Parada obrigatória

O mês passou - e o que ficou?

O que foi falado no Plenae em julho

29 de Julho de 2022


Julho, o mês gelado que não foi tão gelado assim, chega ao seu fim e abre caminho para agosto brilhar. Ao final de um ciclo, é sempre válido se perguntar: o que ficou do que passou? Eu aprendi com as dificuldades? Celebrei devidamente cada vitória, ainda que pequena? Soube reconhecer meus avanços pessoais e o divino em cada dobra do meu dia? 

Aqui no Plenae, tais perguntas guiam nosso conteúdo de forma indireta, assim como nossos pilares. E em julho não foi diferente: iniciamos uma campanha exclusiva, com foco em conhecer mais sobre vocês. Para a edição da 10ª temporada do Podcast Plenae, te convidamos para ser nosso protagonista! Sim, é isso mesmo, no mesmo podcast onde já ouvimos histórias de pessoas famosas e suas trajetórias inspiradoras, pode ser o lugar onde você contará a sua própria. Que tal?

Para participar na edição “Essa é a Minha História para Refletir”, basta acessar o site plenae.com/minhahistoria e preencher o formulário até o dia 7 de agosto. É preciso, claro, ter uma história para contar que se relacione com um dos nossos pilares Plenae: Corpo, Mente, Espírito, Relações, Propósito ou Contexto. Participe!
Chocolate é bom, mas o que a ciência diz a respeito?
É difícil encontrar quem não goste de um bom chocolate. Em homenagem ao seu Dia Mundial, 7 de julho, fomos investigar as diferentes pesquisas e abordagens da ciência diante dessa substância tão irresistível, mas que pede certa cautela.
Os três caminhos para a felicidade
Quem não quer ser feliz, que atire a primeira pedra! Sabemos que a felicidade tem significados diferentes para cada um. Mas a ciência, de tanto se debruçar sobre o assunto, chegou a três caminhos possíveis para todos que podem servir de atalho!
 
Frases para tornar sua comunicação mais efetiva
Se comunicar pode ser um desafio quase que diário para algumas pessoas, e apesar de tão difícil, é extremamente necessário, afinal, somos seres sociais. Mas com essas frases que separamos, você pode melhorar um pouco essa atividade.
Dos avós para os pais: o que mudou entre as gerações?
Alimentação, educação e visões de mundo são algumas das respostas, além de disponibilidade de tempos e recursos. Em comemoração ao Dia dos Avós, essas figuras tão importantes, falamos sobre os abismos geracionais atuais
O que é um parto humanizado?
Tendência entre as blogueiras, a prática do parto humanizado vem ganhando cada vez mais espaço nas maternidades. Mas ele nada mais é do que uma reconexão com os nossos antepassados, só que usando a ciência a nosso favor
Desmistificando conceitos: o que é a endometriose?
Essa condição que afeta especificamente as mulheres, tem ganhado espaço nos noticiários por conta da exposição de diversas famosas que sofrem desse mal. Mas o que é ele e quais são as classificações? Entenda mais aqui
E ainda deixamos dicas para que te quero! Como começar a terapia e qual escolherQuais são as sete fases do descansoComo traçar metas mais realistas? Essas dicas e muitas frases motivacionais você encontrou especificamente na nossa conta do Instagram

Fique ligado, pois agosto será um mês recheado de novidades e, claro, de intensidade. Por aqui, isso não pode faltar, né? Que venha um novo ciclo! 

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#PlenaeApresenta: Carolina Farani e a vitória sobre si mesma

O Plenae Apresenta a história de superação e resgate da autoestima da Carolina Farani, representante do pilar Mente.

3 de Dezembro de 2024



Qual é a profundidade que as marcas da adolescência podem nos deixar? Na vida de Carolina Farani, representante do pilar Mente, na décima oitava temporada do Podcast Plenae, é quase impossível mensurar. Foi aos 12 anos que não só o seu endereço mudou, como toda a sua história. De Salvador para Santos, a ideia de fazer novos amigos lhe causava um mix de medo e euforia. Bastou o primeiro dia de aula para que suas convicções logo mudassem. 

