Coloque em prática

Como manter um hábito saudável em uma rotina acelerada?

Novas tendências sugerem caminhos práticos e rápidos para fazer com que você consiga manter um hábito saudável mesmo em uma rotina acelerada

29 de Março de 2022


Um dos principais objetivos do Plenae é gerar gatilhos que te façam repensar os seus hábitos. Acreditamos que são eles os responsáveis por nos proporcionar uma vida saudável - ou não - e com qualidade. Mas, justamente por ser um hábito, é difícil adquirir um novo ou deixar ir embora um ruim.


Logo no começo do ano, te contamos como manter um novo hábito mesmo sem se sentir tão motivado. Treinar o seu cérebro e visualizar a recompensa, por exemplo, são atalhos importantíssimos nessa jornada que pode ser mais árdua para uns do que para outros.


Também dedicamos um Plenae (a)prova inteiro pensando nesse movimento. Guiados pelo livro “Hábitos Atômicos”, de James Clear, testamos o método proposto no best-seller de eliminar um hábito ruim para assumir um bom, com base em 4 passos simples e possíveis de serem aplicados em nosso dia a dia. 


Pequenos passos, grandes mudanças


Há todo um mercado empenhado em seu bem-estar: o mercado wellness. Mas, antes de falarmos em produtos - que são sim, muito benéficos -, é preciso dar um passo atrás e pensar em pequenas mudanças possíveis de serem realizadas ainda hoje. 


Como os três passos para tornar a meditação uma prática diária, que te contamos aqui, ou os exercícios que cabem na sua rotina que trouxemos aqui. Terapia, corrida, ócio criativo, um pouco de silêncio, mais contato com a natureza, solidificar suas relações, buscar se alongar e respirar melhor, rir mais e até aplicativos que podem te ajudar com a sua mente: tudo isso é válido, muitos são gratuitos e importantes para trazer qualidade e saúde. 


Para além de pequenos passos, há outros ainda mais elaborados, com chancelas médicas por trás. Como é o caso da fórmula MAP, que te contamos neste artigo, com a consultoria do criador dela, o neurologista Pedro Scherbatsky. Focando em se movimentar, se alimentar bem e cuidar do seu pensamento pode parecer um passo a passo manjado, mas acredite: é muito efetivo. 


O portal Push ainda separou outros 10 pequenos hábitos que podem otimizar a sua rotina e não te tomam tanto esforço, tempo ou dinheiro. A mudança está no ar e se tornou tendência do novo século. Justamente por isso, tornou-se também uma opção de produto. 


Novas tendências, novos produtos


Os smartwatches não são exatamente novos, mas têm se aprimorado a cada dia que passa. Capazes não só de medir os seus parâmetros como também de enviar um relatório completo com as suas informações analisadas, eles são uma ótima pedida para quem quer analisar a eficácia de suas mudanças de hábito na palma da mão. 


Travesseiros aromáticos que liberam fragrâncias poderosas para embalar o seu sono também têm atraído olhares curiosos. O mercado do sono, aliás, é basicamente uma fonte infinita de ideias: anéis inteligentes e até mesmo colchões que também analisam seus parâmetros e possuem tecnologias e anatômicas específicas já estão por aí, nas lojas mais próximas à você. 


A natureza encapsulada é uma das grandes promessas do futuro. Se os remédios fitoterápicos e os óleos essenciais já são queridinhos há anos, é hora de explorar ainda mais as possibilidades do mercado, trazendo o canabidiol, por exemplo, para dentro dos frascos, de forma controlada e científica. 


E a alimentação, é claro, não poderia ficar de fora. Foi-se o tempo de que comidas congeladas fossem sinônimo de não-saudável. Hoje temos opções completamente à base de plantas, que buscam trazer fórmulas cada vez mais limpas e benéficas. Há também um mercado de shots, tendência dos EUA, chegando em terras tupiniquins com força.


É o caso da Simply Well, empresa que possui várias frentes focadas em bem-estar, como cursos e parcerias com marcas de aromaterapia. Mas uma de suas principais vertentes é a venda de shots, ou seja, fórmulas em pó muito práticas, que o consumidor dissolve em água e consegue em alguns goles manter o hábito saudável.  


