Coloque em prática
Dormiu mal na noite passada? Temos algumas dicas que podem te ajudar a ter um dia seguinte melhor!
22 de Janeiro de 2022
Sabemos o quanto o sono é importante para a manutenção de nossa vida. Em uma pesquisa rápida pelo nosso portal, encontramos diversas matérias que abordam o tema: como ele afeta nossas emoções, qual é a quantidade que realmente precisamos, seus benefícios para o tratamento da ansiedade, como combater a insônia, dentre tantas outras.
Mas também sabemos que nem sempre é possível ter a noite perfeita de sono. E infelizmente, o dia seguinte pode ser bastante desconfortável se você não tiver dormido as horas suficientes. Para combater esse mal, a comunidade da Thrive Global separou algumas dicas pessoais que os ajudam em dias assim. Confira algumas:
Faça uma meditação de 10 minutos
Uma meditação rápida, até mesmo com auxílio de aplicativos, pode te reorganizar mentalmente. E ela pode ser feita no horário que funciona melhor pra você: alguns preferem fazer logo ao acordar, outros preferem fazer de tarde para dar um novo fôlego, e há quem prefira encarar o dia todo para fazer somente antes de dormir e, assim, aumentar as chances de ter uma noite melhor.
“Me certifico de focar em um método de respiração redefinido ao longo do dia. Você começa exalando, fingindo que está soprando uma vela, e então inala duas vezes. Você faz esse conjunto três vezes e sentirá o reset que ele dá ao seu cérebro cansado. Costumo fazer esse conjunto de manhã e depois novamente à tarde!” conta Beth Benatti Kennedy, treinadora de liderança em Beverly Hills.
Faça um treino ao ar livre
Respirar o ar puro e, se possível, colocar os pés na grama, pode ser revigorante e energizante em qualquer situação - não só após uma noite ruim. Mas, especialmente nestes dias onde nossa energia parece estar mais baixa, a natureza pode ser sua grande aliada. E não é preciso subir uma colina e frequentar montanhas. Um parque próximo à sua casa pode funcionar.
“Depois de uma noite ruim de sono, saio da cama, tomo banho, visto minhas roupas de ginástica e saio pela porta para caminhar, correr ou andar de bicicleta. Apenas respirar o ar fresco da manhã e aproveitar o ritmo de exercício do meu corpo ajuda a me acordar. (...) Meus pensamentos se voltam para o clima do dia, as nuvens e o céu em movimento, as árvores e a natureza”, conta Jill Shanks BSN MCEd, escritora e pesquisadora canadense.
Se mantenha hidratado
Aqui, novamente, é uma dica que vale sempre. Mas especialmente em dias de pouco descanso, o seu corpo precisará de energias. E, para que ele funcione corretamente, a ingestão de uma boa quantidade de líquidos é fundamental. Além disso, quando o corpo está hidratado, o volume de sangue aumenta e melhora a circulação, diminui a retenção de sódio e aumenta a retenção de nutrientes.
“Minha irmã tem mestrado em biologia e diz que a água é a resposta para quase todas as doenças físicas, seja cansaço, dores de cabeça ou problemas de digestão”, conta Courtney Daniels, cineasta em Los Angeles.
Se dê um descanso a mais
Essa pode parecer óbvia, mas é absolutamente necessária. Se você tiver algo marcado já ao acordar e não puder estender o alarme, tente estender o horário de almoço ou fazer pausas maiores para o café. O seu corpo, por não ter descansado o necessário, não estará operando em sua perfeita capacidade. Logo, parar para respirar por 20 minutos vai fazer uma diferença maior do que parece.
“Aprendi que, se estou cansado demais para seguir em frente, é melhor usar meu tempo deitada por 30 minutos, dando ao meu cérebro e meu corpo a chance de descansar, em vez de tentar forçar” diz Alyssa McDowell, redatora de saúde e bem-estar em Sioux Falls.
Recite uma citação que te energiza
O poder de uma frase motivacional é tão grande que, no Instagram do Plenae, você encontra várias ao longo do mês! E dizê-las a si mesmo, todo dia, como um mantra, pode te dar um gás que estava escondido por aí! “Tenho um cartão colado na porta do armário perto da máquina de café que lista minhas três afirmações diárias. Na verdade, muitas vezes não presto atenção à carta quando estou no ritmo, mas depois de um sono inquieto, recito-a enquanto o café está pingando para obter um impulso de energia” revela Donna Peters, coach executiva e corpo docente de MBA em Atlanta.
Outras dicas que ainda podem ser úteis:
Tomar um banho quente. Ao contrário do que se pensa, o banho gelado pode até te ajudar a acordar, mas não irá ajudar no relaxamento de uma musculatura que está cansada depois de uma má noite de sono.
Alongamento! Que, como já te explicamos neste artigo, é o segredo para combater diferentes males, dentre eles, a baixa disposição.
Dar risada com amigos, afinal, rir é um remédio potente como te contamos por aqui, e a liberação de hormônios que ele causa pode te dar mais energia.
Tirar a manhã de folga, se for possível. E, se não for, tentar metalizar o poder da mente sobre o corpo e, assim, ganhar uns respiros extras.
Qual é a sua dica infalível para combater uma má noite de sono? Comente abaixo ou use nossa página no Instagram!
Coloque em prática
Conversamos com especialistas para entender melhor como se dá o processo de aprender e o que é possível fazer para melhorá-lo.
