Para Inspirar

O que é a idade biológica e como cuidar da sua?

Qual é a diferença da nossa idade cronológica para nossa idade biológica e por que isso importa? Te contamos sobre o tema e como cuidar de si neste artigo!

1 de Novembro de 2023


A idade é só um número, é o que dizem por aí. E isso não é só uma frase clichê motivacional: a idade cronológica, apesar de ser muito importante para traçar alguns parâmetros sociais – como as leis, por exemplo -, pode ser muito diferente da nossa idade biológica. E essa segunda é quem verdadeiramente importa.

Ainda está confuso? Vamos te explicar a diferença entre cada uma e como cuidar do que realmente importa!

Assoprar as velinhas: a idade cronológica

O título é autoexplicativo: assopramos a vela no nosso aniversário que marca um número exato. Esse número é a nossa idade cronológica, ou seja, aquela que conta o passar do tempo desde o momento que nascemos – sem contar os meses que estivemos gestando dentro da barriga, é claro.

Essa é a idade mais conhecida, celebrada anualmente e que pode trazer até uma certa angústia para alguns com o passar do tempo. Marcos como os trinta anos, os cinquenta e até os cem são sim importantes e merecem ser celebrados e, por que não, levantar questões importantes, nos levar a refletir e fazer um balanço da vida.

Essa idade também serve para que certos parâmetros sejam criados. A maioridade penal, por exemplo, ou a própria maioridade por si só, que define quem pode consumir bebidas alcoólicas ou dirigir. Votar também é definido por lei, assim como uma idade máxima que uma criança pode estar fora da escola e a idade mínima que um adulto pode ter para enfim parar de trabalhar.

Além disso, essas classificações etárias estão presentes na medicina, que define alguns parâmetros importantes baseando-se nesse número, e na cultura, com as famosas classificações etárias. A idade cronológica, por fim, também atravessa nossas relações: o quão mais novo ou o quão mais velho é considerado ok para eu me relacionar?

Mas, apesar de ser evidentemente um mecanismo importante que rege a nossa sociedade, a idade cronológica não pode nos criar amarras desnecessárias. Se sentir velho para realizar um sonho, para começar uma nova empreitada ou se sentir incapaz de qualquer forma é o que não pode acontecer.

É aí que entramos no conceito de “idade subjetiva”, também autoexplicativo. Você pode até apresentar um determinado número no RG, mas não se sente pertencente ao que a sociedade espera de uma pessoa naquela faixa etária. E aí, não se trata de algum atraso cognitivo ou até uma Síndrome de Peter Pan, mas sim, um estado de espírito jovial, ou ao menos mais jovem do que se esperava.

Por fim, há a idade biológica, que é como o seu corpo se encontra. E é sobre ela que falaremos a seguir!

A idade biológica é o corpo falando

A longevidade não é termo novo nem aqui no Plenae e nem na medicina como um todo. Com o advento das vacinas, maiores condições de higiene, maior acesso a alimentos e queda na mortalidade infantil, começamos a chegar cada vez mais longe. Hoje em dia, não é incomum ter alguém na família com mais de 80 anos e os centenários estão por aí, não mais só concentrados nas chamadas blue zones, quete contamos aqui.

Com estas transformações, o conceito de idade passa a ser revisado, com o progressivo abandono da simples idade cronológica, para a agregação da moderna concepção de idade biológica,
como explica esseartigo científico. Trata-se de um marcador científico que vai indicar como está a o seu estado de saúde geral e o envelhecimento do seu corpo.

Para chegar nesse número, fatores como a sua genética, seus hábitos, o estado de suas células e tecidos, entre outros – tudo isso será levado em consideração. Ela também pode ser chamada de idade fisiológica e será cravada com o auxílio de alguns testes médicos que podem ser feitos em casa ou no laboratório e que vão ter o DNA como um dos focos. Lembra até mesmo os testes para saber sua árvore genealógica
quete contamos neste artigo.

Apesar de a genética exercer um papel importante nesse resultado, há outros fatores que interferem também. E é neles que vamos focar para que você, que nos lê e busca melhorar o seu resultado, possa encontrar atalhos.

Como melhorar a minha idade biológica

O ideal, para começar, é ter sempre uma idade biológica abaixo da sua idade cronológica ou ao menos igual. Isso indica que seu corpo está mais jovem ou está seguindo um curso natural e esperado. Uma idade biológica maior do que a sua idade cronológica é um indicativo problemático de que seu corpo está envelhecendo em uma velocidade rápida.

