Coloque em prática
Veja o que passou por aqui em 2022 no pilar Mente e como aplicar essas dicas em 2023!
3 de Janeiro de 2023
Se o nosso corpo é nosso veículo e nossa morada, a mente é o que rege toda essa orquestra. E justamente por seu valor e importância, seus mecanismos são complexos na mesma medida que são sutis. São várias as camadas para manter uma mente sã, mas separamos alguns caminhos possíveis nesse último ano para te ajudar nessa jornada!
Metas
1- Busque atalhos! Para isso, te trouxemos alguns “comos” que podem te ajudar. São eles: como manter um novo hábito mesmo sem se sentir motivado, como ser mais resiliente, como envelhecer mas mantendo a sua mente ativa, como encontrar felicidade no seu dia a dia e como curar e entender o ciúmes.
2- Olhar para o outro é olhar para si mesmo. Aprender a ler a emoção do outro, por exemplo, pode ser importante para ler a sua própria. Por isso, é importante também evitar a solidão, afinal, ela inibe essa troca e traz malefícios para o cérebro. É preciso ainda trazer os jovens para a discussão tão importante que é a saúde mental - e, porque não, os esportistas, afinal, esse é um tema que afeta a todos.
3- Coloque em prática pequenos passos, eles têm muito valor quando se olha para o todo. Ser grato já é um bom começo, pensar positivo para atrair o que se quer, ir à praia e receber os benefícios do mar e outros pequenos rituais para se manter recarregado no dia a dia. Há ainda três dicas de ouro para se aproximar ainda mais da tão desejada felicidade e cinco passos para priorizar o seu bem-estar em um novo emprego.
4- Vá além das medicações e acredite no que é subjetivo. A religião, por exemplo, pode ser um bom caminho para superar traumas, e a meditação é uma prática tão potente que altera até mesmo o formato do seu cérebro. Até mesmo fazer um mapa do nascimento pode ser positivo para sua jornada de autoconhecimento. Por fim, aprenda qual é o tempo exato para se começar uma terapia.
5- Desmistifique conceitos! Estude e vá além para entender aquilo que pode parecer confuso. Por aqui, fomos desmistificar o que é o autismo, o que é a síndrome do pânico ou a síndrome do domingo, o que é a depressão pós-parto, o que são as doenças psicossomáticas e qual a relação dos nossos sentimentos com a nossa pele e o que é a neuroplasticidade.
Esteja atento às suas emoções nesse novo ciclo e acredite na importância que é mantê-las em equilíbrio. Você verá os benefícios no resto da sua vida!
Coloque em prática
O exercício que parece simples pode se provar não ser tão fácil quanto parece, mas muito revelador
25 de Março de 2019
O exercício parece simples: sente-se no chão e fique de pé sem a ajuda das mãos ou dos joelhos. Experimente, no entanto, e você pode descobrir que não é tão fácil quanto parece.
De acordo com o médico Claudio Gil Araújo, esse exercício pode prever a mortalidade em pessoas de meia-idade e idosos. Pesquisador de medicina esportiva, Araújo aplicou o exercício em um
estudo
publicado em 2012 no periódico
European Journal of Cardiovascular Prevention
em 2012. De tempos em tempos, ele ressurge nos meios de comunicação, causando incômodo em quem não consegue sair do chão. Será que essa preocupação é justificada?
O exercício
O teste requer que você se abaixe no chão, cruzando as pernas, sem se apoiar com as mãos, joelhos, braços ou lateral das pernas. Se você conseguir se levantar, novamente sem a ajuda dessas partes do corpo, você marcou 10 (cinco pontos por sentar, cinco pontos por ficar de pé).
Você perde um ponto toda vez que se sustenta em uma articulação proibida.
Os pesquisadores testaram 2.002 adultos de 51 a 80 anos e os acompanharam por, em média, 6.3 anos. Durante a pesquisa, 159 pessoas morreram, das quais somente duas obtiveram nota 10 no teste. Os voluntários que tiraram de 0 a 3 pontos demonstraram um risco de morte cinco ou seis vezes maior do que aqueles que tiraram de 8 a 10 pontos.
“É bem sabido que a aptidão aeróbica está fortemente relacionada à sobrevivência, mas nosso estudo também mostra que a manutenção de altos níveis de flexibilidade corporal, força muscular, relação peso-potência e coordenação não é boa apenas para a realização de atividades diárias, mas tem uma influência favorável na expectativa de vida ”, disse Araújo em um comunicado de imprensa de 2012.
E se você não conseguir?
Felizmente, outras variáveis se aplicam à nossa saúde (e à nossa longevidade), além de aquela aplicada no teste. É importante lembrar que os resultados do estudo são mais relevantes para quem tem mais de 51 anos, como os participantes da pesquisa.
O exercício serve para rastrear a perda de músculo de um indivíduo no processo de envelhecimento, conhecido como sarcopenia, disse Greg Hartley, professor assistente da Universidade de Miami.
Esse declínio leva a outros problemas de mobilidade, o que diminui a qualidade de vida.
"Fraqueza, força, massa muscular, desempenho físico - todas essas coisas estão ligadas à mortalidade, mas eu não faria uma relação de causa e efeito", disse Hartley. "Por exemplo, se alguém tiver um joelho muito ruim e não puder fazer o teste, isso não significa que ela morrerá em breve."
Barbara Resnick, professora e coordenadora de gerontologia da Universidade de Maryland, concorda. "[Uma pontuação alta] é um sinal de que, nesse momento, você está em boa condição física em termos de força muscular, mas não acredito que seja um indicador de longevidade", afirmou.
“Existe um componente genético. Algumas pessoas são apenas mais fortes fisiologicamente e mais coordenadas do que outras.”
Se você está preocupado por não conseguir sentar-se e levantar-se sem ajuda, a boa notícia é que você pode trabalhar nisso e provavelmente vai melhorar com o tempo.
Fonte: Erin Strout
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo
aqui