Na oitava temporada do Podcast Plenae, nos emocionaremos com a força do amor paterno de Henrique Fogaça, representando o pilar Relações
30 de Maio de 2022
Qual é o verdadeiro segredo do sucesso? Como unir paixão, diversão, propósito, excelência e trabalho em um só lugar? Apesar de ser um chef renomado, Henrique Fogaça não possui essa receita para compartilhar. Mas em seu episódio para a oitava temporada do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, ele irá compartilhar muito mais: os seus primeiros passos na cozinha, o início do seu sucesso e sua paternidade.
Em uma vida de trabalhar em banco e estudar Comércio Exterior, é comum alimentar-se mal, ou ao menos, de comida congelada. Foi esse o start que despertou em Fogaça a vontade de ir para o fogão: a busca por uma comida mais saborosa no seu dia a dia. Com ajuda à distância de suas avós, é claro.
“Como eu não sabia nem fritar ovo, eu telefonava pra minha avó Liliza pedindo socorro. A primeira receita que ela me ensinou foi a de um bife empanado. Não saiu perfeito igual o dela, mas ficou bom. Depois, aprendi o bê-a-bá: arroz e feijão com um temperinho caseiro gostoso”, diz ele.
O que era uma necessidade tornou-se um hobby, uma distração. Curso de comida japonesa, petiscos nas festas de conhecidos, trabalho em um food truck: o início de sua carreira não teve nada em especial, não fosse o amor e a vontade de chegar longe. Foi quando a oportunidade de abrir seu primeiro estabelecimento - um pequeno café - surgiu, e sua vida mudou.
Fogaça, que já vinha abandonando sua antiga vida e carreira, abandonou de vez e começou a alçar o sucesso. E esse sucesso veio também em sua vida pessoal: ele se casou e teve sua primeira filha, a Olívia. Diferente do começo de sua carreira, o começo da vida de Olívia já de cara apresentou-se especial, diferenciado.
“Durante os dois ou três primeiros anos de vida dela, a gente procurou médicos geneticistas e hospitais tentando saber o que ela tinha. Ela passou por um monte de exames, mas ninguém dava um diagnóstico. A Olívia não andava, não falava e tinha que comer por sonda. É no mínimo curioso que eu, uma pessoa que trabalha para alimentar os outros, não pudesse alimentar a minha própria filha.”
Ela já aparentava ser um bebê frágil, condição que não mudou com o passar do tempo. Idas e vindas do médico e, 15 anos depois, até hoje ele não possui um diagnóstico completo da síndrome que acomete sua primogênita. Mas uma coisa já conseguiu: proporcionar uma melhora e um conforto na vida de Olívia graças ao uso de CDB, o canabidiol.
“Os primeiros resultados foram uma tranquilidade e um sorriso no rosto da Olívia. As convulsões que ela tinha diminuíram bastante. Esses pontos foram os primordiais do tratamento. O CBD atrelado com a dieta cetogênica só trouxe alegria pra gente. Quem tem preconceito contra o canabidiol é porque não tem informação. Eu só ouço elogios e perguntas de familiares de pessoas que também têm síndromes e acompanham a evolução da Olívia”, conta.
Hoje, apesar de ainda se alimentar por sonda, ela já consegue experimentar papinhas. Ela também esboça sorrisos, leveza no olhar e seus primeiros passos fora da cadeira de rodas. E o futuro, misterioso como é, reserva certamente muitas melhorias e evoluções na vida dessa família, que nunca desistiu de ser feliz.
Mergulhe nesse relato representando o pilar Relações, na oitava temporada do Podcast Plenae. Coloque seus fones de ouvido e entregue-se à essa história de superação e, principalmente, muito amor. Aperte o play e inspire-se!
Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos as descobertas de um médico que se viu do outro lado da mesa em Propósito.
20 de Novembro de 2023
“Muitos médicos são
treinados somente pra avaliar o que é possível fazer pelo paciente, e não o que
faz sentido fazer. Isso ficou muito claro pra mim, quando a minha mãe foi
diagnosticada com câncer. Eu sou urologista especializado em oncologia. E viver
na pele o papel de filho de uma pessoa com câncer mudou a minha maneira de
encarar o tratamento da doença.”
É com essa frase impactante que o segundo episódio da décima quarta temporada
de inicia, tendo Fernando Korkes como narrador e representante do pilar Propósito.
Ao longo dessa jornada, conhecemos os primeiros sinais de que havia algo de errado
com a sua mãe, mais sério do que ela gostaria de demonstrar.
“Eu estava no clube com a minha esposa e com meus filhos, quando a minha mãe me
mandou uma mensagem. E foi aí que o pesadelo começou. O texto dizia mais ou
menos assim: ‘Acho que meu exame deu alguma coisa esquisita. Queria que você
desse uma olhada’. A minha mãe era bem direta ao ponto, uma pessoa mais de
ações do que de palavras. Eu puxei isso dela”, relembra.
Ao chegar em casa, Fernando revirou exames antigos, das mais variadas
especialidades, e começou a juntar as peças: de fato, algo estava errado. Foi
quando a jornada começou. “Na minha cabeça, começaram a vir números. Em
oncologia, trabalhamos muito com estatísticas. É uma especialidade complexa, e
foi justamente isso que me encantou nessa área. (...) Só que a situação da
minha mãe era diferente. Eu comecei a revirar a literatura médica sobre casos
como o dela. É um diagnóstico tão raro, que não tem muitos estudos a respeito.
Mas quando eu fui cruzando os dados que eu encontrei, eu calculei que a chance
de cura era de 4%.”
Fernando sabia o que viria pela frente: aos 62 anos, sua mãe teria que
enfrentar uma jornada difícil e pouco promissora. O que ele não sabia é que
essa jornada que era de sua mãe se tornaria sua também de alguma forma. Isso
porque, com o passar dos meses e dos tratamentos, ele, que sempre estivera do
outro lado da mesa, se tornou o acompanhante do paciente e não mais o médico.
Pode parecer um mero detalhe, mas isso mudou sua percepção de conduta para
sempre. Fernando entendeu ali, na pele, que o tratamento ideal nem sempre
envolve a clínica e múltiplas tentativas científicas: muitas vezes, trazer
qualidade de vida para quem enfrenta um diagnóstico tão duro é a melhor coisa
que o médico pode fazer pelo seu paciente.
“Ficou nítido para mim que a medicina às vezes olha a doença e pensa em como
tirá-la. Só que nem sempre essa abordagem é a melhor praquela pessoa. Um dos
médicos com quem a gente se consultou, por exemplo, sugeriu uma cirurgia
mutiladora. Mas o fato é que aquela cirurgia não aumentaria a chance de cura e
pioraria a qualidade de vida. Então qual era o sentido?”, questiona.
Sem spoilers, os desdobramentos dessa situação mudaram os rumos de Fernando
para sempre e o encaminharam para um mergulho ainda mais no Sistema Público de
Saúde, onde ele pode unir seu conhecimento profissional a uma missão maior e
que hoje deu sentido à sua vida. Emocione-se você também: aperte o play e inspire-se
com essa história!
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