Você que busca melhorar esse índice, deve focar principalmente em seus hábitos. São eles:

- Torne os exercícios físicos parte do seu dia a dia, como uma medicação. É importante a musculação para fortalecer seus músculos, mas incluir uma prática lúdica pode ser interessante também para a saúde mental e para suas relações.

- Em uma sociedade moderna, é impossível evitar 100% do estresse. Mas deve-se tentar evitá-lo o máximo que puder ou então torná-lo seu aliado,
comote explicamos aqui. Isso porque o estresse é um dos principais fatores para o desgaste do seu DNA.

- O hábito de fumar é nocivo como um todo para a sua vida – até mesmo financeiramente falando -, mas ele é principalmente ruim para o envelhecimento das suas células e tecidos, indicadores importantes para a idade biológica.

- O sono, como já te contamos aqui algumas vezes, é importantíssimo não só para a sua produtividade no dia posterior, mas para a regeneração das suas células. Ter noites de sono de baixa qualidade com frequência contribui – e muito! – para o seu envelhecimento.

- Níveis ruins de hidratação também são maléficos para sua regeneração celular e hidratação dos seus tecidos.

- Por fim, de olho na sua dieta! Seguir uma cartilha mediterrânea,
comoa que te contamos por aqui, pode ser interessante pois já indica os alimentos que te farão bem. Mas não é uma regra: basta evitar alimentos gordurosos em excesso ou ultraprocessados e estar de olho nas suas fibras e alimentos reguladores já é um bom começo!

Pronto, agora você já conhece a diferença entre as idades e sabe os caminhos que deve tomar para melhorar os seus indicativos. Aqui no Plenae, ainda tecontamos sobre a Medicina do Amanhã, que traz boas dicas, e a fórmula MAP, criada pelo mesmo médico e que pode te oferecer caminhos importantes.

Os "novos velhos", como te contamos aqui neste Tema da Vez, já é uma realidade! O futuro, afinal, já chegou, mas como viver nele só dependerá de suas próprias escolhas!

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Por que somos mais felizes no verão?

A chamada psicologia ambiental tem algumas hipóteses

2 de Fevereiro de 2023


Conhecida como a estação da alegria e dos sorrisos, o verão costuma trazer mais disposição, arrastar as pessoas para fora de casa e ocupar as ruas de sua cidade. Mesmo os amantes do inverno devem admitir: no verão, sobretudo em um país tropical como o nosso, as ruas parecem ganhar mais cores e sabores.

Isso não é um mero achismo, mas sim, uma conclusão científica. A chamada Psicologia Ambiental tem algumas hipóteses para explicar o porquê disso tudo. Entenda um pouco mais sobre ela a seguir!

Psicologia ambiental

A Psicologia Ambiental surgiu após a Segunda Guerra Mundial, junto com a reconstrução das cidades, como explica este artigo. Dentro de seu campo de estudos, aspectos como espaço pessoal, territorialidade, privacidade e superlotação são levados em consideração.  Biologia, sociologia e antropologia se entrelaçam com as linhas, assim como a arquitetura. Quase como a Biofilia, que te contamos um pouco neste artigo. Em resumo, essa é uma área da psicologia que nos enxerga como seres do mundo e como esse mundo que nos cerca nos afeta também.

Se antes, quando surgiu, seu foco primário era na arquitetura, hoje os psicólogos ambientais querem entender qual é o nosso comportamento nesse meio ambiente.  A atenção desses profissionais é focada em compreender o que leva nós, seres humanos, a nos comportar de determinadas formas, em determinados lugares e em determinadas situações. 

“A simples presença de um indivíduo num quarto que antes estava vazio já modifica o ambiente. Esses são apenas alguns simples exemplos de como o homem pode modificar o ambiente para que suas necessidades sejam atendidas”, explica Rosane Gabriele C. de Melo, no artigo anteriormente mencionado.

O verão está na área!

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a Psicologia Ambiental, deve estar se perguntando: o que o verão tem a ver com isso? Tudo! Ou pelo menos, bastante coisa. O verão nada mais é do que uma estação do ano em que as temperaturas estão mais elevadas.

Essas temperaturas fazem parte do meio ambiente, esse entorno que nos cerca e onde estamos inseridos. Portanto, é de se esperar que ele nos afete em algum nível, já que há tarefas e particularidades específicas dessa estação. “Gostamos mais do verão porque grande parte da evolução do nosso cérebro ocorreu em locais quentes”, afirma a neurocientista, arquiteta e engenheira Claudia Feitosa-Santana, pós-doutora em Neurociência pela Universidade de Chicago, nos EUA, à Revista Gama.

