#PlenaeApresenta: Haikaa e a personalidade camaleônica

Na décima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com a trajetória artística da Haikaa.

30 de Outubro de 2022



O pilar Contexto nos obriga a olhar para nosso entorno. Você influencia o ambiente que te cerca? Qual é o papel dele em sua trajetória? A artista Haikaa, representante deste pilar na décima temporada do Podcast Plenae, sofreu do que ela classifica como "personalidade camaleônica” por conta de suas mudanças.


A falta de raízes e a necessidade de se adequar a todo o tempo em diferentes lugares fez com que ela buscasse inclusão e perdesse sua essência. A comparação com o camaleão, aliás, vem daí: o animal que troca de pele para se camuflar, a pessoa que muda sua personalidade para se incluir. 


O processo de luto que ela vivenciou com a perda de seu marido e o rompimento por anos com seu pai também a marcaram de forma profunda, irremediável. Mas Haikaa transformou tudo isso em arte, e nessas expressões artísticas foi onde ela se encontrou. 


A entrega da poliglota ao mundo da criação foi tamanha que ela acabou fundando o projeto Work of Art Global Project e gravou a canção "Work of Art" em 22 idiomas, o que lhe rendeu uma menção honrosa do da United Nations Alliance of Civilizations.


Emocione-se com essa trajetória espontânea e genuína que Haikaa nos proporcionou com sua narrativa. Pode ser que você encontre um pouco de si nas esquinas dessa história. Aperte o play e inspire-se!

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#PlenaeApresenta: Barbara Gancia e a vida depois do último gole

Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com a história de mudança da jornalista Barbara Gancia.

14 de Março de 2022



As suas relações estão com você a todo momento? A jornalista Barbara Gancia viu sua vida se desestruturar mais de uma vez por causa do álcool - mas em todas elas pôde contar com o seu apoio familiar. Ainda que não entendessem o problema como doença, seus pais e irmãos nunca a abandonaram, nem em seus piores momentos.

 

Mas antes, é preciso dar alguns passos para trás. Seus primeiros contatos com o álcool se deram ainda na primeira infância. Aos três, aos seis e aos nove, respectivamente, Barbara não só experimentou os prazeres da substância como também os seus males. Aos dezessete, passou a usar com regularidade.

 

“Eu não sei dizer os motivos que me levaram a adotar esse comportamento. Você pode especular o que bem entender. Que eu bebia porque sofri alguma negligência na infância, que eu usei a bebida pra me libertar da timidez ou por pura porra-louquice. Muita gente bebe pelos mesmos motivos, sem se tornar dependente de álcool por isso”, pontua.

 

Com a idade, veio a carta de motorista e seus múltiplos acidentes por embriaguez. Em um deles, Barbara revela ter perdido a visão de um dos olhos. Apesar de esquecer de boa parte das noitadas, não esquece das brigas familiares que se sucediam ao chegar em casa. Sua família, apesar de muito parceira, não entendia o alcoolismo como doença, mas sim, como falta de vontade.

 

Sua primeira internação em uma clínica de reabilitação, movida por vontade própria, foi inclusive motivo de preocupação para seus pais, que temiam as pessoas que Barbara encontraria no local. De lá para cá, foram três internações e algumas recaídas. Mas a terceira e a última se deu por conta de um comentário de sua mãe, que suspeitou que ela estava embriagada ao vivo.

 

“Eu bebi praticamente dos 17 aos 47 anos, com intervalos de sobriedade. Não tenho a menor ideia de como consegui manter uma agenda mínima de compromissos, um emprego, dentes, conta bancária e essas coisas que vêm no pacote da existência. Chegando aos 50 anos, eu intercalava surtos de medo e remorso”, relembra.

 

Desde sua última passagem por uma clínica, Barbara nunca mais sucumbiu aos seus desejos por álcool. Reconhecer sua parcela de culpa no alcoolismo foi seu primeiro passo rumo à recuperação, uma das propostas dos 12 passos criados pelos Alcoólicos Anônimos. Foi nos colegas de grupo desse projeto que ela encontrou mais apoio depois que deixou a clínica e voltou a lidar com a vida real.

 

“No Brasil, a gente tem um preconceito ridículo com esses grupos. Quem frequenta o NA ou o AA é um vencedor, porque quem tá lá dentro quer parar de beber e de usar droga. O nosso olhar de pena deveria ser para quem tá no boteco e não consegue parar de dar mais um gole”, diz.

Relembrar de todos os seus altos e baixos foi um processo lento e doloroso, mas que ela julgou necessário para que pudesse servir de inspiração para outros que enfrentam a mesma batalha que ela. Sua realidade atual e outros episódios de sua vida são narrados na sétima temporada do Podcast Plenae, disponível no seu streaming preferido. Aperte o play e inspire-se!

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