“A gente não prega que o nosso consumidor troque o suco verde, por exemplo, feito fresquinho, pelo nosso produto. Só que a gente entende que manter essa rotina de fazer a compra dos seus ingredientes toda semana, bater em um liquidificador, depois lavar esse utensílio, é algo que muitas vezes você não consegue fazer ser duradouro. Então a gente lança esses produtos justamente para conseguir facilitar a vida das pessoas e ajudar que elas não larguem esse hábito”, explica Mariana Tassi Ferraz, co-founder da Simply Well.


A empresa, que nasceu antes da pandemia, tinha um propósito diferente, focado em viagens. Mas, com a chegada do vírus, elas partiram para o plano B, entendendo também que viajar é uma experiência que pode ser diferente para cada um, e que era preciso encontrar um caminho que levasse a palavra da qualidade de vida para todos de uma forma simples e unificada. 


“Nós visamos descomplicar e simplificar o bem-estar na vida das pessoas. A gente quer, através dos nossos conteúdos e dos nossos produtos, que ele esteja presente na rotina de todos de forma simples e que os fatores tempo e trabalho nunca sejam um problema”, diz ela. 


Saúde mental nunca esteve tão em pauta e, com o avanço dessas discussões e os tabus em torno do tema caindo por terra, já se sabe que ela é responsável por garantir também a nossa saúde física. É preciso que mente e corpo estejam equilibrados, e o mercado está de olho nesse movimento.


“Nós víamos o mercado caminhando muito pra questão da imunidade, as pessoas olhando mais pra dentro e entendendo que a saúde é sim um ato muito importante, que demanda intenção. E não só a saúde física e química, mas também a saúde mental”, relembra. 


Hoje, a marca que se autodenomina como nativa digital, completa um ano de vida. Nesses aprendizados, as fundadoras entenderam que apesar das distâncias impostas pela pandemia, o consumidor quer estar próximo. Por isso, decidiram não só vender online, mas também disponibilizar o produto em pontos de venda estratégicos, que tivessem sinergia com o seu público, composto majoritariamente por mulheres da classe A - e atraindo cada vez mais olhares da classe B e C.


Seus shots, um que simula um suco verde e o outro composto de substâncias para te ajudar com o seu sono (olha ele entrando em pauta mais uma vez!), são formulados com a ajuda de nutricionistas, engenheiros de alimentos e farmacêuticos. Todos eles buscam enaltecer substâncias naturais, que estimulam o bom funcionamento orgânico do corpo e que sejam conhecidas do público, disponíveis no Brasil. 


“Nós percebemos que as pessoas querem estar mais próximas da mudança de hábitos, mas muitas vezes não sabem nem por onde começar. Foi nessa busca que acabamos esbarrando na questão do autoconhecimento. Por não se conhecerem e por medo de falharem, elas não se permitem testar novas coisas. Mas toda construção leva-se muito tempo. (...) Esse é um tema que transcende gênero, idade e classe social”, conclui a empreendedora. 


Essa é, por fim, a palavra chave: construção. Há uma infinidade de caminhos para se ter bons hábitos e encaixá-los na sua rotina. Mas é preciso intenção, afinal, essa é uma jornada construída, e ninguém pode fazê-la por você. Que tal começar ainda hoje a mudança que você quer ver amanhã? 

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Coloque em prática

Como ser mais inclusivo no meu dia a dia?

Pequenas atitudes cotidianas podem trazer ganhos reais para as pessoas com deficiência e para a sociedade como um todo

10 de Março de 2023


No primeiro episódio da décima temporada do Podcast Plenae, conhecemos a história de Carola Videira, mãe de João, um menino com uma síndrome rara, chamada Pelizaeus-Merzbacher like, proveniente de uma alteração no DNA. O diagnóstico, que chegou anos depois de seu nascimento, veio em um momento onde sua mãe buscava engravidar de novo. 

Mas mesmo sem o nome científico, Carola já lidava com a deficiência de seu filho no dia a dia há anos, e foi aprendendo na prática a driblar os desafios do dia a dia que se impunham. Mesmo após a triste partida precoce de seu filho, ela seguiu ajudando outras pessoas a enfrentarem esses mesmos desafios com mais leveza, por meio de sua ONG Turma do Jiló.

Os caminhos da lei

Aprovada em 2015, a Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Esse estatuto tem como objetivo tratar diversos aspectos relacionados à inclusão das pessoas com deficiência. Em seu capítulo IV, a lei aborda especificamente o acesso à Educação e traz avanços importantes.

