Coloque em prática

Alimentos bons para o cérebro: saiba quais escolher!

Se a alimentação é a base de tudo, é de se esperar que ela exerça efeitos em nosso cérebro, um órgão vital. Descubra quais são as melhores escolhas!

6 de Abril de 2022


É sabido que ter uma alimentação baseada e rica em nutrientes diversos é muito importante para se levar uma vida saudável. Os variados órgãos e sistemas que eles regem são diretamente afetados por aquilo que ingerimos.


Isso não é nenhuma novidade. Porém, se mente sã em corpo são, é preciso falar sobre um aspecto pouco discutido da alimentação: como isso afeta o cérebro? Se é ele o grande centro de comando das nossas funções vitais, é de se esperar que aquilo que nos nutre exerça influência sobre o sistema nervoso, assim como todos os outros.


Memória, cognição e até mesmo bom humor e saúde mental podem ser beneficiados pela ingestão de determinadas vitaminas, minerais, proteínas e gorduras. Claro, não existe nenhuma fórmula milagrosa, aliás, evite esse discurso! Porém, uma alimentação saudável é sempre vantajosa e importante para o bem-estar, inclusive cerebral.


Quais alimentos, então, possuem benefícios conhecidos para a saúde cerebral? Listamos aqui alguns: Peixes

Começamos com um prato cheio pra quem gosta de frutos do mar. Comer carne de peixe auxilia na prevenção contra doenças degenerativas e algumas espécies, entre elas salmão e atum, apresentam altos níveis de Ômega 3. O popular “óleo de peixe” é uma gordura que atua na preservação das membranas cerebrais, ajudando a manter e até melhorar as capacidades cognitivas como a memória.   "Além da questão da água, é importante ter uma gordura boa, principalmente o ômega 3, vitaminas e minerais antioxidantes e antiinflamatórios, tudo isso vai ser muito benéfico para a saúde do nosso cérebro porque ele precisa de muita energia e uma energia de qualidade", conta Natália Rubino, nutricionista.


Estudos recentes têm descoberto que Ômega 3 pode até auxiliar em casos de depressão e até outros transtornos como o TDAH. E nem precisa comprar cápsulas super caras: ele é abundante nos peixes e em outros alimentos, como o próximo da nossa lista.


"Muitas vezes a gente passa uma suplementação, porque às vezes pela alimentação, a gente não consegue toda a quantidade que precisaríamos por dia. Mas em termos de alimentação, além dos peixes, há outras fontes, como a farinha de linhaça, para se conseguir essa gordura super saudável e que é muito importante para auxiliar na comunicação dos neurotransmissores. Isso melhora a memória, a concentração e também proporciona uma prevenção contra Alzheimer e Parkinson que são doenças do sistema nervoso central", diz a especialista. Nozes

Castanhas, avelãs e outras frutas secas, o chamado grupo das sementes oleaginosas, têm óleos e vitaminas que combatem o envelhecimento do cérebro e os males associados a ele, tais como o Parkinson, Alzheimer e demência. As nozes, porém, se destacam pois além disso possuem, como dito anteriormente, o ômega 3 que também auxilia em diversas atividades cognitivas. São ricas também em substâncias antioxidantes e antiinflamatórias.


"Há ainda o cacau, que tem muito antioxidante, ele é rico em flavonóis, catequinas e epicatequinas. Isso reduz os danos das células dos nossos cérebros e pode melhorar a questão da aprendizagem, declínio do envelhecimento, muito bom para a memória. É preciso buscar um chocolate com pelo menos 70% de cacau para isso", comenta Natalia. Frutas

Todas as frutas vermelhas apresentam benefícios semelhantes: fortalecimento da memória, principalmente verbal e espacial, prevenção ao mal de Alzheimer, dentre outros. Por isso, manter morangos, amoras e mirtilos na dieta é sempre algo bom e faz muito bem para a saúde cerebral.


Mas há um destaque especial: as uvas! Por que? Por causa do vinho, é claro. Já se sabe que o consumo da bebida traz benefícios à saúde como a redução do colesterol ruim. E traz, também, vantagens ao cérebro justamente por ser derivado da fruta.


As uvas, principalmente as roxas, apresentam uma substância em sua casca chamada Resveratrol. Esse composto está presente em diversas plantas e serve a elas de proteção graças à sua ação antioxidante. Por isso, faz bem ao nosso organismo, principalmente o cérebro, pois a antioxidação evita a morte celular precoce e, portanto, a perda das células cerebrais, os neurônios.


O vinho, principalmente o tinto, é rico em resveratrol. Há de se ressaltar, porém, que é uma bebida alcoólica e, como tal, deve ser consumida com moderação. Afinal, te explicamos neste artigo os efeitos que ele pode exercer em seu corpo. Os mesmos benefícios trazidos por ele podem, inclusive, ser encontrados no suco de uva ou das outras frutas vermelhas.


Grupos vitamínicos


Além de alimentos específicos, existem grupos vitamínicos e sais minerais que são encontrados em diversos tipos de comida e que também fazem bem à saúde cerebral. A vitamina C, por exemplo, famosa por ser encontrada em abundância nas frutas cítricas como limão e laranja, também ajuda a evitar o envelhecimento precoce das células cerebrais por também agir como antioxidante.


