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Dia Nacional do Cinema Brasileiro: um título para cada pilar Plenae

Dia 19 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Cinema Brasileiro. Que tal comemorar prestigiando a nossa sétima arte?

18 de Junho de 2020


Hoje comemora-se Dia Nacional do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida pois foi em 19 de junho, mas 1898, que as primeiras imagens em movimento foram gravadas e exibidas por aqui.

Quem as registrou foi o primeiro diretor e cinegrafista do país, Afonso Segreto, que escolheu a entrada da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, como cenário para as gravações desse então documentário.

Há ainda quem comemore essa data em 5 de novembro, quando a primeira exibição pública de cinema aconteceu no país, em 1896 - dois anos antes de termos o nosso próprio “filme”.

O fato é que, de lá para cá, o cinema nacional cresceu - e muito. Após períodos de altos e baixos e a busca incessante por uma identidade cinematográfica nacional, nos anos 90 a cena dos filmes brasileiros parece ter se consolidado mais.

Foi nesse época que diversos festivais foram criados no país, como o famoso Festival de Gramado. Nesse período surge também a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que implementou a “Lei do Audiovisual”.

Em 2010, estabeleceu-se a meta de lançar 150 filmes por ano, até 2020. Mas essa meta foi atingida em 2017 , o que só demonstra a força que essa área tem ganhado ao longo dos anos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a história do nosso cinema, que tal comemorar esse dia prestigiando o que a sétima arte local tem de melhor? Por conta da pandemia, as salas de cinema estão fechada.

Mas isso não é motivo para não se jogar no sofá e aproveitar um bom filme! Separamos algumas opções recentes da produção nacional, disponível no catálogo da Netflix , para você se atualizar no que tem sido feito de mais novo.

Além disso, nossas indicações terão uma ligação especial com cada pilar Plenae, sendo assim, mais um caminho para você buscar atingir o equilíbrio dentro da sua vida. Prepare a pipoca e aperte o play!

CORPO: O Olmo e a Gaivota

O longa dirigido por Lea Glob e a indicada ao Oscar, Petra Costa, trata principalmente das mudanças corporais de uma atriz de teatro que descobre estar grávida enquanto se prepara para um novo papel. Para além das mudanças corporais amplamente conhecidas que a gravidez traz, é um debate também sobre até onde as limitações de nosso corpo, por mais simples que sejam, possam refletir em todos os outros aspectos de nossa vida.

MENTE: Hoje eu quero voltar sozinho

Vencedor do prêmio GLAAD Media de melhor filme, Hoje eu quero voltar sozinho é uma história, sobretudo, de autoconhecimento. Quando o adolescente cego tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência, em seu novo colégio, ele se vê lidando com seus novos sentimentos,tão característicos desse período da vida, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo. O longa é dirigido por Daniel Ribeiro, contando com a trilha sonora inesquecível de Arvo Part.

ESPÍRITO: E a Vida Continua

Com direção de Paulo Figueiredo, o filme é baseado em um livro de mesmo nome, e trata de um encontro ao acaso que revela conexões transcendentais. Os protagonistas Ernesto e Evelina se conhecem por meio de uma situação cotidiana - ele para para ajudá-la a consertar seu carro - e começam a construir aos poucos uma amizade sólida, que parece pertencer aos dois há muito mais tempo. É um filme sobre a profundidade e espiritualidade que mesmo as mais banais das nossas relações podem revelar, e conta com a participação do aclamado Lima Duarte.

RELAÇÕES: Como Nossos Pais

Apesar do título, o filme não se trata da história da cantora Elis Regina, mas sim de Rosa, protagonizada por Maria Ribeiro. Filha de pais intelectuais, ela busca ser perfeita em todos os âmbitos de sua vida, sobretudo os que dizem respeito ao seu lar. Com isso, ela se vê pressionada em vários aspectos para que ela seja engajada, presente e moderna ao mesmo tempo. Mas uma revelação sobre o passado de seus pais muda toda a sua concepção familiar e sua postura diante disso. O filme levou a melhor na categoria Melhor Atriz e Melhor Direção (Laís Bodanzky) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

CONTEXTO: Quanto Tempo o Tempo Tem

Com ares de documentário, “Quanto tempo o tempo tem” trata majoritariamente da nossa escassez de tempo nos dias atuais. Seu objetivo é desvendar a máxima que percorre em nossas cabeças: afinal, por que o tempo parece tão curto? Seria isso uma reflexão de nossa cultura e da urgência com a qual levamos a vida? Com direção dupla de Adriana Dutra e Walter Carvalho e participação especial de Monja Coen, a obra é uma reflexão sobre civilização e o futuro da existência humana.

