#PlenaeApresenta: Léo Farah e uma jornada que não se esquece

Apresentamos o bombeiro Leo Farah, representante do pilar Propósito na décima segunda temporada do Podcast Plenae

13 de Junho de 2023



“Antes da gente embarcar no helicóptero, eu dei um tapa nas costas de cada bombeiro. Olhei nos olhos de cada um. Ninguém sorria, ninguém falava. Eu nunca tinha presenciado um clima tão tenso no quartel. Antes de perder o sinal do celular, eu consegui abrir uma imagem que me apavorou. Era uma vista aérea da barragem que havia se rompido, em Mariana. A gente não estava preparado pro que vinha”. 

A força que essa frase possui, hoje a gente sabe. Na época, o bombeiro Leo Farah não sabia. Representando o pilar Propósito na décima segunda temporada do Podcast Plenae, o relato em que vamos mergulhar conta muito do que aconteceu na tragédia em Mariana, com o rompimento da barragem que marcou o país. 

Mas, mais do que falar sobre esse episódio e os que sucederam - como é o caso de Brumadinho ou São Sebastião, duas situações onde Leo atuou -, Farah reflete sobre como sua missão de vida aflorou nele ainda jovem, no momento em que ia prestar vestibular de Medicina movido por essa mesma pulsão de servir o outro. 

Ele chegou a passar e começar o curso, porém, simultaneamente ao serviço de bombeiro onde ele também começou a atuar. E o segundo, como ele conta, não teve jeito: brilhou mais os seus olhos. Não importa o chamado, do menor ao maior, o objetivo é sempre o mesmo: ajudar o próximo. 

Foi por meio dessas experiências de vida que Leo decidiu, depois de 19 anos, largar o corpo de bombeiros para fundar sua própria ONG. Ele entendeu que era esse o caminho que o faria alcançar ainda mais pessoas, já que como ele diz, seu vício é ajudar pessoas. Um propósito que se perdurou e ainda perdura por toda a vida. 

Quer saber mais detalhes dessa jornada e, assim, refletir sobre a sua própria? Ouça o terceiro episódio do Podcast Plenae no seu streaming favorito. Aperte o play e inspire-se!

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#PlenaeApresenta: Eduardo Foz e a paixão de uma vida como propósito

Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com o propósito de Eduardo Foz, que fez de uma paixão seu ofício.

28 de Fevereiro de 2022



É possível uma paixão genuína tornar-se um verdadeiro propósito? Para o empreendedor Eduardo Foz, sim. Ele foi uma dessas crianças apaixonadas por animais: peixes, cachorros, tartarugas, todas as espécies o encantavam na mesma medida. 

“Eu herdei do meu pai e do meu tio essa alucinação por animais. O quarto do meu tio Cacá devia ter uns 20 aquários. Não sei como cabia. O meu programa preferido na infância era ir a uma loja na Rua dos Pinheiros, aos sábados, comprar um peixe. Eu juntava toda a minha mesada só pra isso.”

Com o passar dos anos, essa paixão não diminui - muito pelo contrário. Eduardo tornou-se um adolescente fascinado por animais e tutor até mesmo de um pavão. Já na vida adulta, seguiu um ramo acadêmico e profissional completamente diferente, tornando-se um economista e administrador. Mas o amor pelo reino da fauna só aumentava.

“Enquanto eu trabalhava, ia aumentando o número e a variedade de animais (filhos). Me casei com uma mulher maravilhosa e moramos num apartamento com tucano, arara, calopsitas. Me separei e, para poder ter mais animais, mudei para uma casa no bairro do Morumbi. Ninguém me segurava mais.”

Depois de muito se doar em um emprego que lhe trouxe êxito financeiro, mas não tanto emocional, Foz - como é conhecido pelos seus amigos - decidiu ser mais do que o dono de uma casa “excêntrica”, cheia de animais e atração para os filhos de seus amigos. 

“Meus amigos dizem que sou um cara excêntrico. Eu discordo. Da mesma forma que tem gente que gosta de filho humano, eu gosto de filho de qualquer espécie. Meus filhos vivem soltos pela casa. Sem brigas, em perfeita harmonia. Tem até namoro interespécie. (...) Morar com esses animais é como viver dentro de uma escola de amor e tolerância.”

Houve dois divisores de água em sua vida para o seu propósito então ficar mais evidente: um conselho de sua amiga, que viu naquela paixão uma oportunidade de fazer algo maior, e uma visita a uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista, oferecendo o contato com animais, por exemplo. 

"O estalo mesmo veio quando a mesma amiga me levou na Fundação Fada, uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista. A minha conexão com aquela causa foi muito forte e imediata. Assim como eu, os autistas vivem no mundinho deles. Muitos também têm mais facilidade de se relacionar com animais do que com gente. Mexido por aqueles encontros, em 2017, eu criei a Fundação Zoo Foz, uma organização sem fins lucrativos que atua nas áreas de educação ambiental e terapia assistida por animais.”

Assim nasce a Fundação Zoo Foz, em 2017, uma organização sem fins lucrativos que possui quatro objetivos muito bem definidos: a zooterapia, o trabalho de educação ambiental, intervenções sociais em bairros carentes e o combate ao tráfico de animais. 

“Meu propósito se tornou transformar vidas para criar um mundo melhor. O Zoo Foz tem quatro pilares: amor, cuidado, educação e respeito. Com base neles, nós promovemos quatro ações. A primeira é a zooterapia, em que o animal ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor das pessoas com deficiência. A segunda é um trabalho de educação ambiental com crianças, porque eu acredito que educar é preservar. Hoje boa parte da população brasileira vive em grandes centros urbanos. A gente se preocupa com a Amazônia, com os oceanos, mas a natureza também está no passarinho que procura comida e água no nosso quintal. A nossa terceira ação são intervenções sociais, para ajudar comunidades carentes. E a quarta é o combate ao tráfico de animais.”

Para ele, um mundo melhor é possível quando o amor existe, e para ensinar esse conceito tão belo e genuíno de nossa espécie, não só podemos como devemos contar com a ajuda de outras espécies também, que tanto nos ensinam sobre tolerância, diversidade e cuidado. 

“A criança nasce sem a palavra preconceito e, com os animais, ela aprende a ter respeito e limite. Aprende também o conceito de finitude. É um casamento que não tem como dar errado. (...) A socialização com os animais é mais do que uma atividade de lazer. Ela também tem um forte poder educacional, que melhora o desenvolvimento sensorial, social e psicológico da pessoa. E ensina o verdadeiro significado da palavra AMOR. Com os animais, nós mostramos que o respeito e o cuidado com o planeta começam por nós mesmos. O resultado são seres mais sociáveis e amorosos, tudo que a Terra mais precisa.”

O relato completo dessa história emocionante você confere apertando o play no Podcast Plenae, disponível no site e na sua plataforma de streaming. 

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