Parada obrigatória

Autoconhecimento: você está comprometido com essa jornada?

O que foi falado no Plenae em março

29 de Março de 2022


Março passou e levou com ele o verão e muitas boas histórias. É tempo de outono e de renovação, sem nunca abrir mão de bons conteúdos e comprometimento com a nossa jornada pessoal de autoconhecimento. Como o Plenae contribuiu para tudo isso nesse mês? Te contamos!

Seguimos com a sétima temporada do Podcast Plenae e, inspirados pela história de amor e devoção de Eduardo Foz e seus animais, fomos investigar quais são os aprendizados que a natureza nos traz. Meio ambiente, aliás, é assunto recorrente por aqui, pois acreditamos demais no poder que ele exerce sobre nós.

A quarta participante do Podcast Plenae foi Maha Mamo, representando o pilar Contexto. Você já se imaginou em uma situação na qual você não possui documentos e, portanto, é invisível diante dos olhos da justiça? Foi o que a ativista passou por décadas de sua vida, até vir ao Brasil e ser enfim reconhecida como ex-apátrida, tendo agora uma nação para chamar de sua. 

 
Isso aguçou uma velha pergunta, tão velha quanto a história da civilização: o que é liberdade, afinal? Para a filosofia, há uma resposta, para a religião, outra. Para a sociologia e para a constituição, há maneiras distintas de responder essa pergunta, e para cada um de nós, cabe uma interpretação pessoal. Venha conferir algumas respostas que chegamos no nosso artigo.

Caminho para o fim da temporada, nos emocionamos com o relato da jornalista Barbara Gancia, hoje ex-alcoólatra e vencedora dessa batalha tão árdua contra o próprio corpo e seus vícios. Se hoje ela representa o pilar Relações, isso é porque sua família e sua rede de apoio foram fundamentais para que ela conseguisse ultrapassar essa jornada e viver hoje a sua melhor fase.

É difícil achar quem não goste de um bom drink. O álcool é substância legalizada no país e, mais do que isso, incentivada socialmente em grande parte dos ambientes. Mas o que ele causa dentro do nosso corpo? Explicamos os caminhos que ele toma dentro de nós a partir do primeiro gole e quais são os malefícios a longo prazo.
Encerramos essa temporada do Podcast Plenae com o pilar espírito sendo lindamente representado pela administradora Deborah Telesio. Em uma viagem de férias aparentemente normal para Indonésia, ela acabou vivenciando a experiência mais desafiadora e transformadora de sua vida: estar no mar no momento do tsunami, em 2004.

Para enfrentar essa gigantesca onda e todos os eventos que sucederam a tragédia, ela, que é judia, pôde contar com a ajuda fundamental de um grupo de árabes, provando que a força do bem ultrapassa qualquer barreira religiosa. Além disso, ela relembra momentos sobrenaturais nos quais ela teve a certeza de ter sido amparada por forças sagradas. 

Se a força da fé é tamanha, qual é o seu papel na manutenção de um trauma? Contamos para você nesse artigo, que retoma os movimentos da espiritualidade em nosso cérebro e como isso pode nos ampara sobretudo em uma situação de estresse pós-traumático - que também te contamos como ele funciona!

 

Perto de terminar março, contamos para você as novas formas de ser saudável, com direito a entrevista com as fundadoras da Simply Well, uma empresa que está de olho nessas tendências. Por fim, te demos dicas valiosas de como manter o seu ambiente organizado e, assim, reduzir o seu estresse e melhorar sua qualidade de vida.

Abril está para começar, com a certeza de que será mais uma oportunidade para repensar nossos hábitos e ir em busca de nossas melhores versões. Você está preparado? Conte com os nossos conteúdos para tornar esse mergulho ainda mais suave. Nos vemos em breve!

Matérias que você não pode deixar de conferir
Como a meditação altera o formato do cérebro?
Desmistificando conceitos: o que é a Síndrome de Domingo
Como manter um novo hábito mesmo sem se sentir motivado?
Como a primeira infância reverbera no adulto?

Nossa frase do mês para você refletir

E ai, gostou da nossa news? Tem alguma sugestão de melhoria?
Conta pra gente no news@plenae.com 

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#PlenaeApresenta: Ruth Manus e os amores maternos possíveis

O Plenae Apresenta a história da escritora Ruth Manus, que experimentou o amor de madrasta antes do amor de mãe

5 de Agosto de 2024



No segundo episódio da décima sexta temporada do Podcast Plenae, conhecemos a história da advogada Ruth Manus e sua enteada, Francisca. Representando o pilar Relações, navegamos pelos mares complexos e bonitos de uma família e suas várias maneiras de se manifestar. Afinal, não há e nunca houve um único modelo tradicional de sermos parentes.