Essa afirmação também se relaciona diretamente com a psicologia, que é afinal a área que se debruça sobre nossas mentes. Somos programados para resgatar sensações boas e que nos tragam segurança, sejam elas de uma memória recente ou até relacionadas a uma ancestralidade distante - como é esse caso.

Além disso, nesses três meses saímos mais à rua, planejamos nossas férias para estar ainda mais em contato com a natureza - como numa praia, por exemplo, que é um local que nos traz imensos benefícios. Tudo isso representa mensagem positiva ao nosso cérebro. 

Nessa estação, estamos mais despidos e despudorados, no sentido literal de ambas as palavras. Essa maior exposição da pele à luz solar - com a devida proteção, é claro - é também fonte dessa alegria. A luz do sol pode melhorar nosso humor, diminuir a pressão arterial, fortalecer nossos ossos, músculos e até mesmo nosso sistema imunológico - basta uma breve exposição para colher todos estes benefícios, como explica este artigo.

Isso acontece porque a radiação do astro Rei ajuda na liberação de alguns hormônios importantes para a nossa sensação de bem-estar, como é o caso da serotonina. Além de sintetizar esse hormônio, a luz irradiada do sol também é a única capaz de converter a vitamina D que ingerimos nos alimentos. Sem essa luz, ela não é convertida, mesmo que ingerida.

Esses três gloriosos meses ainda servem de estímulo para mais exercícios físicos, seja por estar em ambientes naturais com mais disposição para caminhar, seja por ser no começo do ano, época em que as pessoas estão com novas metas - e a mais clássica, como sabemos, é começar academia. 

E nem precisamos falar os múltiplos benefícios que as atividades físicas podem trazer, certo? Falamos desse tema excessivamente aqui no Plenae, assim como também já trouxemos algumas vezes para você os benefícios do contato com a natureza. 

O simples fato de contemplar o azul do oceano já funciona como um calmante natural dos poderosos e há até mesmo um evento anual e mundial dedicado só a esse tema. Por fim, o último benefício é o aumento da libído sexual, que fica em alta nos dias quentes! Mais uma notícia boa para o seu corpo e, porque não, para seu relacionamento.

A depressão sazonal

Tudo isso que mencionamos é tão intenso que o contrário também é verdadeiro. Há um tipo de depressão conhecida como depressão sazonal e que se dá em estações opostas ao verão. Pessoas que moram em países muito frios, por exemplo, são mais propensas a ter esse distúrbio, porque são privadas desse sol por muito tempo.

Seus sintomas são bem semelhantes aos de uma depressão comum - tristeza, apatia, perda do apetite, redução da libido, cansaço excessivo, entre outros. A diferença é que esses sintomas mencionados aparecem justamente nessa época em que o sol custa a aparecer, e caso isso seja observado como um padrão, pode ser classificado como depressão sazonal.  As possíveis e principais causas do surgimento do transtorno afetivo sazonal, como explica este artigo, estão relacionadas à diminuição de substâncias do corpo ligadas ao humor e ao sono, como a serotonina, que mencionamos um outro hormônio importante: a melatonina.

“Os primeiros raios solares da manhã ativam a produção de cortisol, o hormônio que nos desperta e traz energia; com o anoitecer, o cortisol cai e é liberada a melatonina, que vai criar as condições ideais para o sono. Esse equilíbrio afeta a produção de outros hormônios, favorece o combate aos radicais livres e a regeneração dos tecidos, impacta o humor e a saúde”, explica o psicólogo Armando Ribeiro à Gama. 

Te contamos neste post a importância da exposição à luz solar quando acordamos. Mas para além de uma bagunçada na dinâmica hormonal, há também uma redução na produção da vitamina D, e em sua ausência, uma das várias complicações possíveis é justamente o aumento das chances de ter uma depressão, além de um aumento no sono e na sensação de cansaço excessivo. 

Psicoterapia, nesse caso, é o caminho mais indicado, mas medicamentos podem entrar em ação em casos mais severos, além de terapias que utilizam luz - a fototerapia. Mas em casos mais leves e sem progressão, a simples ordem natural das estações pode dar conta de resolver esse problema com a chegada de outros climas. 

Esteja atento aos problemas de saúde comuns no verão que te contamos aqui, esteja de olho nas dicas para viajar de forma responsável com o planeta que também já te demos e não esqueça, de forma alguma, o protetor solar em casa! Sua pele agradece. Agora é só se jogar na estação mais solar do ano!

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