O Plenae Apresenta a história da atriz e cantora Mariana Rios, participante da nona temporada do Podcast Plenae!
29 de Agosto de 2022
Acreditar na força do pensamento é filosofia antiga, milenar. Budistas, por exemplo, sempre pregaram que a sua mente tem mais força do que você imagina. Mas, apesar desse ensinamento ter atravessado séculos, nem todo mundo acredita ou coloca em prática.
Esse, porém, não é o caso de Mariana Rios. Representando o pilar Espírito, a cantora e atriz não se atrela necessariamente a uma religião ao falar da fé que tem em seus pensamentos. Por meio de exemplos práticos, ela relata como conseguiu conquistas coisas que queria, mas que pareciam distantes, apenas acreditando piamente que conseguiria.
Desde pequena, Mariana teve que ser resiliente. Ao perder um irmão pequeno em um trágico acidente doméstico, viu sua mãe sucumbir a uma depressão. Desde então, assumiu para si o papel de “animadora” da família, revelando talvez seus dotes artísticos precocemente sem ninguém perceber.
“Para deixar a minha mãe feliz, eu cantava, dançava e imitava personagens da TV. Cada vez que uma visita falava sobre morte, a minha mãe ficava muito triste e eu entrava em ação. Então, eu subia na mesa e dizia para as pessoas: ‘Agora eu vou me apresentar’”, conta ela.
A alegria que ela desejou transmitir à sua mãe e a força que demonstrava construíram nela uma espécie de personalidade à prova de tempo feio, como ela própria gosta de falar. “Já me disseram que eu joguei a sujeira para debaixo do tapete, como uma forma de encobrir a dor. Eu não vejo assim. Mais de 30 anos depois, ainda dói. A diferença é que eu aprendi a escolher a alegria, não o sofrimento. Eu percebi que o meu estado de espírito impactava as pessoas ao meu redor e por isso eu procurei maneiras de nutrir a positividade”, diz.
De família espírita, Mariana relembra que desde cedo aprendeu que os laços que criamos com as pessoas transcendem esse plano, e que não estamos sozinhos mesmo quando achamos que estamos. “Aprendi que nós vivemos em constante estado de evolução, que essa não é e nem vai ser a nossa única passagem pela Terra. É claro que a compreensão disso tudo veio com o tempo, mas a semente foi plantada lá na infância e germinada conforme eu cresci”.
E foi nessa época que a “mágica” começou a acontecer. Ela desejava ter uma bicicleta ou um microfone que a condição financeira de sua família não podia lhe dar, mas acreditando que conseguiria e fantasiando-se com aquilo na mão, vencia um concurso onde ganhava um deles, por exemplo.
Até mesmo suas grandes conquistas na carreira ela atribui ao fato de ter acreditado que conseguiria e, então, conseguiu. Quando decidiu ser mãe, não foi diferente. Antes mesmo de engravidar, já era capaz de sentir a alegria em estar grávida em todas as suas células.
Durante esse processo, Mariana sonhou com seu irmão pela primeira vez em toda sua vida, em uma viagem profunda e muito emocionante. Ao final do sonho, Mariana teve a certeza de que aquilo havia sido um encontro de almas e que estava grávida.
E estava. Mas era uma gravidez que, em seu íntimo, ela já sabia que duraria pouco. Em um exame de rotina, ela constatou que o coração de seu bebê tinha parado, e por mais triste que ficasse, lembrava do sonho e sabia que tinha que passar por aquela experiência, que era parte do seu destino.
“Cada segundo com aquele serzinho que viveu na minha barriga me fez amadurecer e perceber o amor acontecendo. Ele precisou partir, e eu não me sinto no direito de questionar a decisão de Deus. A única coisa que eu posso fazer é agradecer o presente e deixá-lo ir”, reflete.
Hoje, Mariana segue acreditando que apesar de não termos o controle do que vai nos acontecer, temos o controle de como iremos reagir diante delas, afinal, viver é uma viagem, uma passagem de tempo nesse plano, segundo suas crenças. Sua relação com a fé é plural e profunda, onde ela é capaz de absorver um pouco do que cada religião pode te dar.
“Quando a gente usa o nosso poder do pensar e do sentir para o bem da gente e dos outros, a gente condiciona a mente a estar onde a gente quer. O nosso olhar diante da vida transforma o que desejamos ser. Quando sorrimos, por exemplo, o movimento da bochecha diz ao cérebro que estamos felizes”, conclui.
Defina suas prioridades e acredite com força nos seus sonhos! Somente você é responsável pela realização de cada um deles. Ouça mais desse relato apertando o play por aqui ou na sua plataforma de streaming favorita!
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