“Ser madrasta nunca esteve nos meus planos. Só que a vida é assim mesmo, cheia de curvas que nos levam a lugares inesperados. E uma dessas curvas me levou até a Francisca. Eu tinha 25 anos quando a conheci. Ela tinha 3. O nosso encontro foi em Lisboa, onde ela mora e para onde eu me mudei quando me casei com o pai dela”, relembra a escritora.

“Eu me preparei para o primeiro encontro com a Francisca. Eu lembro que fui fazer compras com umas amigas e falei: ‘Quero parecer o avesso da madrasta que os contos de fadas fazem o desfavor de construir’. Eu me vesti de cor-de-rosa. Na minha bolsa, tinha bala de ursinho e Kinder Ovo, como se fossem meus. Eu criei um personagem para que ela me visse como alguém próxima, agradável e confiável”.

Mas, esse contato inicial não foi um mar de rosas. A então criança era desconfiada, intensa e seletiva – características que hoje Ruth enxerga como suas principais virtudes, mas que dificultaram esse momento que era inédito para ambas: ninguém ali nunca havia sido nem madrasta, nem enteada.

Ao longo de sete anos, as duas construíram uma relação tão sólida que não ousou acabar com o divórcio de Ruth e o pai de Francisca. Isso se deve ao amor genuíno que ambas sentiram e quiseram alimentar, e não por uma espécie de heroísmo que a escritora rejeita.

“Quando eu conto para as pessoas que eu converso com a Francisca todos os dias e vejo ela nas férias, só faltam estender um tapete vermelho para mim. Do tipo: “Ai, que pessoa incrível!”. Isso me incomoda demais! Eu sou adulta. Eu fiquei sete anos na vida dela. Seria uma surpresa se eu tivesse abandonado emocionalmente essa criança. Eu não mereço palmas porque eu permaneci. A gente precisa problematizar o abandono, e não aplaudir quem faz o mínimo”, pontua.

Em seu retorno para o Brasil, Ruth já via com mais clareza aquilo que almejava para o seu futuro. Queria se casar, queria ter filhos e, quando conheceu Agustin, seu atual marido, não pestanejou ao dizer suas vontades. O que ela não esperava era ser madrasta novamente, dessa vez de Caetano.

O encontro de ambos se deu de forma mais tranquila, porque dessa vez, não era inédito para as duas partes e vinha com muito mais conhecimento de causa. “Foi mais suave também a minha relação com a mãe do meu enteado. Eu mudei muito nos últimos anos estudando o feminismo. Quando eu conheci a Francisca, eu caí um pouco na cilada da competição, de querer ser mais legal que a mãe dela. Depois do divórcio, a mãe da Francisca virou minha amigona. Hoje, eu quero que o Caetano tenha a melhor mãe possível e quero a melhor madrasta possível”, diz.

Depois de todas essas experiências como madrasta, veio então a maternidade que ela tanto almejou, mas que também foi recheada de descobertas. “Ser mãe me fez entender quem quer ter 11 filhos. Mas me fez entender também quem não quer ter nenhum. Eu acho que eu nunca vou ser a mãe que vai ficar evangelizando mulheres para ter filhos, porque a minha vida hoje é muito legal. Mas a minha vida sem filho era muito legal também. Era muito bom ser a única protagonista da vida. Mas é muito bom dividir esse protagonismo com alguém, tudo tem dois lados”, pontua.

Para ela, sua família não é apenas ela, seu filho biológico e seu marido. O conceito familiar de Ruth é muito mais complexo, profundo e, por que não, bonito. “A minha família hoje eu considero que são dois filhos que não são meus, de dois homens diferentes, que têm suas mães, o meu marido e o meu filho biológico. Os meus momentos mais felizes são com eles. Às vezes só eu e o Joca. Às vezes eu e ele, o Agustin e o Caetano. Às vezes com a Francisca. São os momentos que mais me enchem os olhos. São níveis de alegria que eu não conhecia”, conclui.

O resto da história você descobre ouvindo o segundo episódio completo da décima sexta temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se!

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