17 de Novembro de 2021
Aprender, essa atividade da aquisição do conhecimento, pode ser bastante desafiador para pessoas com transtornos específicos, como é o caso de quem possui TDAH, assunto brilhantemente desmembrado em uma série para o Fantástico, guiada pelo Dr. Dráuzio Varella.
Mas não é preciso ir muito longe. Com tantos estímulos externos, como as telas, a rapidez das rotinas e das informações, e até fatores ambientais específicos como privação de sono, alto índice de estresse e outras questões emocionais, podem afetar o cérebro de modo que aprender torna-se tarefa dificílima.
“Falar sobre aprendizagem é falar do cérebro humano, um órgão que se adapta de acordo com os estímulos que nós oferecemos a ele ao longo de nossa vida”, inicia André Buric, especialista em neurociência comportamental e fundador do BrainPower - a Academia Cerebral.
“Não é um processo simples e que depende de apenas um fator. Aprender um novo esporte é um tipo de aprendizado e estimula áreas cerebrais diferentes de aprender um novo idioma, por exemplo. Para o cérebro tudo isso é aprendizagem, porém cada tipo de estímulo irá acioná-lo de uma forma diferente”, explica.
Ele ainda reforça a importância de distinguirmos aprendizagem de memorização: o primeiro ocorre devido aos estímulos que nós oferecemos ao nosso cérebro que, por sua vez, modifica sua estrutura graças à neuroplasticidade, de modo que ele passa a processar as informações de uma forma diferente. "Por isso, a aprendizagem do ponto de vista da neurociência nada mais é do que o seu cérebro se adaptando internamente, adaptando as redes e conexões neurais, frente aos estímulos que ele recebe”, pontua.
Já a memorização se refere ao processo de armazenar informações relevantes, seja para a nossa sobrevivência, ou mesmo relevantes para as atividades que nós desempenhamos no dia a dia. E como podemos tornar evidente para o nosso cérebro que algo é relevante? “Algumas maneiras. O assunto ou informação pode te atrair, e isso aumenta a sua chance de armazenar. Ou então você pode precisar desta informação para algum momento ou evento importante, o que torna a informação igualmente importante”, diz.
A repetição é uma destas formas, pois ao repetir algo todos os dias, seu cérebro entenderá que precisa aprender aquilo. Conectar uma nova informação com outras mais antigas que já habitam sua memória ajuda a fortalecer por meio da associação. Aqui nesta matéria explicamos ainda algumas outras dicas práticas, que posteriormente tornou-se um post no nosso Instagram.
Caminhos para melhoria
Quando se pensa em melhoria da aprendizagem, diversos cursos já vêm a mente da maioria das pessoas, focados em mentorias e performances. Mas há fatores externos que devem ser levados em consideração antes de se jogar em uma sala de aula, ambiente que pode, aliás, oferecer gatilhos para pessoas com dificuldades em aprender.
“Primeiro, há uma parte estrutural que é essencial, mas que em geral as pessoas sequer consideram: sua qualidade de vida como um todo. Um indivíduo que dorme pouco, se alimenta mal, não faz exercícios físicos, vive estressado e emocionalmente abalado, naturalmente tem uma chance drasticamente menor de aprender novos assuntos”, explica André.
Em segundo lugar, para ele, é importante permitir uma qualidade de exposição do cérebro com o assunto a ser aprendido. A chance de nos lembrarmos de um assunto que olhamos brevemente, há muito tempo, é bastante inferior quando comparada com uma informação que é constantemente revisitada.
“Muitas vezes vemos estudantes ‘batendo o olho’ na matéria da prova na véspera. Isso pode até ativar a memória de curto prazo, mas por conta da baixa qualidade de exposição do cérebro com o assunto, dificilmente este estudante lembrará do que ele leu alguns dias ou meses adiante”, diz.
Portanto, interagir com esse conteúdo é também tarefa fundamental, seja relendo, seja pesquisando outras fontes, de repente conectando com outros assuntos já anteriormente aprendidos, ensinando outras pessoas. “Ou seja, quanto mais frequência e qualidade de contato com a informação, melhor e mais sólido será seu processo de aprendizagem”, diz André.
Ainda sobre a importância da exposição ao cérebro, vale lembrar que escrever à mão é também uma forma de “desenhar”, e ativa uma cadeia importante de neurônios, como explica esse artigo. Em uma única atividade, você trabalha sua coordenação motora, o pensamento acelerado e a geração de ideias, ajuda na memorização e se quebra, aprende (ou relembra) melhor a grafia das palavras sem o corretor automático.
“Algo importantíssimo para o seu cérebro, é permitir pausas para que você consiga consolidar o aprendizado. Identificar o tempo que você já começou a não aproveitar mais o que está sendo estudado, e forçar uma pausa é essencial. Tanto para você se revigorar para voltar com mais energia, como para o cérebro consolidar o que foi absorvido”, complementa o especialista.
Por fim, não estude por estudar. Lembre-se que, nessa vida, é preciso ter propósito. “Ache sempre um motivo claro por trás de tudo que você busca aprender. Pode ser um motivador interno, como paixão pelo próprio assunto a ser estudado. Ou mesmo um motivo externo, não relacionado ao que está sendo aprendido. O importante é ter um porquê”, conclui.
Como anda sua relação com os estudos nestes últimos tempos? Já te contamos aqui que estudar pode te levar longe! Portanto, mantenha-se em movimento: nunca pare de se interessar por diferentes temas e ir atrás de cada um deles!
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