A vitamina K, presente em vegetais escuros como couve e brócolis, também tem sido muito associada ao cérebro, com pessoas que apresentam deficiência do nutriente tendo suas capacidades cognitivas severamente reduzidas antes mesmo dos 65 anos. "O brócolis, além das vitaminas C e K, também possui favonóides, que oferece uma ação super antioxidante, assim como a couve e o espinafre que são ricos em ácido fólico. Esses compostos atuam na melhora da memória do DNA", pontua Rubino.

Já as vitaminas do grupo B, encontradas em diversos alimentos como o abacate e as leguminosas, têm relações com a produção da serotonina, o “hormônio da felicidade”, e com a redução de cortisol e adrenalina, ligados ao estresse. Até por isso que a conhecida vitamina B12, quando em falta, pode causar desânimo, falta de concentração e sonolência. 


"Principalmente a vitamina B6 e B12 estão muito relacionadas a melhora e o funcionamento do cérebro. Então as carnes, peixes, ovos, vegetais verdes escuros, nozes, abacate, onde elas são encontradas, são alimentos muito ricos e que ajudam muito nesse processo", conclui a nutricionista.



Em suma, uma alimentação saudável manterá o corpo forte e a mente afiada por mais tempo. Antes de pensar a recorrer a suplementos industrializados, é possível só encontrar essas substâncias que tanto nos auxiliam em coisas que comemos cotidianamente. Manter uma dieta balanceada é sinônimo de saúde.


Comer “besteira” (como alimentos ultraprocessados, cheios de açúcar) é bom e se feito com raridade, não mata ninguém. Mas até mesmo o cérebro sente os efeitos ruins de uma má alimentação. Numa era em que a obesidade já é considerada epidêmica, é sempre bom tomar cuidado com aquilo que ingerimos. O cérebro agradece.

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Coloque em prática

Mindfulness: como começar a praticar

A meditação de atenção plena é simples de ser seguida. Aprenda como praticar

5 de Novembro de 2019


A prática da meditação mindfulness (também chamada de atenção plena ) não poderia ser mais simples: sente-se, preste atenção à respiração e, quando a atenção vagar, concentre-se no ar entrando e saindo. O objetivo da meditação é alcançarmos o estágio da atenção plena, isto é, é a capacidade humana de estar totalmente presente, consciente de onde estamos e do que estamos fazendo. Você pode praticar a atenção plena sentando-se para uma prática formal de meditação ou sendo mais intencional e consciente nas atividades cotidianas. A seguir, aprenda como começar a praticar a técnica.
  1. Tome seu lugar. Onde quer que você esteja sentado - cadeira, almofada, banco de parque - encontre um local que lhe proporcione estabilidade.
  2. Observe suas pernas. Se estiver sobre uma almofada no chão, cruze as pernas confortavelmente à sua frente. Caso esteja em uma cadeira, é bom que a planta dos pés esteja tocando o chão.
  3. Corrija - mas não endureça - a postura. A coluna vertebral tem uma curvatura natural, que deve ser mantida. A cabeça e os ombros podem descansar confortavelmente sobre as vértebras.
  4. Estenda os braços à frente do corpo. Em seguida, deixe as mãos caírem sobre as pernas. As mãos pousarão no lugar certo, nem muito rígidas, nem muito soltas.
  5. Abaixe um pouco o queixo e deixe o olhar cair suavemente para baixo. Se for mais confortável, você pode fechar os olhos.
  6. Relaxe. Traga sua atenção para a respiração ou para as sensações em seu corpo.
  7. Sinta a respiração. Alguns diriam para você acompanhar o ar entrando e saindo. Dirija a sua atenção para a sensação física da respiração: o ar que se move pelo nariz ou pela boca, a subida e a queda da barriga ou do peito. Escolha seu ponto focal e, a cada respiração, repare quando inspira e expira.
  8. Sua atenção vagará para outros lugares. Não se preocupe. Quando você começar a perceber sua mente vagando, apenas retorne sua atenção gentilmente à respiração.
  9. Faça uma pausa antes de ajustes físicos, como mover o corpo ou se coçar. Com intenção, deixando um espaço entre o que você experimenta e o ajuste que quer fazer.
  10. Não lute com os pensamentos. Isso também é normal. Em vez de se envolver com suas ideias, procure observá-las sem reagir. Faça esse exercício sem julgamento ou expectativa, por mais difícil que pareça.
  11. Quando estiver pronto, levante delicadamente o olhar (se estiver com os olhos fechados, abra-os). Reserve um momento e observe qualquer som no ambiente. Observe como seu corpo se sente, seus pensamentos e emoções. Fazendo uma pausa por um momento e decida como você gostaria de continuar com o seu dia.
Essa é a prática. Costuma-se dizer que é simples, mas não necessariamente fácil. O trabalho é continuar seguindo cada passo. Os resultados serão acumulados. Fonte: Mindful Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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