“Assim que eu abri a boca pra falar o meu nome, eu senti o preconceito. Carolina. Mas como eu falava na época: ‘Carolina’. Em quatro sílabas, meus colegas perceberam que eu era nordestina. Naquela época, começo dos anos 2000, ninguém falava em bullying, muito menos em xenofobia. Eu nem fazia ideia que essas palavras existiam. Mas descobri na pele o significado delas”, relembra.

Diante de toda a xenofobia enfrentada, uma das saídas que ela encontrou foi descontar na comida. Com isso, veio o ganho de quase vinte quilos e mais bullying. Era um ciclo sem fim que a adoecia e, pior, em silêncio. Ela relutava em dividir com seus pais o que estava passando já que o seu irmão, igualmente nordestino, também enfrentava resistência dos novos colegas de turma. E isso foi virando uma bola de neve. 

Aos 18 anos, seu transtorno alimentar começou a mostrar suas garras. Ao reduzir suas mamas por meio de uma cirurgia plástica, ouviu do próprio médico que o número na balança jogava contra ela e que sua saúde estava em risco. Mas, em vez de trilhar o caminho saudável para perder esse excesso, ela confundiu a preocupação médica legítima com tudo que já tinha ouvido de ruim sobre seu próprio corpo na escola e se lançou aos mares do exagero. 

“Eu entrei na academia e comecei a excluir alguns alimentos da minha dieta. Era tipo assim: feijão dá gases, então tira o feijão. Arroz tem calorias, então corta o arroz. Depois tirei o pão, a carne, o leite, as frutas. E assim foi até chegar ao extremo de passar cinco dias sem comer nada, só bebendo litros e litros de água. Ao mesmo tempo, eu passava horas e horas na academia, com um plástico filme enrolado na barriga, pra queimar mais gordura”, conta.

Foi já na faculdade que ela enfim conseguiu fazer um grupo de amigas, mas foram essas mesmas amigas que a confrontaram por nunca comer e por estar excessivamente magra, um problema que ela até então ignorava ou sequer reconhecia, pois já estava sofrendo de anorexia e, consequentemente, dismorfia corporal - problema que te explicamos por aqui.

“A primeira pessoa a nomear a minha doença foi uma professora da academia. Um dia ela me perguntou se eu estava me alimentando. Eu respondi que estava um pouco inchada. Aí ela falou: “Você se acha inchada?”. Eu respondi assim: ‘É, preciso emagrecer alguns quilos a mais’. Nesse mesmo dia, ela ligou pra minha mãe e falou que eu tinha anorexia”, diz. 

Mesmo precisando de ajuda para andar e atingindo a assustadora marca de 32 quilos aos 21 anos, sua família não tinha se atentado ao tamanho do problema. Foi a partir dessa ligação que tudo mudou e a jornada da cura começou, visitando médicos de diferentes especialidades e contando com a tão fundamental rede de apoio. 

“A minha mãe me levou num psiquiatra especializado em transtorno alimentar. Depois dessa primeira consulta ela se ligou que a doença era grave e cuidou de mim durante o tratamento. Ela diminuiu o ritmo de trabalho pra poder fazer refeições comigo, um hábito que a gente não tinha mais. A reintrodução alimentar foi muito difícil. No começo, quando eu tentava comer, passava mal e vomitava. Daí a nutróloga me ensinou a comer de pouquinho. Uma colher de chá de arroz no almoço. Uma lasquinha de bife”, explica. 

Foi também durante essa etapa, junto da psicóloga e dos textos que escrevia para se expressar melhor, que ela se deu conta de que o estrago feito por todo o bullying na escola tinha sido muito intenso. E foram necessários anos de tratamento para que ela pudesse se reerguer de uma queda que até hoje deixou marcas físicas e psicológicas nela, mas que resgatou uma força que ela não sabia ter e a fez ganhar asas para o mundo e a preparou para tudo que viria depois. 

"Quando eu voltei a me alimentar, eu não recuperei só o peso e a saúde. Eu recuperei também a minha identidade e a vontade de sonhar”. A conclusão dessa história você confere no episódio completo, disponível aqui no site ou no Spotify. Aperte o play e inspire-se!

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