Coloque em prática

Como manter um novo hábito mesmo sem se sentir motivado?

Nesse início de ano, te ajudaremos a encontrar uma rotina que funcione para que você consiga manter um novo hábito mesmo sem muita motivação.

12 de Janeiro de 2022


O ano novo, para muitas pessoas, é mais que apenas uma data comemorativa, mas também um ritual de passagem. O encerramento de um ciclo para início de outro. No começo de janeiro, os desejos de paz, saúde, prosperidade, entre tantos outros, são levados com seriedade. Quem nunca correu para se matricular na academia nos primeiros dias do ano?


O problema é que também é muito normal esse entusiasmo ir enfraquecendo pouco a pouco com o passar dos meses. Na luta para criar bons hábitos, a motivação é uma das maiores vilãs, como apontamos neste artigo. Em meio à correria do dia a dia, pode parecer impossível ter a força de vontade necessária para manter o foco no objetivo inicial. A busca por uma vida mais saudável e/ou prazerosa geralmente é algo de longo prazo e tendemos sempre a querer a gratificação aqui e agora. Como, então, encarar (e até mesmo enganar) nossa mente para manter essa gana de ser alguém melhor?


Os caminhos físicos


A nível cerebral, o sistema de recompensa é o principal responsável pela motivação, como explica o jornal G1. Quando uma atividade é prazerosa, gratificante, interessante, memorável ou recompensadora de qualquer forma, liberamos um hormônio chamado dopamina, que controla tais sensações. Mas, nem sempre encontraremos o prazer imediato no início de um novo hábito ou hobby. Temos que “enganar” o cérebro até que a dopamina venha naturalmente. 


Assim, ter expectativas realistas acerca do que se quer é importante. Geralmente, não é possível fazer grandes mudanças do dia para a noite e ter uma ideia mais concreta do tempo que as coisas levam ajuda a afugentar a decepção e, consequentemente, o desânimo.


Começar pelo simples também ajuda. Pensar grande demais assim no começo pode ser intimidador. O famoso humorista Jerry Seinfeld compartilhou seu método de produtividade: ele marcava com um X vermelho em um calendário todos os dias em que escrevia piadas novas para apresentar. Dessa forma, o lembrete visual jogava na cara dele quando ele “quebrava a corrente” de marcações, ou seja, não conseguia manter a ideia que se propôs de fazer ao menos um pouco por dia.


O uso de calendários, alarmes, relógios e despertadores por si só já pode ser uma maneira de lembrete e incentivo - como nos relembra o portal Thrive Global. Em meio a tantos pepinos do cotidiano, é normal que algo ainda não fixado como um hábito se perca e seja esquecido. 


Terceirizar aos nossos cérebros de bolso (os celulares) a tarefa de lembrar pode parecer burocrático e dar ares de obrigação, mas na verdade é uma maneira de remover esse detalhe trivial e, portanto, facilitar. Se o horário escolhido para o novo hobby ou prática for sempre o mesmo, isso também pode ajudar a criar uma rotina até que as descargas de dopamina ocorram e nos banhe com a sensação de dever cumprido.


Apetrechos eletrônicos, porém, podem ser vilões na hora de manter a concentração. Depois do alarme soar, pode ser importante deixá-los de lado por um tempo. Sabemos como dar uma breve checada nos e-mails e redes sociais pode acabar se tornando uma bola de neve que consome horas e horas do dia, e se tornar até o doomscrolling que te contamos aqui, então é bom não dar sopa pro azar e fugir das tentações.


Hábitos bons X ruins


Por falar em tentações, cortar um hábito ruim pode ser tão difícil quanto iniciar um bom. Vícios como o cigarro e o álcool são atalhos para a produção de dopamina apesar dos malefícios a longo prazo. Afinal, se não fosse prazeroso, não existiriam pessoas viciadas. Pode ser difícil encontrar, também, a motivação para eliminar ou ao menos reduzir uma prática que não faz bem. 


A metodologia para achá-la é mais ou menos a mesma: um dia de cada vez, sem tentar dar passos maiores que a própria perna. Tornar um vício mais inacessível, desinteressante ou insatisfatório pode ser uma maneira de se distanciar dele. Lembra do nosso Plenae (a)prova dos hábitos? As dicas seguem valendo!


É essa preocupação com o longo prazo que nos leva a buscar novos e melhores hábitos. Mas sabemos que a motivação inicial não se mantém. Para perseverar, não tem segredo. Uma aproximação diária, rotineira e focada vai, muitas vezes, ser uma importante aliada nessa procura por uma vida mais saudável, tranquila e prazerosa. 


Não adianta tentar correr uma maratona se não se consegue caminhar por 100 metros. A mudança ocorre de maneira lenta e gradual, facilitando um pouquinho a cada dia que passa, até que o longo prazo deixa de ser algo tão longínquo assim e, por mais que não dê a impressão de que algo está de fato diferente, os benefícios à saúde, mente e humor servirão como prova contundente de que, sim, é possível sair da inércia. Só é preciso respirar fundo e começar.

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Coloque em prática

Cinco exercícios para evitar uma morte precoce

Atividades que ajudam a reduzir a pressão arterial, o colesterol e o risco de doenças cardíacas

28 de Novembro de 2019


Corrida
Uma pesquisa científica publicada recentemente pelo periódico British Journal of Sports Medicine descobriu que a corrida pode reduzir o risco de morte prematura, independentemente de quanto tempo ou a que velocidade você corra. Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de avaliar dados de 14 estudos realizados com 230.000 pessoas durante um período entre 5,5 e 35 anos. Segundo os autores, qualquer quantidade de corrida, mesmo que apenas uma vez por semana, é melhor do que nenhuma corrida.

Natação
Segundo um estudo de 2017 com mais de 80.000 pessoas, nadadores têm um risco 28% menor de morrer prematuramente e 41% inferior de sofrer acidente vascular cerebral ou doença cardíaca. A pesquisa também revelou que a natação é um exercício econômico, seguro e viável para todas as idades. O esporte ajuda os mais velhos a ficarem mental e fisicamente em forma e pode auxiliar crianças a desenvolver habilidades físicas, cognitivas e sociais.

Tênis
Cientistas descobriram que sessões regulares de tênis e badminton reduzem o risco de morte em qualquer idade em 47%. O estudo, publicado pela revista British Journal of Sports Medicine , reuniu dados de mais de 80.000 adultos a partir de 30 anos, por meio de pesquisas realizadas entre 1994 e 2008.

Ioga
Além de melhorar a força, a respiração e a flexibilidade, a ioga reduz fatores de risco para doenças cardíacas, como alto índice de massa corporal, colesterol e pressão arterial. Um estudo do American College of Cardiology descobriu que as pessoas que combinam prática de ioga com exercícios aeróbicos, como correr ou nadar, apresentam níveis de IMC, colesterol e pressão arterial menores do que aqueles que fazem apenas um desses exercícios.

Breve passeio
Inúmeros estudos sugeriram que ficar sentado por muito tempo pode ser um fator de risco para morte precoce. Uma pesquisa publicada pelo British Journal of Sports Medicine descobriu que atividades de baixo nível, como caminhar por apenas 10 a 59 minutos por semana, podem reduzir o risco de morte por qualquer causa em 18%.

Fonte: Gregory Robinson, para The Guardian
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo original aqui.

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