#PlenaeApresenta: Letticia Munniz e as pazes com quem se é

Apresentamos a modelo e comunicadora Letticia Muniz, representante do pilar Corpo na décima segunda temporada do Podcast Plenae

20 de Junho de 2023



Quando você pensa em liberdade e fecha os olhos, qual a imagem que te aparece? Esse é um conceito amplo e pode variar muito de pessoa para pessoa. Para a representante do pilar Corpo, Letticia Muniz, a liberdade veio quando ela abandonou velhos conceitos do que era belo e do que era magro. 

Hoje, Letticia possui um milhão de seguidores em sua conta no Instagram. Isso mesmo que você leu: não são milhares, é um milhão. Sem contar as várias parcerias com marcas e projetos com a moda. Mas, nem sempre foi assim. E é nesse relato que conheceremos um pouco mais sobre sua infância, adolescência e juventude marcadas por uma obsessão pelo emagrecimento. 

Em busca de reduzir suas medidas e o número que via na balança, ela tentou de inúmeras manobras extremamente perigosas e nada indicadas pelos médicos. O humor, tão inerente a si quanto suas curvas, a salvava de não virar piada entre seus amigos - ou ao menos não se abalar diante das poucas que arriscaram. 

Sua virada de chave veio aos 28 anos, quando se deparou com uma influenciadora e modelo mundialmente conhecida, Ashley Graham. Foi somente nesse sublime momento no ambiente digital, que a apresentadora e comunicadora entendeu que beleza nada tem a ver com número, que suas qualidades eram múltiplas e que é possível se amar como se é. As pazes consigo mesma começaram a ser seladas ali, no que marcaria uma verdadeira revolução em sua vida.

Tanto Letticia como Graham fazem parte de um movimento chamado body positive, que busca acima de tudo, ajudar as pessoas a serem mais positivas com o seu próprio corpo e prega a auto aceitação. Isso não quer dizer que a saúde não importa, mas a intenção aqui é justamente revisitar esses preconceitos do que é saudável e o que não é. 

Para ouvir mais desse relato e tudo que ele traz consigo, é só buscar pelo quarto episódio da décima segunda temporada do Podcast Plenae na sua plataforma de streaming favorita. Aperte o play e inspire-se!

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#PlenaeApresenta Luciane Zaimoski e a depressão dentro do lar

Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos o que veio depois da tempestade em Mente.

13 de Novembro de 2023



O que de pior pode acontecer para uma mãe? A maioria das pessoas pensará imediatamente “a morte de um filho”. De fato, esse é um dos medos mais antigos e avassaladores da parentalidade. E é um medo que, para Luciane Zaimoski, infelizmente se concretizou.

Mãe de três filhos, ela sempre viu em seu filho do meio, Samuel, um talento nato a ser desenvolvido. Suas habilidades e inteligência eram notados também na escola, ainda muito novinho. “No primeiro ano dele na creche, ele desenhava tão bem e aprendia tão rápido, que as professoras falavam assim: “Nossa, quando ele for pra educação infantil, vai ter que fazer uma avaliação. Ele provavelmente vai passar na frente das outras crianças”. Elas achavam que ele era superdotado. Dali pra frente, o Samuel sempre foi considerado o melhor aluno da sala”, conta Luciane.

Suas habilidades sociais, porém, eram mais tímidas. Não era popular, mas tinha seus amigos mais chegados. Essa característica só se tornou um problema na adolescência, quando Samuel não parecia acompanhar o ritmo dos outros ao seu redor. “
Naquela idade em que os jovens começam a sair, namorar, festinhas, ele fez o movimento inverso. Ficou mais caseiro do que já era. Eu estranhei, mas achei que fosse pelo jeito tímido dele. O Samuel era doce, sensível… e fechado”, relembra a mãe.

Ali era o começo do que viria a ser uma longa jornada. Luciane parecia ver o que ninguém mais via. Além da queda drástica das notas de um aluno que sempre fora destaque, havia algo a mais: as expressões artísticas de Samuel – seus desenhos – se tornaram sombrios e o menino tímido deu lugar a um menino inacessível, algo que fugia da vergonha habitual. Em todas as suas tentativas de acessá-lo ou contar com a ajuda da escola, ela enfrentava mais negativas e isolamento.

Apesar da terapia e das visitas ao psiquiatra, o que já não estava bom piorou com a pandemia. Tema sempre rodeado de tabus, a depressão entrou para o vocabulário da família Zaimoski, que tratou do assunto sem menosprezá-lo e com a seriedade que merece, mas nem mesmo essas ferramentas foram capazes de conter o que viria a seguir.

Internações, diagnósticos equivocados, melhoras e recaídas: a jornada de Samuel e Luciane diante do mal do século, que atinge diferentes idades e não vê credo ou cor, é uma história que fará todos os nossos ouvintes refletirem em suas próprias vidas. Respire fundo e encare de frente o assunto - esses próximos minutos podem ser valiosos. Aperte o play e inspire-se!  

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