Marcos Piangers, autor de best-seller sobre paternidade, conta como ter sido criado por uma mãe solteira moldou seus ideias de hoje
7 de Junho de 2021
Qual é o seu modelo ideal de paternidade? Para o escritor Marcos Piangers, é todo aquele que ele mesmo não teve. Representando o pilar Relações , o autor de best-sellers sobre família conta da sua infância sem a figura paterna e as dificuldades que viu de perto uma mãe solteira enfrentar.
Expulsa de casa ao engravidar, ela teve que batalhar para criá-lo sozinho sem abrir mão de sua própria carreira. Apesar de ter se casado novamente e ter tido outra filha, Marcos nunca pôde efetivamente contar com um pai, e passou grande parte de sua vida sem conhecer a identidade do seu.
Mas, ao ser acometida por um câncer, sua mãe decide contar o nome e sobrenome daquele que deveria ter assumido a sua cria. Apesar de ter tido curiosidade em momentos e idades diferentes, ao ter em mãos as informações que poderiam finalmente levá-lo ao seu pai, ele não sentiu nenhum interesse em procurá-lo. Pelo contrário: sentiu alívio ao saber que ele era uma pessoa comum, que errou como milhões outros erraram ao não registrarem e comparecerem para seus filhos.
Mesmo quando eles acabaram se conhecendo, não houve nenhum tipo de vontade em retomar um laço que nunca existiu. Foi quando Marcos entendeu tudo: pai não é necessariamente DNA, é preciso querer estar ali. Hoje, ele busca ser essa figura presente e empenhada para suas próprias filhas, até mesmo para proporcionar o que não teve à elas e também à sua esposa, que pode contar com alguém como sua própria mãe não pôde.
Em seus livros e viagens ao redor do mundo, o palestrante discute sobretudo como a masculinidade imposta para a sociedade acaba frequentemente minando relações familiares que poderiam ser ricas em afeto, mas não são. O resto dessa história você confere no episódio completo da quinta temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!
Na oitava temporada do Podcast Plenae, conheceremos a meditação como medicação da empresária Renata Rocha, representando o pilar Espírito
20 de Junho de 2022
Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Para Renata Rocha, foi há 12 anos, quando ela descobriu na meditação o poder da medicação. A coach de vida e propósito foi diagnosticada com fibromialgia aos 22 anos e sofreu com dores fortes que não passavam com remédio.
Representando o pilar Espírito na oitava temporada do Podcast Plenae, ela conta que, mais do que um tratamento para sua doença, a meditação abriu um portal de espiritualidade na sua vida. Tudo começou a partir do fim de um relacionamento, que desencadeou a doença autoimune que causa dores intensas no corpo todo.
Sua trajetória na meditação se inicia pela dor, mas se mantém pelo amor. Após dois anos tomando antidepressivos mesmo sem ter depressão, apenas para aliviar os sintomas mais severos da fibromialgia, seu chefe da época a convida para um evento de Yoga onde ela é instigada a meditar pela primeira vez. E, já nessa tentativa, ela encontrou um lugar interno de paz, nunca antes vislumbrado anteriormente.
“Quando a gente sente uma dor, seja física, emocional ou mental, parece que só ela existe e que a gente não tem nenhum controle sobre aquela situação. Mas com a meditação eu consegui enxergar o meu próprio sofrimento à distância. Eu me vi maior do que a dor e, aos poucos, fui me auto regulando, me curando.”
O encontro consigo mesma por meio da prática foi tão potente que ela resolveu pedir demissão e então embarcar em um ano sabático com o objetivo de aprender ainda mais sobre a meditação. Na Índia, visitou dois lugares diferentes e fez seu primeiro retiro de silêncio, que até então parecia tarefa impossível, mas que foi completada com sucesso.
“A agitação mental é nociva para o ser humano. A pessoa fica presa em distrações, se preocupando com o futuro ou remoendo o passado. É por causa disso que, hoje, os nossos grandes males são a ansiedade e a depressão. Meditar é um remédio poderoso para curar essas e outras doenças. É uma ferramenta gratuita, que está disponível para pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais, de qualquer lugar do mundo. A meditação é universal”.
Nessa mesma viagem, conheceu seu atual sócio, que tinha a expertise necessária em tecnologia. Os dois estavam decididos a apresentar a meditação para o grande público, torná-la mais acessível e possível e, principalmente, tornar o mundo um lugar mais positivo. Foi justamente dessa vontade que eles fundaram o Positiv App.
“Tem práticas para dormir, para focar, para relaxar, para quem está tendo um ataque de pânico e precisa se acalmar na hora. Tem ainda cursos de autoconhecimento e autodesenvolvimento. É um aplicativo em português, com profissionais seríssimos que fazem um trabalho consistente. O app veio da vontade de fazer do mundo um lugar mais positivo, por isso o nome. A nossa ideia é deixar o nosso entorno melhor do que a gente encontrou.”
De lá para cá, o aplicativo já soma mais de 20 mil tipos de meditações e milhares de adeptos. O que fez bem para Renata, foi devidamente compartilhado e hoje faz bem para indivíduos de toda a parte, com dores diferentes. De forma despretensiosa, a meditação e o budismo entraram na vida de Renata, e com intenção e amor, permaneceram.
“O budismo explica que a mente é como se fosse um lago, e os pensamentos como o vento. Quando o ar sopra, ele forma ondulações na água. Assim, tudo que você vê no reflexo do lago é uma distorção. A meditação é um treino para deixar a mente cristalina, sem ondulações nem distorções. Se a gente consegue aquietar a mente, entra em relaxamento profundo e acessa uma frequência energética mais elevada. É um lugar sutil onde não há relação com tempo, espaço e matéria.”
Aproveite para se espelhar nesse relato e começar você também a colocar em prática essa atividade tão milenar quanto moderna, reconhecida hoje pela ciência e que atravessou diferentes eras e gerações até chegar a você de forma tão simples. Aperte o play e inspire-se!