo para indivíduo, mas essa busca é o que nos conecta, como explica ele. Todos queremos ser felizes, e se esse é o fator comum da humanidade, então você já sabe algo sobre alguém que acabou de conhecer assim, de cara. 


Para ele, é preciso que se inverta os caminhos. “Qual é a conexão entre felicidade e gratidão? Muitas pessoas diriam: ‘Bem, isso é muito fácil. Quando você está feliz, você está grato’. Mas pense de novo: será que são mesmo as pessoas felizes que são gratas? Todos nós conhecemos um bom número de pessoas que têm tudo para ser felizes, e não são, porque querem algo a mais ou mais do mesmo. E todos conhecemos pessoas que passam por várias adversidades, adversidades as quais nós não gostaríamos de passar, e são profundamente felizes. Irradiam felicidade. É surpreendente. E por que? Porque elas são gratas.” Com essa provocação, David explica então a inversão da lógica: não é a felicidade que traz a gratidão, e sim a gratidão que traz a felicidade. 


O que é a gratidão


Ainda segundo o monge, basta recorrer às nossas próprias experiências, pois todo mundo já vivenciou uma experiência de gratitude na vida. Ele ainda complementa que é preciso que haja dois elementos envolvidos: tem que ser algo valioso e um verdadeiro presente. Não é sobre algo que você comprou ou fez por merecer, não trabalhou para isso e nem ofereceu algo em troca: foi somente algo dado a você.


A gratidão, quando se torna experiência pontual, também perde sua potência. É preciso que ela contenha os dois elementos mencionados anteriormente e que seja frequente. “Viver em gratidão, é isso que importa”, define o estudioso. “E como podemos fazer isso? Nos dando conta de que cada momento vivenciado é um momento que nos foi dado. É um presente. Você não fez por merecer, Você não o produziu. E não há como ter certeza que haverá outro momento assim”. 


O momento presente, então, e a consciência dele e de suas oportunidades únicas - é isso que o fará ser grato diariamente. Ao não ter a certeza do amanhã e ao ter a certeza do presente que é o hoje, você se sentirá grato e feliz quase que instantaneamente. E, novamente, é preciso que essa certeza o acometa com frequência. 


Sem esse momento presente, não haveria nada, nenhuma chance de experimentar o que quer que seja. “Oportunidade é o presente dentro de todos os presentes”, pontua Steindl-Rast. “E nós temos um ditado”, continua, “‘a oportunidade só nos dá uma chance’”. 


E isso quer dizer então que temos de ser gratos por tudo? Certamente não. Não há como ser grato pela guerra, violência ou perdas pessoais. O segredo desses momentos é observá-los com o olhar clínico das oportunidades: o que é possível de ser aprendido aqui, nessa situação? Como posso lutar e manter o meu posicionamento? 


O método, por fim, para ser grato, não poderia ser mais simples: pare, olhe, siga. Perdemos oportunidades porque não paramos. “É preciso que vocês coloquem placas de ‘pare’ em suas vidas. No momento que lhes for oportuno, mas coloquem.” Naquela situação que te deixa grato sempre que vivenciada, mas que, por vezes, você pode passar reto. Uma vez que se parou, e observou verdadeiramente o momento e suas oportunidades, então é preciso seguir para um caminho que realmente faça sentido e seja resolutivo.


 “Há uma onda de gratidão porque as pessoas estão ficando cientes da importância disso e como isso pode mudar o mundo. (...) Se você é grato, você não sente medo. Se você não sente medo, você não é violento. Se você é grato, você age com um senso de suficiência, e não de escassez. Se você é grato, você entende a diferença entre as pessoas e é capaz de respeitar todas elas, e isso modifica essa pirâmide do poder sob a qual vivemos”, conclui ele. 

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