Coloque em prática

O que são os pranayamas?

Os exercícios de respiração do yoga são potentes aliados para equilibrar corpo e mente, e reduzir males como ansiedade e pânicos

10 de Dezembro de 2020


No terceiro episódio da terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, nos emocionamos com o relato da apresentadora Angélica e a superação dos seus vários traumas vividos ao longo de sua jornada.

Ela, que já conheceu de perto a Síndrome do Pânico, revela que na primeira vez que sofreu com isso, precisou de medicação, mas na segunda, já mais velha e mais madura, conseguiu superar por meio da ajuda da fitoterapia e também do yoga. E foi nesse ambiente que ela conheceu os pranayamas , que são os exercícios de respiração envolvidos na prática e que prometem trazer mais equilíbrio para o praticante.

Revelamos aqui nesta matéria como a maioria de nós acaba, com o passar dos anos, “esquecendo” como se respira corretamente. Ensinamos também, com a consultoria de um especialista, alguns exercícios respiratórios simples que podem trazer mais vitalidade para nossos dias.

Apesar de ser vital para a nossa saúde, a respiração passa a entrar no piloto automático - como tantas outras atividades do nosso corpo. O problema é que, assim como seus benefícios quando ela é feita de maneira correta e ordenada, ela também pode trazer malefícios quando feita de maneira errada.

Para ele, “nós corrompemos facilmente o nosso código natural de respiração. Se seguíssemos a respiração desde nascença, estaríamos fazendo corretamente, pois nascemos praticando ela como deve ser”. Mas qual seria a abordagem milenar do Yoga para tratar desse assunto?

A origem dos pranayamas

No sânscrito, “prana” seria a nossa fonte de energia vital. Parte-se do princípio de que todos nós a possuímos, mas nem todos nós a exercitamos. Já o sufixo “ayama” significa expansão na mesma língua. Pranayama seria então o exercício dessa região com o objetivo de mantê-la em constante expansão e atividade.

Pranayama seria a expansão da nossa energia vital por meio de práticas respiratórias

Sabe-se que essa prática é milenar, pois nasce junto com o yoga - igualmente milenar - onde já se acreditava no poder de influência que a respiração exerceria no restante do nosso corpo, sobretudo no que diz respeito a nossa bioenergia, ou seja, a energia produzida naturalmente por uma matéria orgânica - nesse caso, o corpo humano.

Por meio de movimentos respiratórios conscientes, estruturados e sobretudo ritmados, o praticante conseguiria oxigenar melhor os seus tecidos e revestimentos internos e, assim,  melhorar seus respectivos desempenhos. Além disso, essa oxigenação é de suma importância para a região do córtex pré-frontal, região responsável pela nossa tomada de decisão.

Ainda na região cerebral, respirar fundo e da maneira correta - expandindo o abdômen na inspiração e o contraindo na expiração, como uma bexiga - já é o suficiente para reduzir a ansiedade e a sensação de angústia que pode acometer o indivíduo pontualmente, pois ambos os sentimentos podem prejudicar a troca de oxigênio entre as células cerebrais.

Quando praticado com frequência, o pranayama pode trazer benefícios para doenças como a hipertensão, e com isso evitar AVCs ou infartos, por exemplo, além de doenças de ordem emocional, como depressões e síndromes do pânico - como é o caso de Angélica.

Controlar a respiração é também conhecer suas quatro divisões mais importantes, como explica este artigo : inspiração (puraka), expiração (rechaka), retenção cheia (kumbhaka - ou antara kumbhaka) e a retenção vazia (shunyaka - ou bahya kumbhaka). Uma vez dominada a respiração e os sentidos, o caminho para a meditação (dhyana).

Há diversos exercícios possíveis, tanto na internet como neste link , como nas escolas especializadas na prática e também na nossa matéria sobre respiração. Mas o importante é lembrar-se sempre de ter consciência do processo respiratório sempre que possível, pois o perigo mora justamente no fator piloto automático.

Muitas vezes, o melhor que você pode fazer por si mesmo, para seu corpo e principalmente para sua mente, é respirar fundo. E você, tem prestado atenção na sua respiração?

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Coloque em prática

Conheça a dieta do envelhecimento saudável

Novas evidências sugerem que dieta com benefícios importantes para o seu corpo e cérebro também pode promover uma vida longeva saudável

14 de Junho de 2019


Ter uma alimentação saudável é simples. Basta consumir mais vegetais, frutas e proteínas. E ingerir menos carboidratos processados, que seriam substituídos por alimentos integrais. Segundo um número crescente de pesquisadores, essa seria a forma de maximizar as chances de desfrutar de um envelhecimento saudável .

Há uma variedade de nomes para este tipo de alimentação, dentre eles, “dieta mediterrânea” e “dieta à base de plantas”. A essência é a mesma. A alimentação gira em torno de vegetais, incorpora alguns tipos de proteína e gordura, e limita bastante os alimentos processados e os carboidratos refinados, como os encontrados em enlatados e pães brancos – que são trocados por integrais.

Na prática

Os estudos sugerem um prato repleto de vegetais, como espinafre, tomate e feijão, acrescido de proteínas e gorduras provenientes de salmão, nozes e ovos. Perda de peso, fortalecimento do coração e diminuição dos sintomas depressivos são alguns dos benefícios percebidos a curto e médio prazo.

Pesquisadores do Instituto Neuromed, da Itália, descobriram que os adeptos da dieta mediterrânea apresentaram menor probabilidade de desenvolver doenças do que seus pares que não aderiram à mesma alimentação. “Quanto mais você seguir a dieta, maior será o ganho em termos de redução do risco de mortalidade”, disse Licia Iacoviello, chefe do Laboratório de Biologia Molecular e Epidemiologia Nutricional, do Instituto Neuromed, em um comunicado à imprensa.

O estudo analisou cerca de 12 mil pessoas e descobriu que a dieta mediterrânea pode ser um escudo protetor do envelhecimento saudável. Os resultados foram publicados no British Journal of Nutrition, da Universidade de Cambridge.

Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Erin Brodwin, para Business Insider
Síntese: Equipe Plenae

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