Coloque em prática

Minimalismo: como trazer o movimento artístico para sua vida?

O minimalismo é um movimento antigo, mas que tem ganhado novas versões e cada vez mais espaço! Que tal levá-lo para seu guarda-roupa?

1 de Agosto de 2022


O minimalismo não é um termo recente. Sua primeira versão - ou aplicação, por assim dizer - foi na arte. Do inglês “minimal art”, ele faz referência aos movimentos estéticos, científicos e culturais que surgiram em Nova York, entre o fim dos anos de 1950 e início da década de 1960, segundo esse artigo, mas também figurou de forma pontual em períodos distintos. 

Seu objetivo era utilizar o mínimo possível de recursos e elementos, a fim de deixar somente o essencial. Em 1966, por exemplo, o filósofo Richard Arthur Wollheim (1923- 2003) já apontava o minimalismo daquela década como uma das correntes que mais influenciaram o campo das artes visuais, arquitetura, design, música, programação visual, desenho industrial, durante o século XX.

Na filosofia, o minimalismo se destacava como o resgate pela essência das coisas simples. Nas artes plásticas e figurativas, despontavam o número baixo de cores usadas, a ausência de emotividade e formas geométricas simples, que se repetiam. A música também foi influenciada pelo movimento e aderiu a composições com poucas notas e variações sonoras.

O objetivo era criar um ritmo pulsante e hipnótico, algo parecido com o que conhecemos hoje por música eletrônica, usando pouco e repetindo muito. Por fim, a literatura não ficou de fora e ofereceu a sua versão minimalista por meio de microcontos, evitando excesso de palavras e advérbios.

O minimalismo na prática

Sabemos que a vida imita a arte, como já diz o ditado. Portanto, todas as correntes artísticas são reflexos da sociedade daquele tempo, ou acaba refletindo nos costumes contemporâneos. Isso não é um achismo, é um fato: no tempo do romantismo, emoções à flor da pele, por exemplo.

O minimalismo ocorreu em períodos distintos do século XX, como dissemos anteriormente. E ele reaparece até hoje, dessa vez, servindo de inspiração para alguns artistas que se identificam com a corrente, mas também como estilo de vida. Tudo aquilo que era incentivado nas artes se aplica aos costumes e a rotina de alguém que busca ser minimalista.

A pessoa, portanto, deve evitar principalmente os excessos. O desnecessário. O desperdício. O muito. É preciso diminuir drasticamente os níveis de consumo e adquirir somente o necessário, para assim, ter uma vida plena e com mais significado. Os adeptos priorizam uma vida mais simples e focada em seus reais interesses, realização pessoal e autonomia. Funciona ainda quase como uma crítica ao capitalismo e a fetichização da mercadoria. 

Um guarda-roupa minimalista

Agora que você já entendeu mais sobre o movimento e suas possibilidades, que tal trazê-lo para sua vida? Nesse Plenae Entrevista, conversamos com as sócias da IT Brands, empresa que tem como propósito trazer o consumo sob uma perspectiva mais responsável. Você pode, é claro, aderi-lo à sua maneira e em diferentes áreas da vida. Mas hoje, vamos te ensinar os primeiros passos para ter um guarda-roupa mais minimalista. 

Por aqui, também já dedicamos um Plenae (a)prova inteiro para colocar em prática os ensinamentos de Marie Kondo, propostos em seu livro “A Mágica da Arrumação”. O caminho é bastante parecido. O principal objetivo, segundo a especialista, era estar rodeado por objetos que trazem alegria, refletir sobre excessos e o que é essencial e exercitar a gratidão.

Dentre as 5 categorias, a primeira delas são justamente suas roupas. Segundo o seu método, haveriam também 5 passos para cada uma das categorias antes de dispensá-los: Colocar todos os itens de uma determinada categoria na sua frente;  Pegar item por item e perguntar: isso me traz alegria?; Agradecer cada objeto que for se desapegar; Levar estes itens para doação ou ecopontos; Organizar o que te traz alegria.

Você não precisa seguir necessariamente o método de Marie Kondo para ter um armário minimalista. Mas há alguns passos necessários e simples que você deve se atentar nessa jornada:

  • Fazer uma grande arrumação inicial, descartando o que não é usado há pelo menos um ano ou não tem perspectiva de ser usado tão cedo.

  • Ter peças conhecidas como “coringa”, ou seja, que podem ser combinadas entre si de várias formas.

  • Aposte em peças de boa qualidade para durarem mais, assim, você evita o descarte rápido. Tons neutros também são uma boa pedida! 

  • Você encontrará por aí alguns números definidos para validar um “armário cápsula”. Geralmente, vão de 33 a 37 itens. Não se prenda a esse valor! Você pode ultrapassá-lo ou até reduzi-lo, contanto que faça sentido.

  • É hora de abrir mão um pouco das tendências. Isso porque a moda é datada, e estimula a compra de itens que, em pouco tempo, você não gostará mais.

  • Desapegue de categorias pré-estabelecidas, como pontuou este artigo. Assim, sua roupa de “escritório” pode muito bem compor a roupa de lazer. 

