Coloque em prática

Conheça a dieta do envelhecimento saudável

Novas evidências sugerem que dieta com benefícios importantes para o seu corpo e cérebro também pode promover uma vida longeva saudável

14 de Junho de 2019


Ter uma alimentação saudável é simples. Basta consumir mais vegetais, frutas e proteínas. E ingerir menos carboidratos processados, que seriam substituídos por alimentos integrais. Segundo um número crescente de pesquisadores, essa seria a forma de maximizar as chances de desfrutar de um envelhecimento saudável .

Há uma variedade de nomes para este tipo de alimentação, dentre eles, “dieta mediterrânea” e “dieta à base de plantas”. A essência é a mesma. A alimentação gira em torno de vegetais, incorpora alguns tipos de proteína e gordura, e limita bastante os alimentos processados e os carboidratos refinados, como os encontrados em enlatados e pães brancos – que são trocados por integrais.

Na prática

Os estudos sugerem um prato repleto de vegetais, como espinafre, tomate e feijão, acrescido de proteínas e gorduras provenientes de salmão, nozes e ovos. Perda de peso, fortalecimento do coração e diminuição dos sintomas depressivos são alguns dos benefícios percebidos a curto e médio prazo.

Pesquisadores do Instituto Neuromed, da Itália, descobriram que os adeptos da dieta mediterrânea apresentaram menor probabilidade de desenvolver doenças do que seus pares que não aderiram à mesma alimentação. “Quanto mais você seguir a dieta, maior será o ganho em termos de redução do risco de mortalidade”, disse Licia Iacoviello, chefe do Laboratório de Biologia Molecular e Epidemiologia Nutricional, do Instituto Neuromed, em um comunicado à imprensa.

O estudo analisou cerca de 12 mil pessoas e descobriu que a dieta mediterrânea pode ser um escudo protetor do envelhecimento saudável. Os resultados foram publicados no British Journal of Nutrition, da Universidade de Cambridge.

Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Erin Brodwin, para Business Insider
Síntese: Equipe Plenae

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Coloque em prática

Como fazer uso de vitaminas de maneira segura?

Um boom recente aumentou as vendas de vitaminas e suplementos, prometendo mais vitalidade e saúde. Mas como usá-los de forma segura, sem falsas promessas?

16 de Dezembro de 2022


Durante a pandemia, houve um boom no uso de vitaminas, sobretudo a vitamina D, dessas compradas em farmácias sem necessidade de prescrição médica. Muito desse aumento se deve à crença de que os níveis elevados de vitamina D estão associados à redução no agravamento da doença. 

Isso porque, alguns estudos na época apontavam que a maioria dos pacientes que vieram a óbito apresentavam deficiência ou insuficiência dessa vitamina, mas deve-se dizer que são estudos baseados em circunstâncias muito específicas e sem o tempo necessário para se comprovar. 

A partir dessa conclusão precipitada, muitas pessoas passaram a fazer o uso dessa substância de forma indevida e sem o acompanhamento médico necessário, ignorando o fato de que seu excesso no metabolismo também oferece alguns males. 

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande do Sul chegou a publicar um alerta sobre a interdição cautelar, como medida preventiva, de um lote de suplemento alimentar de vitamina D da marca Stem Pharmaceutical por apresentar concentração acima do recomendado. Houve até dois casos de intoxicação por ingestão do suplemento foram registrados em Porto Alegre.

O documento, também alertou sobre os riscos do consumo excessivo de suplemento alimentar de vitamina D sem supervisão de profissional habilitado. O texto divulgado explica que a sobredosagem não-intencional é a causa mais frequente de intoxicação exógena, além de poder causar como náusea, vômitos, fraqueza, anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal. 

Os caminhos seguros

Segundo Fernanda Ota, médica do Instituto AvantGarde e especialista em Medicina Metabólica, começa dizendo o mais importante: para usar suplementos vitamínicos, é sempre importante consultar médicos. “Somente após uma avaliação médica laboratorial e clínica criteriosa que haverá garantia ao paciente de uma indicação personalizada de vitaminas e suplementos”, diz. 

É nessa consulta que você saberá quando esse uso é indicado e quando ele é contraindicado também, pois ao contrário do que se pensa, abusar das vitaminas encapsuladas não é bom negócio. “Eles são indicados quando nossa qualidade de vida não está ótima e quando temos queixas de vida. Por exemplo: cansaço, queda de cabelo, insônia. Essas queixas são sinais de problemas de saúde futuros.”

Outro benefício em consultar um especialista antes de usar vitaminas é porque ele poderá te ensinar a ler rótulos. “Nos rótulos é importante avaliar a lista de ingredientes. O primeiro ingrediente é o que tem em maior quantidade e o último em menor quantidade. Substâncias como ácido fólico, cianocobalamina, glicose, sacarose, maltodextrina, corante caramelo IV não são bons, por exemplo”, comenta Fernanda.

Saber isso já pode te dar indícios importantes na hora da sua escolha, mas claro, lembrando sempre que não há padronização de uma dosagem que funcione para todo mundo ou uma indicação de melhor horário para tomá-las. Além disso, você pode buscar se informar mais sobre os alimentos que você está consumindo.

Por aqui, te contamos sobre alguns nomes específicos que podem fazer bem para o seu cérebro. Mas nada melhor do que um nutricionista que irá avaliar suas deficiências por meio de exames laboratoriais para poder inclusive receitar algo sob medida, feito em farmácia de manipulação, por exemplo, se for o seu caso.

Uma revisão de 26 estudos que observou os prós e contras do uso de suplementos na prevenção de doenças cardíacas, câncer e morte não encontrou evidências de benefícios no uso de vitaminas. A conclusão foi a de que adultos bem nutridos não precisam de suplementos vitamínicos. Além de não haver benefícios claros em seu consumo, eles podem fazer mal e não devem ser usados para tratar doenças crônicas.

“O que explica o aumento no uso de vitaminas que a gente vê hoje é o fato de que as pessoas estão tomando muito remédio, mas não estão atentas à qualidade de vida, portanto, não se curam das doenças. Isso gera a necessidade de suplementação”, conclui Fernanda. 

Esse artigo explica um pouco sobre o papel de cada vitamina no organismo, o que pode te ajudar a procurá-las em alimentos. Suas respectivas faltas podem ocasionar uma série de sintomas que podem te levar a procurar um médico sem nem desconfiar que o seu caso é mais simples, pois é vitamínico e somente isso. 

Evite ao máximo a automedicação e esteja atento a como seu corpo reage após tomar aquele suplemento. Para isso, o ideal é que você o tome separado de outros medicamentos, assim, conseguirá separar as possíveis reações e saber exatamente qual foi o gatilho.

Não caia em propagandas enganosas que prometem milagres ou que sugerem o uso abusivo dessas medicações, com design de produto cada dia mais chamativos. Consulte seu médico, esteja atento aos seus hábitos e entenda que cada caso é um caso.

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