Conheça a história de gratidão e espiritualidade de Nizan Guanaes, na décima primeira temporada do Podcast Plenae
9 de Abril de 2023
Em "Redescobrindo a religião", Nizan Guanaes fala abertamente sobre sua fé e como ela o auxiliou em momentos onde ele parece ter se perdido dentro de si mesmo.
Representando o pilar Espírito, o renomado publicitário revela que no lugar de uma ambição desenfreada e nociva, ele hoje sente uma gratidão por ter tido tempo de tomar as rédeas de sua própria vida.
"Com essa minha busca por Deus, eu não pretendo ser o que eu não sou. Não vou me transformar em dalai-lama. Eu não quero virar nuvem. Eu continuo gostando de dinheiro, continuo gostando de trabalhar e me desafiar. Eu só quero ser uma pessoa melhor. (...) Deixo aqui a pergunta: na sua agenda sobra tempo pra ser feliz?", indaga.
Receba as reflexões de Nizan Guanaes de coração aberto, no último episódio da décima primeira temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!
Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos como a persistência move montanhas e desvia caminhos em Contexto.
18 de Dezembro de 2023
Quantas vezes é
possível se reerguer depois de cair? Isso vai depender das condições impostas e
da sua resiliência. Esse último fator está intimamente ligado às experiências que
você foi exposto e como elas constituíram que você é hoje. No caso de Emar
Batalha, o seu sobrenome dá o tom: por trás da vida de sucesso que hoje ela alcançou,
há uma história de luta que faz parte do seu DNA para sempre.
Ela é parte das estatísticas de quem cresceu com pai ausente. Mais do que isso,
um pai ausente que, quando ela tinha apenas 11 anos, assassinou sua mãe por
ciúmes, mais um crime de feminicídio para a conta de um país que acumula esses
tristes números, cada dia mais.
“Meu pai foi preso, mas ficou menos de um ano na cadeia. Quando ele saiu,
vendeu tudo que tinha no Espírito Santo e na Bahia e foi embora pro Pará. A
gente ficou abandonado à própria sorte e passou a viver de favores dos amigos.
A única refeição garantida era na escola. Em casa, a gente comia muito macarrão
com farinha, quando tinha”, relembra.
Em meio a esse luto intenso e precoce, Emar conheceu ainda a face feia da fome
e logo começou a trabalhar, assim como todos em sua família, mesmo os mais
jovens. Mas, havia nela uma chama que faria a diferença no futuro: a seriedade com
que ela levava os estudos.
“Um diferencial meu em relação à minha família era que eu entendia o valor da
educação. Eu fiz um curso técnico de contabilidade e passei no vestibular de
ciências contábeis. Meus irmãos de Vitória me ajudaram a pagar as primeiras
parcelas da faculdade, e eu consegui um emprego numa indústria de celulose. Para
conciliar o trabalho com os estudos, eu viajava quase 400 quilômetros toda
semana. Eu ia de ônibus ou pegava carona na estrada, para economizar”, conta.
Emar era movida por um ideal: viver bem como os dias em que viveu com a mãe dos
seus irmãos por parte de pai. Dias em que ela conheceu elevador, shopping e
comida na mesa. A convite de uma amiga, começou a vender bijuteria e logo viu que
essa podia ser uma empreitada rentável. Largou o seu então emprego e se dedicou
a esse nicho.
Tudo ia bem, não fosse a tendência psicológica de todo ser humano em reproduzir
situações traumáticas vividas na infância. Mesmo atingindo sucesso e se
tornando design de joias, Emar vivia presa a um relacionamento tóxico e com
tendências violentas, um drama bem familiar a ela.
“Aos 29 anos, eu não aguentei mais tanta violência, e me separei. Eu já tinha
loja em Colatina, e decidi refazer a minha vida em Vitória. Na capital, eu
comecei a entender que eu poderia ser mais do que uma vendedora. Eu poderia ser
uma designer de joias. Eu já sabia muito sobre o mercado e conhecia as fábricas
e os ourives. Eu fiz alguns cursos técnicos de desenho e passei a comprar um
monte de revistas importadas. As minhas peças bombaram”, revela.
Ela se aproximou de figuras famosas, como a Preta Gil, e seus negócios
decolaram – não sem muito sacrifício, afinal, ela foi assaltada pelo menos três
vezes. Foi quando chegou 2020 e, com ele, a pandemia de covid-19. Emar e seu
marido foram um dos 100 primeiros contaminados e, durante sua recuperação, ela
se isolou em sua casa no Guarujá.
Foi aí que ela conheceu o seu verdadeiro propósito: ajudar outras pessoas, mais
especificamente, outras mulheres. O que começou com a produção de marmitas para
aqueles que mais precisavam virou um Instituto sólido que leva capacitação e
empodera àquelas que mais precisam desse empurrão.
O resto da história você confere no episódio completo, que representa o pilar
Contexto e fecha com chave de ouro a décima quarta temporada do Podcast Plenae.
Aperte o play e inspire-se!
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