PROPÓSITO: O Vendedor de Sonhos

Dirigido por Jayme Monjardim e estrelado por Dan Stulbach, a história conta a trajetória de um psicólogo que, decepcionado com a vida, tenta o suicídio. Mas ele é impedido de cometer o ato final por intervenção de um mendigo que estava no local, e logo se torna seu amigo. Essa amizade peculiar e específica vem não só para ajudar o protagonista a salvar sua vida, como também salvar a vida de outras pessoas. Isso porque a dupla passa a tentar ajudar pessoas que estão sem um rumo ou propósito e apresentá-las a um novo caminho para se viver. As palavras centrais aqui são compaixão, respeito pela dor do outro, perdão e empatia. Prepare os lencinhos!

Gostou das nossas sugestões? Caso decida assistir algum, não se esqueça de postar no Instagram e marcar o @portalplenae! Vamos compartilhar todas essas histórias e incentivar ainda mais a produção cinematográfica nacional. Viva a sétima arte!

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Novo estudo revela 5 tipos de bebedores problemáticos

Identificar em que momento o nível de consumo de álcool passa a ser um problema é um desafio clínico, uma vez que tolerância, comportamento e definições pessoais de aceitabilidade são variáveis.

29 de Novembro de 2018


Identificar em que momento o nível de consumo de álcool passa a ser um problema é um desafio clínico, uma vez que tolerância, comportamento e definições pessoais de aceitabilidade são variáveis. Um novo estudo , publicado nesta semana no periódico Alcohol & Alcoholism , detectou cinco subgrupos de bebedores considerados problemáticos. A partir dessa divisão, poderá se tornar mais fácil fazer o diagnóstico do distúrbio e adequar o tratamento do paciente. O estudo baseou-se em dados de 5.400 usuários entre 18 e 64 anos. Cada indivíduo relatou pelo menos dois dos 11 sintomas de transtorno por uso de álcool no último ano - o suficiente para receberem o diagnóstico clínico do problema. Esses sintomas incluíam beber mais do que o pretendido, lutar para reduzir os efeitos colaterais físicos ou sintomas de abstinência do álcool e interferência da bebida na vida pessoal ou profissional. A partir das respostas, os pesquisadores dividiram os bebedores em cinco classes:
  1. “Somente efeitos adversos” - Classificação mais comum, identificada em 34% dos voluntários. Eles declararam ter tido ressaca ou sintomas de abstinência relacionados ao consumo excessivo, mas poucos outros problemas. Essa classificação foi mais prevalente entre adultos jovens.
  2. “Lesão induzida pelo álcool” – Em segundo lugar na prevalência, presente com 25% dos entrevistados. Essas pessoas praticam atos como dirigir, nadar ou fazer sexo sem proteção sob influência do álcool. O comportamento foi mais comum entre adultos mais velhos, atingindo o pico por volta dos 58 anos.
  3. “Altamente problemático, baixa interferência percebida na vida” – Terceiro grupo, identificado em 21% da amostra. Esses indivíduos relataram muitos sintomas de consumo problemático. Os jovens adultos compunham uma porcentagem desproporcionalmente alta dessa classe, talvez porque, especialmente universitários, beber é parte importante de suas vidas sociais.
  4. “Dificuldade de redução” – Segundo o estudo, 13% dos entrevistados se enquadravam na categoria com baixa prevalência da maioria dos sintomas, mas com dificuldade para reduzir o consumo de álcool. Adultos com mais de 53 anos eram mais propensos a cair neste grupo.
  5. “Altamente problemático” - O menos comum, porém mais grave, abrange 7% dos entrevistados. Trata-se de indivíduos com alta probabilidade de relatar todos os sintomas associados ao transtorno de uso de álcool, incluindo efeitos negativos em suas vidas e saúde. Seu pico é aos 48 anos.
“Muitas pessoas relacionam transtorno de uso de álcool com alguém na classe ‘altamente problemática’”, diz a coautora do estudo, Ashley Linden-Carmichael, professora assistente da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos. “Mas esse não é o caso. O distúrbio está presente em todas as categorias.” Leia a reportagem completa aqui . Fonte: Jamie Ducharme Síntese: Equipe Plenae

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