  • Empreste e peça emprestado. Faça essa moda circular por aí, sobretudo em trajes de esporte fino, que são mais caros e pouco usados. 

Você ainda pode adotar o minimalismo com todos os seus itens em casa e até com a sua decoração e artigos pessoais. Mas suas roupas podem ser o start necessário que você estava precisando. Neste vídeo, o jornalista Junior Kuyava ensina ainda outros 6 passos para ter incluir a filosofia em sua rotina. O importante é se identificar e começar! O planeta agradece. 

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Coloque em prática

Como se recuperar depois de ter gastado muita bateria social?

Depois de muita interação, é comum se sentir um pouco “drenado”. O que fazer para recarregar e resgatar o ânimo? Te contamos aqui!

9 de Fevereiro de 2024


O carnaval, para muitos, é sinônimo de intensa socialização, festa e encontro com amigos. Esse excesso de trocas vem pouco depois do final do ano anterior, também cheio de confraternizações que exigem de nós muito tino social e disposição. Quando esses eventos passam, pode nos acometer uma espécie de ressaca, uma sensação de estarmos drenados e sem bateria. 

Como resgatar e superar essa sensação? Inspirados por esse artigo do site SELF, especializado em autocuidado, saúde e bem-estar, separamos algumas dicas funcionais para quem busca se recuperar desse esgotamento sem necessariamente evitar o mundo lá fora por completo. Leia mais a seguir!


Fuja para dentro de você

Essa dica é valiosa para ser usada ainda durante o evento, e não tanto em seu pós. Se no decorrer de uma confraternização, você sentir que sua bateria social já está acabando, não há nenhum problema em se resguardar. 

É claro que passar toda uma festa perdida em seus próprios pensamentos não será muito agradável e, nesse caso, é mais fácil ir embora. Mas se é de uma pausa que estamos falando, mergulhar internamente em um cenário fictício, por exemplo, projetado dentro de sua mente, pode ser um recurso interessante. 


Solta o play

E falando em cenário fictício, uma dica para relaxar ao chegar em casa é assistir alguma coisa, de preferência, bem leve ou fantasiosa. Mergulhar em mundos fantásticos e distantes do seu é convidar seu pequeno cérebro cansado a escapar da realidade, como explica à SELF Laurie Helgoe, PhD, professora clínica associada de psicologia na Universidade de Augsburg e autora de Introvert Power: Why Your Inner Life Is Your Hidden Strength.

“Mergulhe em um romance cativante de mistério, fantasia ou romance, ou perca-se em seu filme ou programa de TV favorito. Mergulhar em um mundo de faz de conta pode dar à sua mente a chance de se desligar dos estressores reais da vida cotidiana”, diz.


Um auxílio natural

Não é novidade por aqui, mas sempre vale reforçar: a natureza tem poderes curativos imensos. E não estamos falando de medicamentos ou de sabedorias ancestrais, mas de pesquisas recentes e modernas que reforçam o que nossos antepassados já pareciam saber. 

Um simples passeio em um parque, ouvir o barulho do mar ou apenas colocar o pé na grama: tudo isso ajuda a desestressar, pois reduz os níveis de cortisol em seu corpo, o tão temido “hormônio do estresse”. Estar drenado após um intenso convívio social pode não parecer, mas é uma manifestação específica e diferente de estresse. Portanto, a dica se aplica por aqui também: use a natureza a seu favor!


Olhando o copo cheio

Ressignifique esse cansaço e tente olhar pelo lado bom: na maioria das vezes, isso é sinal de que você se divertiu muito ou ao menos se entregou de verdade às conversas e conexões, mesmo às mais difíceis e profundas. Além disso, tentar encarar de forma positiva o fato de ter tido tantas oportunidades de trocar com outros vai ser positivo para, novamente, reduzir o nível de estresse.

Isso porque ficar revivendo momentos ruins ou repetindo esses pensamentos negativos em sua cabeça não contribuem em nada. Por fim, vale sempre lembrar que ter sido tão solicitado é sinal de que você é querido e que as pessoas fazem questão da sua presença.


Saia de novo

Isso mesmo que você leu! Pode parecer estranho, afinal, você está exausto justamente por ter saído tanto ou por ter socializado seja lá o lugar que for. Mas de repente, o que você está precisando agora é de uma pequena reunião com as pessoas certas e em um modelo feito para relaxar.

Em vez de ir a um bar lotado ou ficar muito tempo na fila para um espetáculo, que tal chamar uma única pessoa para partilhar um balde de pipoca no conforto do lar? Isso ajuda a manter suas habilidades sociais em dia, traz os benefícios de exercitar o pilar relações, mas sem exigir tanto de você.


Conhece-te a ti mesmo

É pegando emprestada a frase do célebre filósofo Sócrates que reforçamos: o autoconhecimento é a chave necessária para abrir diversas portas em nossa vida. Até mesmo para descansarmos, é preciso saber o que nos faz descansar. Se nenhuma dessas dicas que te demos ao longo do artigo funcionar, faça aquilo que você já sabe que funciona sempre. E aqui, vale tudo. Confie no seu corpo e na sua mente, pois eles te dirão o caminho! 

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