Parada obrigatória

Um legado inesquecível

O que foi falado no Plenae em fevereiro

4 de Março de 2024


Um legado inesquecível
Um legado inesquecível
É impossível começar a nossa tradicional newsletter mensal sem mencionar a partida do nosso fundador e inspiração máxima, Abilio Diniz. Aos 87 anos, o empresário foi muito mais do que um nome importante no mercado. Seu legado foi, sobretudo, nas áreas das relações humanas, no incentivo ao esporte, na preocupação com a espiritualidade e a saúde mental e no compartilhamento de conhecimento, uma de suas principais bandeiras. 

 E o Plenae nasce de tudo isso: dessa vontade de contagiar o outro com essa mudança de hábito para ter uma vida melhor e mais longa, com essa fé inabalável de que juntos fortalecemos uns aos outros e com essa sede de ser sempre a nossa melhor versão. Abilio se foi deixando muita saudades, mas também muitos ensinamentos. E a isso, devemos um muito obrigado eternamente. Até logo, Abilio! 
Tá quente, tá frio 
Começamos o mês de fevereiro desmistificando mais um conceito: o estresse térmico. Sobre o que exatamente fala esse termo que é um oferecimento do aquecimento global e dos novos tempos? Te contamos neste artigo e ainda te demos dicas para diferenciar os sintomas! 
A magia do recomeço 
O sinal acabou de soar, são 7h30 da manhã e no ar, há um cheiro de pão de queijo fresquinho e tinta de caneta nova. Que a gente possa se reconectar com essa criança interna, cheia de expectativas e vontade de fazer, todos os dias, pelo menos um pouco. Leia mais na nossa crônica sobre a volta às aulas
Você é o que você come 
A frase pode ser um clichê do senso comum, mas vem sendo cada vez mais fortalecida pela ciência. Prova disso são as novas áreas que vão surgindo para olhar com mais profundidade para o nosso “segundo cérebro”. Conversamos com uma psiquiatra do intestino para entender um pouco mais dessa relação. 
Carnaval e catolicismo 
Qual é a relação entre os dois? Apesar de parecerem estar em polos opostos, o cristianismo tem uma conexão antiga com o feriado mais famoso do Brasil. Nesse artigo, te contamos a história dessa festa, que nasceu há mais tempo do que muitos imaginam e possui uma simbologia social muito mais profunda do que pensamos. 
Tem carregador aí? 
Se existisse um carregador para nossa bateria social, seria muito mais fácil. Mas a verdade é que o excesso de interações pode nos deixar drenados e os sintomas podem ser variados, assim como os caminhos para recuperar essa energia perdida. Te demos alguns possíveis aqui neste artigo! 
Até logo, Abilio! 
Encerramos o mês com alguns posts de homenagem ao nosso criador. Dedicamos um Tema da Vez, um carrossel com a sua história e, como não poderia faltar, uma crônica inteira dedicada aos seus caminhos. E aproveitamos para nesse espaço mais sensível, relembrar o seu legado mais valioso: a sua família. 
Nos vemos em março, todos unidos para manter essa causa cada dia mais firme e forte e o legado do nosso criador mais vivo do que nunca. Estaremos sempre por aqui, espalhando a notícia de que mudar de hábitos é possível e vale muito a pena, e que atitudes cotidianas podem te ajudar com isso! Até o mês que vem.  

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#PlenaeApresenta: Eduardo Foz e a paixão de uma vida como propósito

Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com o propósito de Eduardo Foz, que fez de uma paixão seu ofício.

28 de Fevereiro de 2022



É possível uma paixão genuína tornar-se um verdadeiro propósito? Para o empreendedor Eduardo Foz, sim. Ele foi uma dessas crianças apaixonadas por animais: peixes, cachorros, tartarugas, todas as espécies o encantavam na mesma medida. 

“Eu herdei do meu pai e do meu tio essa alucinação por animais. O quarto do meu tio Cacá devia ter uns 20 aquários. Não sei como cabia. O meu programa preferido na infância era ir a uma loja na Rua dos Pinheiros, aos sábados, comprar um peixe. Eu juntava toda a minha mesada só pra isso.”