A proibição da cobrança pelas escolas de valores adicionais pela implementação de recursos de acessibilidade, por exemplo, foi um dos avanços que essa lei trouxe. O texto diz ainda que o sistema educacional deve ser inclusivo em todos os níveis. 

Mas ela não cita explicitamente que a matrícula de alunos com deficiência deva se dar na rede regular em vez de escolas especiais, o que é um ponto de controvérsias, como traz este artigo. Isso tem tornado o debate sobre inclusão das crianças com eficiência ainda mais acalorado nos últimos tempos. 

Atualmente, como segue explicando o artigo, o Ministério da Educação colocou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), que é de 2008, em nova análise. Porém, para alguns educadores, a nova redação voltaria a estimular a volta da separação das pessoas com deficiência, indo na contramão da perspectiva social que busca eliminar barreiras e promover mais acessibilidade e não separação dos alunos.

O caminho a ser percorrido até que a sociedade esteja verdadeiramente preparada para lidar com as diferenças, tanto no âmbito educacional quanto social, parece ser um pouco longo. E é por essas e outras que se faz tão importante as atitudes individuais, ou seja, como você pode fazer a diferença no dia a dia.

Inclusão na prática

Te contamos nesse artigo um pouco mais sobre capacitismo, que é o preconceito contra pessoas com algum tipo de deficiência. Ele pode morar nos atos mais simples, falas que até então não tínhamos nos dado conta de que eram problemáticas. 

Portanto, a dica número um para ser mais inclusivo nos seus dias é, acima de tudo, não ser capacitista. Busque encarar aquele outro ser humano como isso mesmo: um ser humano. Isso inclui não duvidar das suas capacidades, mas também não usá-lo como fonte constante de inspiração - até porque, isso pode se tornar uma pressão para uma pessoa que só quer seguir a sua vida normalmente. 

Mas há ainda outros caminhos possíveis:

  • Busque conhecimento! Há muitas e muitas deficiências e, justamente por isso, não caia em fake news. Te contamos por aqui, por exemplo, alguns mitos e verdades sobre a surdez, mas isso vale para outros casos também.


  • Se você estiver a frente de um veículo de comunicação ou alguma apresentação artística, busque torná-la inclusiva com intérpretes de libras, legendando vídeos, descrevendo as imagens e assim por diante. 


  • Apoie projetos e ONGs que buscam trazer mais dignidade ou acesso a essas pessoas. A ONG Serendipidade, por exemplo, é uma iniciativa de uma pessoa muito especial que já passou aqui pelo Podcast Plenae: Henry Zylberstajn, pai de Pepo, que tem Síndrome de Down. Há também o Instituto Rodrigo Mendes, outro participante do Podcast Plenae que fez do seu propósito de vida ajudar outras pessoas com as mesmas limitações que as suas.


  • E, indo pela mesma linha, busque consumir conteúdo de pessoas com deficiência. Lembre-se que essa deficiência não os define, são só parte de sua vida, mas há todo um conglomerado de coisas que eles também fazem. A Pequena Lo, por exemplo, já esteve aqui pelo nosso Podcast falando sobre humor e comédia.


  • Se você tem a possibilidade de contratar alguém onde você trabalha, que tal contratar um PCD? Mas não se esqueça de checar se a sua organização está pronta para recebê-lo e, caso não esteja, talvez seja a hora de rever essas questões organizacionais. Isso pode ir desde promover atividades de sensibilização e treinamento nos setores, até modificar os acessos físicos e locomoção dentro da empresa.


  • Vote em pessoas com deficiência. O seu voto é importantíssimo dentro de um modelo democrático para colocar mais PCDs no ambiente onde justamente os seus direitos estarão sendo debatidos. E não há ninguém melhor do que eles para estarem ali, guiando essas mudanças tão necessárias.


  • Se você tem filhos, não basta somente conversar para promover a conscientização. É preciso expor os seus pequenos a exemplos positivos. Você pode levá-lo em organizações sociais, assistir filmes onde PCDs estejam protagonizando papéis de prestígio, incentivar amizade com outras crianças que possam ter deficiência e muito mais.


Pronto! Agora você já tem alguns caminhos possíveis para fazer da inclusão não uma exceção, mas uma regra em sua vida. Lembre-se que somos responsáveis pelo todo que nos cerca, e que a mudança que queremos ver no mundo muitas vezes está em nossas mãos. Ser diferente é normal!

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