#PlenaeApresenta: Silvia Poppovic e a adolescência da maturidade

Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com a história de mudança da jornalista e apresentadora Silvia Poppovic.

15 de Fevereiro de 2022



Você tem coragem de se reinventar? A jornalista Silvia Poppovic mostra, em seu episódio para o Podcast Plenae, que nunca é tarde para ser a sua melhor versão. Representando o pilar Corpo, ela, que também já foi apresentadora, conta como a morte repentina de sua mãe em um acidente de trânsito a desnorteou de tal maneira que ela desligou-se de si mesma e abandonou justamente a sua morada: seu próprio corpo. 


“Acidente de trânsito é diferente de uma morte pra qual você se prepara. Ou que acontece num ambiente privado. A minha mãe morreu no asfalto. Durante muitos anos, eu não conseguia me deitar, porque eu sentia o que ela poderia ter sentido quando foi colocada sobre o asfalto. Eu nunca engoli direito essa tragédia.”


Focada na carreira para se esquecer da tragédia, Silvia começou a ganhar peso até que tornou-se obesa. Apesar de nunca ter se deixado abater de maneira emocional pelo valor na balança, ela começou a identificar os pequenos problemas: desde a dificuldade de achar roupa no país, que prejudicava o seu trabalho em frente às câmeras, até a sua mobilidade.


“Eu viajava duas ou três vezes por ano pros Estados Unidos. Ficava lá uns 3 ou 4 dias e comprava tudo, de calcinha e sutiã a calça e blusa. Descobri que essa moda se chamava plus size e resolvi criar uma grife de tamanhos grandes. Durou 12 anos e foi um sucesso. Era uma maneira de fazer de um limão uma limonada.”


Foi quando decidiu abrir a sua própria marca plus size, uma das primeiras do país, que foi um sucesso. Na mesma época, aos 40 anos, ela se casou e passou a se cuidar novamente. Mas 5 anos depois tornou-se mãe e tornou a oscilar - o que se manteve até os seus 60 anos.


“Eu não sofria nenhum problema grave de saúde por causa da obesidade. Tinha colesterol e triglicérides altos, que eu controlava com remédio. Mas o excesso de peso começou a atrapalhar a minha rotina. Eu tinha dor de lado, no joelho, nas costas, na sola do pé. Sempre viajei muito e passei a ter dificuldade pra caminhar. Andava 2 quarteirões e tinha que me alongar. Era uma questão de mobilidade. Caiu a ficha de que, naquele peso, eu poderia envelhecer mal.”


O estalo de que, para envelhecer bem, ela teria que emagrecer - desatrelado da pressão estética, mas somente à uma preocupação com a sua saúde - então chegou. Apesar das incansáveis dietas, ela decide enfrentar o caminho mais certeiro e radical: a cirurgia bariátrica.


“O pós-operatório até que é tranquilo, mas o pós-vida exige disciplina. O corpo demorou a se adaptar nesse novo formato. O intestino ficou diferente e eu passei a comer muito menos, em pequenas quantidades. Não posso comer e beber ao mesmo tempo, porque não cabe no estômago. Com o passar dos anos, eu me ajustei e essas questões ficaram menores. A comida é importante? É. Mas eu já comi tudo o que eu queria.”


Desde que perdeu grande parte de seu peso, seus índices metabólicos se estabilizaram e a sua conexão consigo mesma também. Para ela, há pequenos prazeres que quem sempre foi magro é incapaz de compreender, como uma caminhada mais leve e as novas possibilidades que se abrem. E essa nova vivência se dá justamente agora, que ela experimenta junto os prazeres da maturidade.


“A maturidade pode ser uma fase muito gostosa. É quando você tem tempo e dinheiro pra fazer coisas que durante a vida talvez você não tenha tido. A gente não precisa temer a velhice, precisa se preparar para vivê-la da melhor maneira possível. Essa fase não tem só ruga e doença. Tem também a coragem de ser quem você é. (...) A gente pode recomeçar a qualquer tempo, basta ter curiosidade de aprender coisas novas e coragem para dar os primeiros passos. Feliz de quem tem o insight de perceber isso e de viver na plenitude, em qualquer idade.”


Hoje, Silvia decidiu ser feliz e encarar de braços abertos o que ela chama de “sua nova adolescência”, onde suas únicas preocupações é se manter satisfeita e em movimento, em seu momento mais criativo de toda a sua vida. 


“Eu espero que o meu último terço de vida seja leve e propósito. Com saúde, eu posso sonhar com o amanhã. Espero que eu continue descobrindo o mundo e fazendo coisas que nunca fiz. Eu não canso de me reinventar. Eu me casei mais velha e fui mãe tardia. Essa mudança no corpo também aconteceu numa fase em que a maioria das pessoas não pensa nisso.”

Ouça o relato completo no seu streaming de preferência, na sétima temporada do Podcast Plenae!

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#PlenaeApresenta: Fernanda Lima e o mergulho dentro de si

Para mergulhar dentro de sua profundidade, Fernanda Lima, encontrou no Yoga, há 15 anos, o caminho necessário

12 de Julho de 2021



Qual é o seu caminho pessoal para o equilíbrio? A representante do pilar Mente da quinta temporada do Podcast Plenae, Fernanda Lima, encontra seu eixo por meio da prática da Yoga. Mas essa descoberta não veio de um dia para o outro. Antes de se tornar quem é hoje, ela conheceu diferentes facetas de um mesmo mundo.

Ainda muito jovem, tornou-se modelo de repente, sem estar procurando por isso. A profissão lhe trouxe a liberdade e a fez conhecer o mundo, mas também lhe trazia a sensação de ser um objeto, um “não-pertencimento” àquele universo. Pouco tempo depois, conheceu a comunicação, formou-se em jornalismo e pensou que enfim estava se aproximando do que tanto ansiava.

Não era de todo mentira. Fernanda descobriu levar mais jeito em frente às câmeras do que nas passarelas, mas conheceu o lado vazio e opressor da fama. De repente, se viu rodeada de convites e fãs, mas se sentia completamente sozinha. Em um desses episódios, ela decide acompanhar a amiga em uma aula de Yoga. E sua vida nunca mais foi a mesma.

Apesar de praticar os mais diferentes tipos de esportes desde muito jovem, ela nunca tinha tido contato com a prática indiana milenar. Mais do que apaixonar-se pelos movimentos e posturas, foi por meio da Yoga que Fernanda aprendeu a desconectar-se do mundo exterior e fincar raízes profundas dentro de si mesma.

Hoje, ela aplica os ensinamentos coletados nos mais de 15 anos de prática em sua vida pessoal e também como mãe. Além disso, em seus canais digitais, ela ensina sobretudo técnicas de respirações que podem ser feitas por qualquer pessoa e possuem eficácia comprovadas cientificamente.

Seu tapete de Yoga tornou-se seu refúgio, como de muitos praticantes. Uma vez em desequilíbrio, ela parte para suas sessões e encontra-se novamente dentro de sua própria imensidão. Para saber mais sobre essa história, escute o episódio inteiro na quinta temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!

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