Com o passar dos anos, essa paixão não diminui - muito pelo contrário. Eduardo tornou-se um adolescente fascinado por animais e tutor até mesmo de um pavão. Já na vida adulta, seguiu um ramo acadêmico e profissional completamente diferente, tornando-se um economista e administrador. Mas o amor pelo reino da fauna só aumentava.

“Enquanto eu trabalhava, ia aumentando o número e a variedade de animais (filhos). Me casei com uma mulher maravilhosa e moramos num apartamento com tucano, arara, calopsitas. Me separei e, para poder ter mais animais, mudei para uma casa no bairro do Morumbi. Ninguém me segurava mais.”

Depois de muito se doar em um emprego que lhe trouxe êxito financeiro, mas não tanto emocional, Foz - como é conhecido pelos seus amigos - decidiu ser mais do que o dono de uma casa “excêntrica”, cheia de animais e atração para os filhos de seus amigos. 

“Meus amigos dizem que sou um cara excêntrico. Eu discordo. Da mesma forma que tem gente que gosta de filho humano, eu gosto de filho de qualquer espécie. Meus filhos vivem soltos pela casa. Sem brigas, em perfeita harmonia. Tem até namoro interespécie. (...) Morar com esses animais é como viver dentro de uma escola de amor e tolerância.”

Houve dois divisores de água em sua vida para o seu propósito então ficar mais evidente: um conselho de sua amiga, que viu naquela paixão uma oportunidade de fazer algo maior, e uma visita a uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista, oferecendo o contato com animais, por exemplo. 

"O estalo mesmo veio quando a mesma amiga me levou na Fundação Fada, uma ONG dedicada a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista. A minha conexão com aquela causa foi muito forte e imediata. Assim como eu, os autistas vivem no mundinho deles. Muitos também têm mais facilidade de se relacionar com animais do que com gente. Mexido por aqueles encontros, em 2017, eu criei a Fundação Zoo Foz, uma organização sem fins lucrativos que atua nas áreas de educação ambiental e terapia assistida por animais.”

Assim nasce a Fundação Zoo Foz, em 2017, uma organização sem fins lucrativos que possui quatro objetivos muito bem definidos: a zooterapia, o trabalho de educação ambiental, intervenções sociais em bairros carentes e o combate ao tráfico de animais. 

“Meu propósito se tornou transformar vidas para criar um mundo melhor. O Zoo Foz tem quatro pilares: amor, cuidado, educação e respeito. Com base neles, nós promovemos quatro ações. A primeira é a zooterapia, em que o animal ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor das pessoas com deficiência. A segunda é um trabalho de educação ambiental com crianças, porque eu acredito que educar é preservar. Hoje boa parte da população brasileira vive em grandes centros urbanos. A gente se preocupa com a Amazônia, com os oceanos, mas a natureza também está no passarinho que procura comida e água no nosso quintal. A nossa terceira ação são intervenções sociais, para ajudar comunidades carentes. E a quarta é o combate ao tráfico de animais.”

Para ele, um mundo melhor é possível quando o amor existe, e para ensinar esse conceito tão belo e genuíno de nossa espécie, não só podemos como devemos contar com a ajuda de outras espécies também, que tanto nos ensinam sobre tolerância, diversidade e cuidado. 

“A criança nasce sem a palavra preconceito e, com os animais, ela aprende a ter respeito e limite. Aprende também o conceito de finitude. É um casamento que não tem como dar errado. (...) A socialização com os animais é mais do que uma atividade de lazer. Ela também tem um forte poder educacional, que melhora o desenvolvimento sensorial, social e psicológico da pessoa. E ensina o verdadeiro significado da palavra AMOR. Com os animais, nós mostramos que o respeito e o cuidado com o planeta começam por nós mesmos. O resultado são seres mais sociáveis e amorosos, tudo que a Terra mais precisa.”

O relato completo dessa história emocionante você confere apertando o play no Podcast Plenae, disponível no site e na sua plataforma de streaming. 

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